Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29).
[...] Deus havia escolhido Israel. Ele o chamara para preservar entre os homens o conhecimento de Sua Lei, e dos símbolos e profecias que apontavam ao Salvador. Desejava que fossem como uma fonte de salvação para o mundo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 27.
Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 537-542 (capítulo 52: “As festas anuais”).
DOMINGO, 6 DE OUTUBRO - 1. O CORDEIRO DE DEUS SIMBOLIZADO
1A) No plano concedido pelo Senhor aos hebreus, o que deveria ser feito diariamente para expiar o pecado? Êxodo 29:38-41.
Ex 29:38-41 — Isto é o que oferecerás sobre o altar continuamente: dois cordeiros de um ano, a cada dia. 39 Oferecerás um cordeiro pela manhã, e o outro cordeiro à tarde. 40 Oferecerás com um cordeiro a décima parte de um efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido; e, como libação, a quarta parte de um him de vinho. 41 Apresentarás uma oferta de cereais com o cordeiro da tarde, como fizeste com a oferta da manhã, conforme a sua oferta de libação, como aroma suave; é oferta queimada ao Senhor.
O culto diário consistia na oferta queimada [holocausto] da manhã e da tarde, na oferta de incenso no altar de ouro e nas ofertas especiais pelos pecados individuais. [...]
A cada manhã e tarde, um cordeiro de um ano era queimado sobre o altar, com sua oferta de manjares adequada, simbolizando assim a consagração diária da nação a Jeová, e sua constante dependência do sangue expiatório de Cristo. Deus havia expressamente ordenado que toda oferta apresentada ao serviço do santuário fosse “sem defeito” (Êxodo 12:5). Os sacerdotes deviam examinar todos os animais levados para sacrifício e rejeitar todo aquele em que se descobrisse um defeito. Somente uma oferta “sem defeito” poderia ser um símbolo da perfeita pureza dAquele que Se ofereceria como “um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1:19). — Patriarcas e profetas, pp. 352 e 353.
A grande lição embutida no sacrifício de cada vítima ensanguentada, impressa em cada cerimônia [...] era que, somente através do sangue de Cristo é que se alcança o perdão dos pecados. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 913.
SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO - 2. SANTO AO SENHOR
2A) Como o sábado do sétimo dia é diferente das convocações anuais que simbolizavam o plano divino de libertação do pecado? Levítico 23:1-3, 37 e 38; Colossenses 2:16 e 17; Êxodo 20:8-11.
Lv 23:1-3, 37 e 38 — Depois disso, o Senhor falou a Moisés: 2 Fala aos israelitas: Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como assembleias santas: 3 Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma assembleia santa; não fareis nenhum trabalho; é sábado do Senhor em todas as vossas habitações. [...] 37 Essas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como assembleias santas, para apresentar ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio; 38 além dos sábados do Senhor, e das vossas dádivas, de todos os vossos votos, e além de todas as ofertas voluntárias que apresentardes ao Senhor.
Cl 2:16 e 17 — Assim, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, 17 os quais são sombras das coisas que haveriam de vir; mas a realidade é Cristo.
Êx 20:8-11 — Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. 10 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou. (Almeida, Revista e Corrigida.)
2B) Que miraculosa experiência estabeleceu um contraste entre os hebreus e o antigo Egito, uma nação rebelde que desafiadoramente havia rejeitado a Deus? Êxodo 12:3-13.
