O amor ao dinheiro

“Minha é a prata, e Meu é o ouro, diz o Senhor dos exércitos” (Ageu 2:8).

Em cada gasto devemos nos esforçar para cumprir o propósito dAquele que é o alfa e ômega de todo esforço cristão. — Testemunhos para a igreja, vol. 9, p. 49.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 148-157 (capítulo 13: “Apoiado sobre princípios eternos”); Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 99, 652-662 (capítulo 12: “Advertências e reprovações”; capítulo 78: “A causa em Vermont”).

Domingo, 30 de outubro -1. CORAÇÕES REVELADOS

1A) Como nosso uso do dinheiro revela a profundidade de nossa consagração a Deus? Mateus 6:21.

Mt 6:21 — Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

Há um ponto que devemos levar profundamente a sério: o serviço de Deus. Não há perigo de ser zeloso demais nisso. Se trabalhássemos tendo em vista unicamente a glória de Deus, a neblina se dissiparia e nossa visão do que é certo e errado se tornaria clara. Devíamos consagrar nossas posses. A linguagem de nosso coração seria: “Senhor, aqui estão os meios que me confiaste; o que queres que eu faça com eles?” — The Signs of the Times, 7 de janeiro de 1886.
O dinheiro nos foi consignado por Deus. Não nos cabe gastá-lo para a satisfação do orgulho ou da ambição. — A ciência do bom viver, p. 287.

1B) Como a lealdade de Davi a Deus é uma inspiração e uma repreensão a muitos de nós? 1 Crônicas 29:3-5.

1Cr 29:3-5 — Além disso, pelo meu amor ao templo do meu Deus, agora entrego das minhas próprias riquezas, ouro e prata para o templo do meu Deus, além de tudo o que já tenho dado para este santo templo. 4 Ofereço, pois, cento e cinco toneladas de ouro puro de Ofir e duzentos e quarenta e cinco toneladas de prata refinada, para o revestimento das paredes do templo, 5 para o trabalho em ouro e em prata, e para todo o trabalho dos artesãos. Agora, quem hoje está disposto a ofertar dádivas ao Senhor?” [Nova Versão Internacional.]

A gratidão está morta na alma? Será que a cruz de Cristo não reprova uma vida fácil, de autocomplacência? [...] Estamos colhendo os frutos desse infinito sacrifício próprio; e, no entanto, quando é preciso fazer a obra, quando é desejável que nosso dinheiro ajude o trabalho do Redentor na salvação de almas, nos retraímos ao dever e rogamos para sermos escusados. [Lucas 14:18 e 19.] — Conselhos sobre mordomia, p. 21.

Segunda-feira, 31 de outubro - 2. POR DENTRO DO PLANO DO INIMIGO

2A) Como somos advertidos acerca de uma conspiração sinistra contra os guardadores do sábado? Mateus 20:1-9.

Mt 20:1-9 — “Pois o Reino dos Céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Ele combinou pagar-lhes um denário pelo dia e mandou-os para a sua vinha. 3 “Por volta das noves hora da manhã, ele saiu e viu outros que estavam desocupados na praça, 4 e lhes disse: ‘Vão também trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo’. 5 E eles foram. “Saindo outra vez, por volta do meio-dia e das três horas da tarde e nona, fez a mesma coisa. 6 Saindo por volta da cinco horas da tarde, encontrou ainda outros que estavam desocupados e lhes perguntou: ‘Por que vocês estiveram aqui desocupados o dia todo?’ 7 ‘Porque ninguém nos contratou’, responderam eles. “Ele lhes disse: ‘Vão vocês também trabalhar na vinha’. 8 “Ao cair da tarde, o dono da vinha disse a seu administrador: ‘Chame os trabalhadores e pague-lhes o salário, começando com os últimos contratados e terminando nos primeiros’. 9 “Vieram os trabalhadores contratados por volta das cinco horas da tarde, e cada um recebeu um denário. [Nova Versão Internacional.]

