“Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Colossenses 1:27).
Podemos até o momento compreender Seu trato conosco e os motivos pelos quais Ele atuou com o objetivo de podermos discernir amor e misericórdia ilimitados unidos a um infinito poder. Podemos entender tanto de Seus propósitos quanto é para nosso bem saber; além disso, ainda devemos confiar no poder do Onipotente, no amor e sabedoria do Pai e Soberano sobre todos. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 699.
Estudo adicional: Educação, pp. 169-172 (“Mistérios da Bíblia”).
Domingo 12 de fevereiro - 1. ESCRITURAS DIFÍCEIS DE ENTENDER
1A) O que Pedro observa quanto a alguns dos escritos de Paulo? 2 Pedro 3:14-17. O que devemos entender quanto a alguns pontos das Escrituras? Deuteronômio 29:29.
2Pe 3:14-17 — Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz 15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 16 falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. 17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza.
Dt 29:29 — As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei.
Homens de habilidade dedicaram uma vida inteira de estudo e prece à investigação das Escrituras, e mesmo assim há muitas partes da Bíblia que ainda não foram totalmente exploradas. Algumas passagens das Escrituras nunca serão perfeitamente compreendidas até que Cristo as explique na vida futura. Há mistérios a serem desvendados, afirmações que a mente humana não consegue harmonizar. E o inimigo tentará provocar debate quanto a esses pontos, que podem ficar melhor se não forem debatidos. — Obreiros evangélicos, p. 312.
1B) Qual deve ser nossa atitude ao nos aproximarmos das Escrituras? João 7:17.
Jo 7:17 — Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.
O espírito com que você investiga as Escrituras determinará o caráter do assistente que o acompanhará. Anjos do mundo da luz estarão com aqueles que buscam a orientação divina com humildade de coração. Mas se você abrir a Bíblia com irreverência, com sentimento de autossuficiência, se o coração estiver cheio de preconceitos, Satanás estará ao seu lado, e você verá as claras afirmações da Palavra de Deus sob uma luz pervertida. — Testemunhos para ministros, p. 108.
Segunda-feira 13 de fevereiro - 2. DISCERNINDO SEGREDOS
2A) Que pontos específicos Deus revelou a Paulo para que fossem compartilhados com o resto do mundo? Romanos 16:25 e 26; Colossenses 1:27.
Rm 16:25 e 26 — Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, 26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé. Cl 1:27 — Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.
Para Paulo, a cruz era o único objeto de supremo interesse. Desde que havia sido impedido em sua carreira de perseguidor contra os seguidores do Nazareno crucificado, nunca cessou de se gloriar na cruz. Naquela época, havia recebido uma revelação do infinito amor de Deus, conforme exposto na morte de Cristo; e operou-se uma maravilhosa transformação na vida, que harmonizou todos os seus planos e propósitos com o Céu. Dali em diante, Paulo era um novo homem em Cristo. Por experiência pessoal sabia que, quando um pecador uma vez contempla o amor do Pai, conforme visto no sacrifício de Seu Filho, e cede à influência divina, ocorre uma mudança no coração; e, dali em diante, Cristo é tudo em todos. — Atos dos apóstolos, p. 245.
2B) Se algo nas Escrituras é difícil de entender, por que deveríamos tentar investigar o assunto? 2 Timóteo 3:16 e 17.
2Tm 3:16 e 17 — Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.
A cruz de Cristo está toda coberta de reprovação e preconceito, mas é a esperança de vida e exaltação para o ser humano. Ninguém pode compreender o mistério da piedade enquanto se envergonha de carregar a cruz de Cristo. Ninguém será capaz de discernir e apreciar as bênçãos que Cristo adquiriu para o homem a um custo infinito para Si mesmo, a menos que esteja disposto a sacrificar alegremente os tesouros terrenos para se tornar um seguidor dEle. Toda abnegação e sacrifício próprio feitos por Cristo enriquecem o doador, e todo sofrimento e injúria suportados por Seu querido nome aumentam a alegria final e a recompensa imortal no reino da glória. — No deserto da tentação, p. 93.
2C) Explique do que precisamos para chegar a conclusões corretas. João 16:13.
Jo 16:13 — Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
Sem a orientação do Espírito Santo, estaremos continuamente sujeitos a torcer as Escrituras ou a interpretá-las mal. Há muita leitura da Bíblia que é inútil, e em muitos casos chega a ser até mesmo um positivo prejuízo. Quando abrimos a Palavra de Deus sem reverência e oração; quando os pensamentos e afeições não estão fixos em Deus ou não estão em harmonia com Sua vontade, a dúvida obscurece a mente; assim, o ceticismo se fortalece com o próprio estudo da Bíblia. O inimigo assume o controle dos pensamentos e sugere interpretações incorretas. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 704 e 705.
Terça-feira 14 de fevereiro - 3. A LEI REAL
3A) Ao contrário da crença comum, como sabemos que a Lei dos Dez Mandamentos não foi abolida na cruz? Tiago 2:8 e 9.
Tg 2:8 e 9 — Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. 9 Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.