Ex 12:3-13 — Dizei a toda a comunidade de Israel: No décimo dia deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, conforme a família dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas, se a família for pequena demais para um cordeiro, deverá comê-lo com o vizinho mais próximo de sua casa, conforme o número de pessoas. Calculareis o cordeiro conforme a porção adequada para cada um. 5 O animal será um macho de um ano, sem defeito. Podereis tomar um cordeiro ou um cabrito. 6 E o guardareis até o décimo quarto dia deste mês. Então, reunida, toda a comunidade de Israel o matará ao entardecer. 7 Depois, pegarão um pouco do sangue e colocarão nos batentes e na viga da porta, nas casas em que tomarem refeição. 8 E, naquela noite, comerão a carne assada no fogo, com pães sem fermento; sim, a comerão com ervas amargas. 9 Não o comereis cru, nem cozido em água, mas assado no fogo, junto com a cabeça, as pernas e as vísceras. 10 Não deverá sobrar nada para a manhã seguinte. O que sobrar até de manhã deverá ser queimado no fogo. 11 E vós o comereis assim: com vossos cintos na cintura, vossos sapatos nos pés e vosso cajado na mão; e o comereis às pressas. Esta é a Páscoa do Senhor. 12 Porque naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei de morte todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. 13 Mas o sangue servirá de sinal nas casas em que estiverdes. Se Eu vir o sangue, passarei adiante, e não haverá praga entre vós para vos destruir, quando Eu ferir a terra do Egito.
Exigia-se uma obra dos filhos de Israel, que eles deviam realizar por si mesmos, com o objetivo de prová-los, e para demonstrar por meio de suas obras a fé na grande libertação que Deus estava providenciando a eles. Para escapar do grande juízo que o Senhor traria aos egípcios, o sinal de sangue devia ficar visível em seus lares. E foi exigido que se afastassem, com seus filhos, dos egípcios, e se reunissem em suas próprias casas; porque se algum dos israelitas fosse encontrado no lar dos egípcios, seria atingido pela mão do anjo destruidor. [...] Quando o anjo destruidor foi, à meia-noite, matar o primogênito de homens e animais, ele passou sobre suas casas, e nenhum dos hebreus que tinha marcado o umbral de sua porta com sangue foi morto. — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 200.
2C) Como esse evento deveria se tornar um memorial? Êxodo 12:14; Levítico 23:5.
Ex 12:14 — E este dia será um memorial. Vós o celebrareis como uma festa ao Senhor e como estatuto perpétuo através de todas as vossas gerações.
Lv 23:5 — No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor.
No décimo quarto dia do mês, à tarde, celebrava-se a Páscoa, quando suas cerimônias solenes e impressionantes comemoravam o livramento do cativeiro do Egito, e apontavam ao futuro sacrifício que libertaria da escravidão do pecado. — Patriarcas e profetas, p. 539.
2D) O que ocorria logo após a Páscoa? Êxodo 12:15-20; Levítico 23:6-8.
Ex 12:15-20 — Comereis pães sem fermento durante sete dias. Logo no primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois quem comer pão fermentado, entre o primeiro e o sétimo dia, será exterminado de Israel. 16 No primeiro e no sétimo dia haverá uma santa convocação. Nesses dias, não se fará nenhum trabalho, a não ser a preparação da comida de cada um. Podereis fazer apenas isso. 17 Portanto, celebrareis a festa dos pães sem fermento, porque nesse mesmo dia tirei vossos agrupamentos da terra do Egito. Por isso, guardareis este dia através de todas as vossas gerações como estatuto perpétuo. 18 Comereis pães sem fermento desde o entardecer do dia catorze do primeiro mês até o entardecer do dia vinte e um. 19 Não haja fermento algum nas vossas casas durante sete dias, pois quem comer pão fermentado será exterminado da comunidade de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra. 20 Não comereis nada fermentado; em todas as vossas habitações comereis pães sem fermento.
Lv 23:6-8 — E no dia quinze desse mês é a festa dos pães sem fermento do Senhor; sete dias comereis pães sem fermento. 7 No primeiro dia da festa, tereis uma assembleia santa; não fareis trabalho algum. 8 Apresentareis oferta queimada ao Senhor por sete dias. No sétimo dia, haverá assembleia santa; não fareis trabalho algum.
TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO - 3. PROVEDOR DE COLHEITA — E ESPERANÇA
3A) Que oferta a Deus O reconhecia como Provedor divino de todo alimento? Êxodo 23:19 (primeira parte); Levítico 23:9-14.