Aqueles que entraram no serviço da vinha na undécima hora ficaram gratos pela oportunidade de trabalhar. Seus corações se encheram de gratidão por aquele que os havia contratado; e quando o chefe de família os pagou por um dia inteiro de serviço na hora do acerto de contas, ficaram muito surpresos. Eles sabiam que não haviam conquistado tal salário. E a bondade expressa no semblante do patrão os encheu de alegria. Eles nunca esqueceriam a bondade do chefe de família nem o generoso pagamento que haviam recebido. Assim é com o pecador que, ciente da própria indignidade, começou a trabalhar na vinha do Mestre na undécima hora. Seu tempo de serviço parece tão curto que ele sente que não merece qualquer recompensa; contudo, está radiante de alegria por Deus tê-lo aceitado. Trabalha num espírito humilde e confiante, grato pelo privilégio de ser um cooperador de Cristo. É esse espírito que Deus tem prazer em honrar.
O Senhor deseja que descansemos nEle sem questionar nossa medida de recompensa. Quando Cristo permanece na alma, o pensamento de recompensa não é predominante. Não é esse o fator que nos motiva ao serviço. É verdade que, num sentido secundário, devemos ter respeito pela recompensa do galardão. Deus deseja que apreciemos Suas bênçãos prometidas. Contudo, não quer nos ver ansiosos por recompensas nem quer que sintamos que devemos ser compensados por todo dever cumprido. Não precisamos estar tão ansiosos para obter a recompensa como para fazer o que é certo, independentemente do ganho. O amor a Deus e aos nossos semelhantes é que deve nos motivar. — Parábolas de Jesus, pp. 397-399.

2B) Por que Deus nos adverte especificamente contra a cobiça? Lucas 12:15.

Lc 12:15 — E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.

O egoísmo e a cobiça à espreita no coração humano são as paixões mais poderosas, e o resultado do conflito não é uma mera suposição. A menos que a alma esteja vivendo diariamente da carne de Cristo e bebendo de Seu sangue, a parte satânica vencerá o elemento piedoso. O egoísmo e a cobiça vencerão. Um espírito autoconfiante e independente jamais entrará no reino de Deus. Somente os que participam da abnegação e do sacrifício de Cristo é que participarão da glória dEle. — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 216.

Terça-feira, 1º de novembro - 3. UMA QUESTÃO SÉRIA

3A) Como o amor ao dinheiro deteriora nossa vida espiritual, e qual é a cura para isso? 1 Timóteo 6:9 e 10.

1Tm 6:9 e 10 — Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

Cristo ofereceu a Si mesmo — um infinito sacrifício. Por si só, isso vai diretamente contra a cobiça e exalta a benevolência.
A benevolência constante e altruísta é o remédio de Deus para exterminar os pecados do egoísmo e da cobiça. Deus providenciou a beneficência sistemática para sustentar Sua causa e aliviar as necessidades dos sofredores e carentes. Ordenou que a doação se tornasse um hábito para que pudesse neutralizar o perigoso e enganoso pecado da cobiça. Doação contínua mata a cobiça de fome. Na ordem de Deus, a beneficência sistemática é projetada para arrancar tesouros dos cobiçosos com a mesma rapidez com que são obtidos a fim de serem consagrados ao Senhor, a quem pertencem. — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 548.
O altruísmo é a nota tônica dos ensinos de Cristo. Muitas vezes Deus apresenta e ordena a abnegação numa linguagem que parece autoritária porque vê que não há outra maneira de salvar o homem, a não ser cortando de sua vida o egoísmo que, se mantido, arruinaria todo o ser. — Testemunhos para a igreja, vol. 9, p. 49.
O que tem consumido a vitalidade do povo de Deus é o amor ao dinheiro e a amizade com o mundo. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 657.

3B) Onde Deus quer que concentremos nossa atenção, e por quê? Colossenses 3:1.

Cl 3:1 — Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.

O egoísmo é um pecado que destrói a alma. Em sua esteira vem a cobiça, que é idolatria. Tudo pertence a Deus. Toda a prosperidade de que desfrutamos é fruto da beneficência divina. Deus é o grande e generoso doador. Se Ele exige qualquer parte do suprimento liberal que nos deu, não é para enriquecer com nossos dons, pois não precisa de nada de nossas mãos; porém, é para que possamos ter a oportunidade de exercer altruísmo, amor e simpatia por nossos semelhantes, tornando-nos assim sumamente exaltados. Desde o tempo de Adão até agora, Deus reivindica a propriedade humana em cada dispensação, dizendo: “Eu sou o legítimo Dono do universo; portanto, consagrem a Mim os primeiros frutos, tragam um tributo de lealdade, entreguem a Mim o que Me pertence, reconhecendo assim a Minha soberania, e ficarão livres para reter e desfrutar de Minhas recompensas, e a Minha bênção os acompanhará.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 476 e 477.

Quarta-feira, 2 de novembro - 4. UM CONCERTO COM SACRIFÍCIO

4A) Tendo em vista o pouco tempo que nos resta, o que cada um deve considerar na gestão das finanças pessoais? Ageu 2:8.

Ag 2:8 — Minha é a prata, e Meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.

