LIÇÃO 08
Dízimos e primícias
4º trimestre de 2022
Ml 3:7 e 8 — Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos Meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para Mim, e Eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós Me roubais e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Assim é com as reivindicações de Deus sobre nós. Ele confia Seus tesouros às mãos humanas, mas exige que separem um décimo de tudo para ser investido em Sua obra. Exige que essa porção seja depositada em Seu tesouro. Deve ser entregue a Ele como Seu por direito; é sagrado e deve ser usado para fins sagrados, para suprir com recursos os que levam a mensagem da salvação a todas as partes do mundo. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 386.
Gn 28:20-22 — E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, 21 e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus; 22 e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo.
Ml 3:10 — Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
Quando os israelitas estavam prestes a ser estabelecidos como nação, Deus reafirmou a lei do dízimo como um dos estatutos divinamente ordenados, de cuja obediência dependia a prosperidade do povo. [...]
“Todas as dízimas [...] são do Senhor.” [Levítico 27:30.] Aqui se emprega a mesma forma de expressão com respeito à lei do sábado. “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” (Êxodo 20:10). Deus reservou para Si uma parte específica dos recursos e do tempo humanos, e nenhum homem poderia, sem culpa, apropriar-se de qualquer deles visando usar para seus próprios interesses. — Patriarcas e profetas, pp. 525 e 526. [Grifos da autora.]
Ex 34:26 [p.p.] — As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus [...].
2Cr 31:5 e 6 — E, depois que essa ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram muitas primícias de trigo, e de mosto, e de azeite, e de mel, e de toda a novidade do campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância. 6 E os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas e dízimos das coisas sagradas que foram consagradas ao Senhor, seu Deus; e fizeram muitos montões.
Assim o povo era constantemente lembrado de que Deus era o verdadeiro proprietário dos campos, dos rebanhos e do gado; que Ele lhes enviava Sol e chuva para desenvolver o plantio e a colheita, e que tudo o que possuíam era criação dEle, e que Ele os havia tornado mordomos dos bens divinos.
Quando os homens de Israel, transportando os primeiros frutos do campo, do pomar e da vinha, se reuniam no tabernáculo, fazia-se um reconhecimento público da bondade de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 526.
Além do dízimo, o Senhor também requer as primícias de toda a nossa renda. Ele põe tudo isso em reserva para que Sua obra na Terra possa ser amplamente custeada. Os servos do Senhor não devem ficar limitados a uma escassa provisão. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 384.
Ne 12:44 — Naquela ocasião foram designados alguns encarregados dos depósitos onde se recebiam as contribuições gerais, os primeiros frutos e os dízimos. Das lavouras que havia em torno das cidades eles deviam trazer para os depósitos as porções exigidas pela Lei para os sacerdotes e os levitas. E, de fato, o povo de Judá estava satisfeito com os sacerdotes e os levitas que ministravam no templo. [Nova Versão Internacional.]
Hb 7:1-5, 8, 20 e 21 — Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão. [...] 8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, Aquele de quem se testifica que vive. [...] 20 E, visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, 21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor e não Se arrependerá: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.).
Deus fez uma reserva absoluta de uma parte específica do nosso tempo e de nossos recursos. Ignorar essas reivindicações é roubar a Deus. — The Review and Herald, 16 de maio de 1882.
O dízimo deve ser consagrado a Deus. Suas exigências vêm em primeiro lugar. Não cumprimos a vontade divina se Lhe consagrarmos o que resta depois de suprirmos todas as nossas necessidades. Antes de gastarmos qualquer parte de nossa renda, devemos separar e apresentar a Deus aquela parte que Ele reivindica ser Sua. Quando assim o fizermos, Ele abençoará e santificará o restante para nosso próprio uso. Mas quando retemos o que Lhe pertence, a maldição repousa sobre o todo, e somos registrados nos livros do Céu como culpados de roubo. Deus dá ao homem noventa por cento, mas reivindica dez por cento para propósitos sagrados — assim como deu ao ser humano seis dias para suas próprias obras e separou o sétimo para Si mesmo. — Pacific Union Recorder, 10 de outubro de 1901.
Enquanto nós, como povo, nos esforçamos para dar fielmente a Deus o tempo que Ele reservou como Seu, não devemos também dar a Ele a porção de nossos meios que Ele solicita para Si? [...]
Um dízimo de todo o nosso ganho pertence ao Senhor. Ele reservou essa percentagem para Si mesmo visando empregá-la para fins religiosos. É santa. Ele não tem aceitado nada menos que isso em qualquer dispensação. — Conselhos sobre mordomia, pp. 66 e 67.
Tanto os pequenos quanto os maiores fluxos de beneficência devem sempre ser mantidos fluindo. A providência de Deus está muito à nossa frente, avançando muito mais rápido do que nossas liberalidades. Egoísmo, orgulho, cobiça, extravagância e amor à exibição bloqueiam o caminho para o avanço e a edificação da causa divina. Deus conferiu uma solene responsabilidade à igreja inteira: a de estimular todos os ramos da obra. Se seus membros seguirem a Cristo, eles negarão a tendência à exibição, ao amor às roupas, ao amor a casas elegantes e móveis caros. Deve haver uma humildade muito maior. — Testemunhos para a igreja, vol. 7, p. 296.
Ml 3:8 e 9 — Roubará o homem a Deus? Todavia, vós Me roubais e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque Me roubais a Mim, vós, toda a nação.
Que ninguém se sinta livre para sonegar o dízimo, usando-o de acordo com seu próprio julgamento. Não devem usá-lo para si mesmos numa emergência, nem o aplicar como acharem melhor, mesmo naquilo que possam considerar como sendo a obra do Senhor. — Obreiros evangélicos, p. 225.
Recebi uma mensagem muito clara e definida para ser transmitida ao nosso povo. Recebi a ordem de lhes dizer que estão cometendo um erro ao aplicar o dízimo em várias finalidades, as quais, ainda que sejam boas, não são o propósito ao qual o Senhor disse que o dízimo devia ser aplicado. Aqueles que usam assim o dízimo estão se afastando do planejamento do Senhor. Deus os julgará por causa disso.
Alguém se pergunta se o dízimo pode ser aplicado para fins escolares. Outros entendem que o dízimo também deve sustentar os recoltistas e os colportores. Mas comete-se um grande erro quando se retira o dízimo do objetivo para o qual foi criado — a manutenção dos ministros. Hoje deveria haver cem obreiros bem qualificados no campo onde agora há apenas um. — Obreiros evangélicos, p. 226.
2. Como os hebreus reconheciam as exigências divinas antes de devolverem o dízimo ao celeiro de Deus?
3. Por que o sistema do dízimo é aplicável na época do Novo Testamento?
4. O que aconteceria se cada cristão devolvesse um dízimo fiel?
5. Como o dízimo fiel beneficia a todos?