Ex 23:19 [p. p.] — Levarás à casa do Senhor teu Deus o melhor dos primeiros frutos [primícias] da tua terra. [...]
Lv 23:9-14 — Disse o Senhor a Moisés: 10 Diga o seguinte aos israelitas: Quando vocês entrarem na terra que lhes dou e fizerem colheita, tragam ao sacerdote um feixe do primeiro cereal que colherem. 11 O sacerdote moverá ritualmente o feixe perante o Senhor para que seja aceito em favor de vocês; ele o moverá no dia seguinte ao sábado. 12 No dia em que moverem o feixe, vocês oferecerão em holocausto ao Senhor um cordeiro de um ano de idade e sem defeito. 13 Apresentem também uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo, oferta ao Senhor preparada no fogo, de aroma agradável, e uma oferta derramada de um litro de vinho. 14 Vocês não poderão comer pão algum, nem cereal tostado, nem cereal novo, até o dia em que trouxerem essa oferta ao Deus de vocês. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações, onde quer que morarem. (Nova Versão Internacional.)
No segundo dia da festa, os primeiros frutos da safra do ano eram apresentados a Deus. A cevada era o primeiro cereal a produzir colheita na Palestina e, na abertura da festa, estava começando a amadurecer. Um feixe desses grãos era movido pelo sacerdote diante do altar de Deus, como um reconhecimento de que todas as coisas vêm dEle. Somente depois desse ritual a colheita poderia ser realizada. — Patriarcas e profetas, p. 539.
3B) O que era celebrado no quinquagésimo dia após a oferta de primícias? Levítico 23:15-22.
Lv 23:15-22 — A partir do dia seguinte ao sábado, o dia em que vocês trarão o feixe da oferta ritualmente movida, contem sete semanas completas. 16 Contem cinquenta dias, até um dia depois do sétimo sábado, e então apresentem uma oferta de cereal novo ao Senhor. 17 Onde quer que morarem, tragam de casa dois pães feitos com dois jarros da melhor farinha, cozidos com fermento, como oferta movida dos primeiros frutos ao Senhor. 18 Junto com os pães apresentem sete cordeiros, cada um com um ano de idade e sem defeito, um novilho e dois carneiros. Eles serão holocausto ao Senhor, juntamente com as suas ofertas de cereal e ofertas derramadas; é oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor. 19 Depois, sacrifiquem um bode como oferta pelo pecado e dois cordeiros, cada um com um ano de idade, como oferta de comunhão. 20 O sacerdote moverá os dois cordeiros perante o Senhor como gesto ritual de apresentação, juntamente com o pão dos primeiros frutos. São uma oferta sagrada ao Senhor que pertencem ao sacerdote. 21 Naquele mesmo dia vocês proclamarão uma reunião sagrada e não realizarão trabalho algum. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações, onde quer que vocês morarem. 22 Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até às extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas da sua colheita. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. (Nova Versão Internacional.)
Cinquenta dias a contar da oferta de primícias, vinha o Pentecostes, também conhecido como a Festa da Colheita e a Festa das Semanas. A fim de expressar gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados com fermento eram apresentados diante de Deus. O Pentecostes ocupava apenas um dia, que era dedicado ao serviço religioso. — Ibidem, p. 540.
3C) Qual festa, antecedida pela solene festividade introdutória das trombetas, trazia esperança ao povo de que seus pecados seriam esquecidos? Levítico 23:23-32.