Para muitos, a posse de riqueza se mostrou uma armadilha. No desejo de imitar as modas do mundo, perderam o zelo pela verdade, e estão em perigo de perder também a vida eterna. — Este dia com Deus, p. 349.
Alguns tapam os ouvidos aos apelos feitos pedindo recursos para serem usados no envio de missionários a outros países e na publicação da verdade visando espalhá-la como folhas de outono a todo o mundo. Esses desculpam a própria cobiça afirmando que têm feito arranjos para serem generosos na morte. Eles levarão em conta a causa de Deus no testamento. Portanto, vivem uma vida de avareza, roubando a Deus nos dízimos e ofertas, e devolvem algo a Deus no testamento, mas só uma pequena parte do que Ele lhes emprestou, enquanto a maior proporção fica nas mãos de parentes que não têm interesse pela verdade. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 479 e 480.
Uma herança na morte é um substituto miserável para a benevolência em vida. Os servos de Deus deveriam estar preparando o testamento todos os dias ao praticar boas obras e entregar ofertas liberais a Deus. Não devem permitir que a quantidade devolvida a Deus seja desproporcionalmente pequena quando comparada à que consideram adequada ao próprio uso. Ao prepararem um testamento diário, incluirão nele os objetos e amigos que maior direito têm à sua afeição.
Seu melhor amigo é Jesus. Ele não lhes negou a própria vida, mas por amor deles Se fez pobre para que enriquecessem pela Sua pobreza. Ele merece o coração inteiro, a propriedade, e tudo o que têm e são. Mas muitos cristãos professos adiam as exigências de Jesus em vida, e O insultam ao Lhe dar uma mísera ninharia na morte. — Conselhos sobre mordomia, pp. 326 e 327.

4B) Que advertência específica sobre mordomia Cristo dá aos pais? Mateus 10:37.

Mt 10:37 — Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim.

Pais crentes com frequência transferem suas posses aos filhos incrédulos, assim renunciando ao controle delas para devolver a Deus aquilo que pertence a Ele. Ao fazê-lo, abandonam a responsabilidade que Deus lhes deu, e põem nas fileiras do inimigo os recursos confiados pelo Senhor para que fossem devolvidos por meio de investimentos na causa divina quando solicitado. Não está na ordem de Deus que os pais que são capazes de administrar os próprios negócios desistam do controle dos bens, mesmo que seja para beneficiar filhos que pertençam à mesma fé. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 528 e 529.

Quinta-feira, 3 de novembro - 5. O COFRE MAIS SEGURO QUE EXISTE

5A) Que garantia reconfortante Cristo oferece a todos os que fazem com Ele um concerto por meio de sacrifício? Mateus 6:28-33.

Mt 6:28-33 — E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. 29 E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé? 31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? 32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; 33 Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

Abram o coração para receber o reino [de Deus] e façam do serviço divino o maior interesse da vida. Embora seja um reino espiritual, não temam que as necessidades para esta vida não sejam supridas. Se vocês se dedicarem ao serviço de Deus, Aquele que tem todo o poder no Céu e na Terra suprirá suas necessidades. [...]
Enquanto habitava na Terra, Jesus dignificou a vida em todos os seus detalhes ao manter perante os homens a glória de Deus e ao submeter tudo à vontade do Pai. Se seguirmos Seu exemplo, Ele nos garante que todas as coisas necessárias a esta vida “serão acrescentadas.” [Mateus 6:33.] Pobreza e riqueza, doença e saúde, simplicidade e sabedoria — tudo está previsto na promessa de Sua graça. — O maior discurso de Cristo, p. 99.
Todo ato de sacrifício próprio para o bem de outros fortalecerá o espírito de beneficência no coração do doador, unindo-o mais intimamente ao Redentor do mundo. — Conselhos sobre mordomia, p. 20.

5B) Qual é a forma mais lucrativa de preservar nossa riqueza? Provérbios 3:9 e 10.

Pv 3:9 e 10 — Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; 10 e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares.

Você garantiria a segurança de seus bens? Confie-os às mãos que têm as marcas dos cravos da cruz. Guarde tudo para si e isso resultará em perda eterna. Entregue tudo a Deus, e desse momento em diante esses bens levarão a inscrição dEle. Estarão selados com a imutabilidade divina. — Conselhos sobre mordomia, p. 49.
Devemos investir em interesses celestiais e sempre trabalhar tendo em vista o Céu, investindo nosso tesouro no banco celestial. — The Signs of the Times, 4 de abril de 1895.

Sexta-feira, 4 de novembro - PARA VOCÊ REFLETIR