Folheto - A Lei de Deus

A Lei de Deus
Dez ordenanças, dez regras resumidas, compre- ensíveis, carregando em si autoridade divina, abrangem os deveres do homem para com Deus e o seu próximo. Sua base está construída no amor. “Ele respondeu: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo.’” (Lucas 10:27; ver Deu- teronômio 6:4 e 5; Levítico 19:18). Nos Dez Man- damentos, o princípio do amor é apresentado com detalhes e adaptado às condições e circunstâncias da existência humana (ver Êxodo 20:3-17).
1º mandamento: “Não terás outros deuses além de Mim.”
Jeová, o Ser eterno, não criado, originador e sus- tentador de tudo, é o único a ter direito à adoração máxima por parte do homem. É proibido ao ser humano dar a outra pessoa ou coisa o lugar mais importante em adoração ou serviço. Qualquer pes- soa, influência ou objeto que leve a diminuir nosso amor a Deus ou prejudique nossa devoção total a Jesus é considerado como se fosse outro deus, um concorrente do Senhor.
2º mandamento: “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa [...].”
O segundo mandamento proíbe a adoração a ima- gens, mesmo no culto ao verdadeiro Deus. Muitas
nações pagãs acreditavam que as imagens eram representações da divindade. Mas Deus declarou que tal culto é pecado. Tentar representar o Eterno por objetos feitos pelo homem, tais como figuras de animais ou de humanos, leva a uma diminuição do respeito devido a Deus, bem como à deterioração da religiosidade humana.
3º mandamento: “Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o Seu nome em vão.”
Este mandamento proíbe não só juramentos falsos e comuns, mas também o uso descuidado, banal e desrespeitoso do nome de Deus, sem levar em conta sua grandiosa significação. Seu nome é desonrado quando o pronunciamos desnecessária e repetidamente em conversas vulgares e comuns. “Santo e temível é o Seu nome!” (Ver Salmos 111:9). O nome de Deus deve ser pronunciado e falado com reverência e solenidade.
4º mandamento: “Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que mora- rem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou.”
O sábado não é apresentado como um novo estatu- to, pois foi estabelecido na criação do mundo. Deve ser praticado e obedecido em memória da obra do Criador. Indica Deus como originador dos céus e da Terra, e O distingue de todos os falsos deuses. Todos os que guardam o sétimo dia dão a entender que são adoradores de Jeová. Enquanto houver alguém na Terra para servir a Deus, o sábado será um sinal de obediência e submissão do homem a Ele. Dos dez, o quarto mandamento é o único em que ve- mos o nome e o título do Autor da Lei. Como prova da autenticidade e validade dos Dez Mandamentos, este mandamento traz o carimbo de Deus.
5º mandamento: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá.”
Os pais têm direito a amor e respeito dos filhos numa medida que não pode ser dada a nenhuma outra pessoa. Deus entregou aos pais a responsa-bilidade pela vida das crianças confiadas aos seus cuidados. Durante os primeiros anos, os pais serão vistos por elas como se estivessem no lugar de Deus. Aquele que despreza a legítima autoridade dos pais rejeita a autoridade de Deus. Este manda- mento exige não só que os filhos deem respeito, sejam obedientes e fiéis aos pais, mas que lhes proporcionem amor e ternura, aliviandoas preocupações e os deveres deles. Na velhice, os filhos
devem servir-lhes de amparo e consolo.
6º mandamento: “Não matarás.”
Em maior ou menor grau, as seguintes situações indicam violação e desobediência ao sexto mandamento: atos de injustiça que reduzem a expectativa de vida; espírito de ódio e vingança; dar lugar a atitudes que nos façam ofender ou desejar mal a alguém, pois “quem odeia seu irmão é assassino” (1 João 3:15); ceder à fraqueza dos vícios (drogas, álcool, fumo etc.), das paixões e da gula, por um lado, ou privar desnecessariamente o corpo de alimento, líquidos ou ar; trabalhar ou se exercitar excessivamente a ponto de prejudicar a saúde.
7º mandamento: “Não adulterarás.”
O sétimo mandamento proíbe não só atos de impureza moral, mas pensamentos e desejos sexuais impróprios, ou qualquer ato que os desperte de forma errada. A pureza é exigida não só no comportamento externo, mas nas intenções e nos pensamentos íntimos. Cristo, ao ensinar os deveres exigidos pela Lei de Deus em seu grande alcance, declarou ser pecado tanto o pensamento impuro, cobiçoso, quanto o ato sexual impróprio (Mateus 5:28).
8º mandamento: “Não furtarás.”
Pecados públicos e particulares são incluídos nesta proibição. Ela condena o sequestro, o uso de trabalho escravo e a guerra de conquista. Proíbe furto e roubo. Exige honestidade impecável nos mínimos de- talhes dos negócios. Não permite o engano no comércio, e requer o pagamento de débitos e de salários justos. Toda tentativa de obter vantagem por ignorância, fraqueza ou infelicidade de outra pessoa é registrada como fraude nos livros do Céu.
9º mandamento: “Não darás falso testemunho contra o teu próximo.”
Este mandamento inclui todo falar falso sobre qualquer assunto, toda tentativa ou intenção de enganar o semelhante (o que constitui falsida- de). Por um movimento de olhos, um aceno, uma expressão facial, transmite-se conduta falsa tão eficazmente quanto por palavras. Todo exagero intencional, toda sugestão ou insinuação calcula- da a transmitir impressão errônea ou despropor- cionada, mesmo a declaração de fatos que iluda, é falsidade. O nono preceito proíbe qualquer es- forço de prejudicar a reputação das pessoas por difamação ou fofoca, calúnia e intriga.
10º mandamento: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próxi- mo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.”
Este mandamento atinge a própria razão de todos os pecados, proibindo o desejo egoísta. Aquele que se nega a aceitar, ceder e transigir com o dese- jo pecaminoso daquilo que pertence a outra pes- soa não será culpado de um ato mau para com o semelhante.
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