Lv 23:23-32 — O Senhor disse a Moisés: 24 Fala aos israelitas: No primeiro dia do sétimo mês, haverá descanso solene, um memorial com som de trombetas para uma assembleia santa. 25 Não fareis trabalho algum e apresentareis oferta queimada ao Senhor. 26 O Senhor disse a Moisés: 27 O décimo dia desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis assembleia santa; então vos humilhareis e apresentareis uma oferta queimada ao Senhor. 28 Nesse dia não fareis trabalho algum, porque é o dia da expiação, o dia de fazer expiação por vós diante do Senhor vosso Deus. 29 Todo aquele que não se humilhar nesse dia será eliminado do seu povo. 30 Todo aquele que fizer algum trabalho nesse dia, Eu o destruirei do meio do seu povo. 31 Não fareis trabalho algum nesse dia. Isso será um estatuto perpétuo através das vossas gerações, em todas as vossas habitações. 32 Será um sábado de descanso para vós, e vos humilhareis. Guardareis o vosso sábado desde o entardecer do nono dia do mês até a tarde seguinte.
Apenas uma vez por ano o sumo sacerdote poderia entrar no lugar santíssimo, e somente após o preparo mais solene e cuidadoso. Nenhum olho mortal, exceto o do sumo sacerdote, podia contemplar a sagrada grandeza daquele compartimento, porque era o lugar especial de habitação da glória visível de Deus. O sumo sacerdote sempre entrava tremente, enquanto o povo esperava o retorno dele com solene silêncio. O mais fervoroso desejo do povo era que Deus os abençoasse. Se ele permanecesse mais tempo do que o habitual no lugar santíssimo, o povo ficava muitas vezes aterrorizado, temendo que seus pecados ou algum pecado do próprio sacerdote tivessem levado a glória do Senhor a fulminá-lo. Mas quando ouviam o tilintar dos sinos presos às vestes dele, ficavam grandemente aliviados. Então ele saía e abençoava o povo. — História da redenção, pp. 155 e 156.
QUARTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO - 4. A FESTA DOS TABERNÁCULOS
4A) O que acontecia durante a festa de encerramento do ano judaico, e por que era uma ocasião tão alegre? Levítico 23:33-36, 39-43.
Lv 23:33-36, 39-43 — O Senhor disse a Moisés: 34 Fala aos israelitas: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos do Senhor, durante sete dias. 35 No primeiro dia, haverá assembleia santa; não fareis nenhum trabalho. 36 Apresentareis ofertas queimadas ao Senhor por sete dias. No oitavo dia, tereis assembleia santa e apresentareis oferta queimada ao Senhor. Será uma assembleia solene; não fareis trabalho algum. [...] 39 Desde o dia quinze do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a festa do Senhor durante sete dias. No primeiro e no oitavo dia, haverá descanso solene. 40 No primeiro dia, pegareis frutos de árvores ornamentais, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros dos ribeiros, e vos alegrareis diante do Senhor vosso Deus durante sete dias. 41 Tereis de celebrá-la todo ano como festa do Senhor, no sétimo mês, durante sete dias. Este é um estatuto perpétuo através das vossas gerações. 42 Durante sete dias habitareis em tendas feitas de ramos. Todos os naturais de Israel habitarão em tendas de ramos, 43 para que as vossas gerações saibam que Eu fiz os israelitas habitarem em tendas feitas de ramos quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.
A Festa dos Tabernáculos era celebrada em comemoração à época em que os hebreus moravam em tendas, durante sua permanência no deserto. Durante essa grande festa, o povo era obrigado a deixar sua casa e se alojar em tendas feitas de galhos verdes de pinheiro ou murta. Essas estruturas frondosas eram erguidas, em algumas circunstâncias, na cumeeira das casas e pelas ruas; porém, o mais comum era vê-las fora dos muros da cidade, nos vales e ao longo das encostas. Espalhados em todas as direções, esses campos verdes compunham uma cena muito pitoresca.
A festa durava uma semana, e do início ao fim, o templo apresentava uma cena festiva de grande júbilo. Havia a pompa das cerimônias sacrificais; e o som da música, misturado aos hosanas, deixava o recinto jubiloso. Nos primeiros raios da alvorada, os sacerdotes soavam as trombetas de prata com um longo e estrondoso toque; as demais trombetas respondiam, acompanhadas pelos alegres vivas do povo em suas tendas, ecoando pelas colinas e vales, saudando a chegada do dia festivo. Então o sacerdote enchia um cântaro com as águas correntes do ribeiro de Cedron, e erguendo-o durante o toque das trombetas, subia os amplos degraus do templo, na mesma cadência da música, com passos lentos e medidos, cantando: “Nossos pés estarão dentro das tuas portas, ó Jerusalém!”
Ele levava o cântaro ao altar, que ficava na área central do pátio do templo, onde havia duas bacias de prata, com um sacerdote em pé ao lado de cada uma. O cântaro de água era derramado sobre uma bacia; na outra, uma ânfora de vinho; o conteúdo de ambos fluía por um tubo que se comunicava com o ribeiro de Cedron, cuja corrente o conduzia ao Mar Morto. Essa exibição da água consagrada representava a fonte que fluiu da rocha para refrescar os hebreus no deserto. Então as estrofes jubilantes surgiam:
“O Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico. [...] E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação!” (Isaías 12:2 e 3). Toda a vasta assembleia se unia num coro triunfante, com instrumentos musicais e trombetas, em tons solenes e profundos, enquanto os competentes coristas transformavam tudo num grande e harmonioso concerto de louvor.
As festividades eram realizadas com um esplendor incomparável. À noite, o templo e seus arredores resplandeciam tanto pela luz artificial que toda a cidade era iluminada. A música, o balançar de ramos de palmeiras, os alegres hosanas, o grande ajuntamento de pessoas, que eram banhadas pela luz das lâmpadas penduradas, a deslumbrante vestimenta dos sacerdotes e a majestade das cerimônias, tudo se combinava para criar uma cena que impressionava profundamente os espectadores. — The Spirit of Prophecy, vol. 2, pp. 343-345.
QUINTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO - 5. SÍMBOLOS DA SALVAÇÃO
5A) Ao considerar as festas do antigo Israel, o que devemos entender? Romanos 15:4; João 1:29.
Rm 15:4 — Porque tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nossa instrução, para que tenhamos esperança por meio da perseverança e do ânimo que provêm das Escrituras.
Jo 1:29 — No dia seguinte, João viu Jesus, que vinha em sua direção, e disse: Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
É impossível enumerar as vantagens que o Senhor concedeu ao mundo quando tornou a nação judaica depositária de Seus ricos tesouros de conhecimento. Eram súditos do Seu especial favor. Como um povo que conhecia e adorava ao verdadeiro Deus, eles deviam comunicar os princípios do Seu reino. Foram instruídos pelo Senhor. Ele não lhes negou nada que fosse favorável à formação de um caráter que os tornasse representantes adequados de Seu reino. Suas festas — a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos, bem como as cerimônias presentes nessas reuniões — deviam proclamar as verdades que Deus havia confiado a Seu povo. Nesses encontros, o povo devia mostrar alegria e júbilo, expressando ações de graças por seus privilégios e pelo gracioso tratamento concedido por seu Senhor. Assim, eles deveriam mostrar a um mundo alheio ao conhecimento de Deus que o Senhor não abandona aqueles que nEle confiam. Com voz jubilosa, deviam cantar: “Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda O louvarei, minha salvação e meu Deus” (Salmos 43: 5). [...]
A história dos filhos de Israel foi registrada para nossa admoestação e instrução, sobre quem o fim dos tempos é chegado. Aqueles que permanecerem firmes na fé nestes últimos dias, e finalmente alcançarem entrada na Canaã celestial, devem ouvir as palavras de advertência ditas por Jesus Cristo aos israelitas. Essas lições foram dadas à igreja no deserto a fim de serem estudadas e consideradas pelo povo de Deus por todas as gerações, para sempre. — Olhando para o alto, p. 232.
SEXTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Por que um cordeiro precisava ser imolado a cada manhã e tarde?
2. O que protegeu os filhos de Israel da destruição na noite da Páscoa?
3. Que cerimônia foi designada como um reconhecimento ao Senhor da colheita?
4. Por que o dia da expiação era tão importante?
5. Qual era o propósito geral dos dias de festa?