Muitos mestres religiosos afirmam que a morte de Cristo aboliu a Lei, e que os homens estão, desse ponto em diante, livres das exigências dela. Há alguns que a representam como um jugo pesado, e em contraste com a escravidão da Lei apresentam a liberdade a ser desfrutada sob a dispensação do evangelho.
Mas não era assim que profetas e apóstolos consideravam a santa Lei de Deus. Disse Davi: “Andarei em liberdade porque busco os Teus preceitos” (Salmos 119:45). O apóstolo Tiago, que escreveu depois da morte de Cristo, se refere ao Decálogo como “a lei real” e “a lei da perfeita liberdade” (Tiago 2:8; 1:25). E o apóstolo João, meio século após a crucifixão, pronuncia uma bênção sobre os “que cumprem os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas” (Apocalipse 22:14). — O grande conflito, p. 466.
Quando alguém se rende a Cristo, a mente fica sob o controle da Lei; mas é a Lei real que proclama liberdade a todo escravo. Tornando-se um com Cristo, o homem se liberta. A sujeição à vontade de Cristo significa restauração à perfeita humanidade. — A ciência do bom viver, p. 131.
3B) Que Lei exige que amemos ao próximo como a nós mesmos? Romanos 13:9; compare com Êxodo 20:1-17.
Rm 13:9 — Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Ex 20:1-17 — Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: 2 Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem 6 e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos. 7 Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, 10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. 11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou. 12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. 13 Não matarás. 14 Não adulterarás. 15 Não furtarás. 16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 17 Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Os primeiros quatro dos Dez Mandamentos se resumem num
grande preceito: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração”.
Os últimos seis estão incluídos no outro: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Ambos os mandamentos resumem e expressam o princípio do amor. O primeiro não pode ser guardado e o segundo quebrado, nem o segundo pode ser obedecido enquanto o primeiro é violado. Quando Deus ocupa o lugar a que tem direito no trono do coração, nosso próximo também receberá um lugar certo. Devemos amá-lo [ao próximo] como a nós mesmos. E somente quando amarmos a Deus acima de tudo é que será possível amar nosso próximo com imparcialidade. [...]
Cristo ensinou a Seus ouvintes que a Lei de Deus não se compõe de preceitos separados, alguns dos quais são de grande importância enquanto outros são menos importantes e podem ser ignorados impunemente. Nosso Senhor apresenta tanto os primeiros quatro quanto os últimos seis mandamentos como um todo divino, e ensina que o amor a Deus se revelará pela obediência a todos os Seus mandamentos. — O Desejado de Todas as Nações, p. 607.
Quarta-feira 15 de fevereiro - 4. JULGADO PELA LEI
4A) Explique a ampla extensão do juízo sobre a humanidade. Eclesiastes 11:9; Romanos 14:10; 2 Coríntios 5:10; Hebreus 9:27.
Ec 11:9 — Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
Rm 14:10 — Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
2Co 5:10 — Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Hb 9:27 — E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.
Todos serão julgados de acordo com a luz que receberam. O Senhor envia Seus embaixadores com uma mensagem de salvação, e aqueles que O ouvem serão responsabilizados pela forma como tratam as palavras de Seus servos. Os que buscam sinceramente a verdade farão uma cuidadosa investigação, à luz da Palavra de Deus, das doutrinas apresentadas. — Atos dos apóstolos, p. 232.
4B) Que norma o juízo usará como padrão de julgamento? Tiago 2:12.
Tg 2:12 — Assim falai e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.
4C) Que Lei é essa? Tiago 2:11; compare com Êxodo 20.
Tg 2:11 — Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
Ex 20:1-26 — Então Deus falou todas estas palavras: 2 — Eu sou o Senhor, seu Deus, que o tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 3 — Não tenha outros deuses diante de mim. 4 — Não faça para você imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não adore essas coisas, nem preste culto a elas, porque eu, o Senhor, seu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, 6 mas faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. 7 — Não tome o nome do Senhor, seu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 8 — Lembre-se do dia de sábado, para o santificar. 9 Durante seis dias você pode trabalhar e fazer toda a sua obra, 10 mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, seu Deus. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem o seu filho, nem a sua filha, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu animal, nem o estrangeiro das suas portas para dentro. 11 Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. 12 — Honre o seu pai e a sua mãe, para que você tenha uma longa vida na terra que o Senhor, seu Deus, lhe dá. 13 — Não mate. 14 — Não cometa adultério. 15 — Não furte. 16 — Não dê falso testemunho contra o seu próximo. 17 — Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo. 18 Todo o povo presenciou os trovões, os relâmpagos, o som da trombeta e o monte fumegante; e o povo, observando, tremeu de medo e ficou de longe. 19 Disseram a Moisés: — Fala-nos você, e ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos. 20 Moisés respondeu ao povo: — Não tenham medo; Deus veio para provar vocês e para que o seu temor esteja diante de vocês, a fim de que não pequem. 21 O povo estava de longe, em pé; Moisés, porém, se aproximou da nuvem escura onde Deus estava. 22 Então o Senhor disse a Moisés: — Assim você dirá aos filhos de Israel: “Vocês viram que dos céus eu lhes falei. 23 Não façam deuses de prata ao lado de mim, nem façam para vocês deuses de ouro. 24 Façam um altar de terra para mim e sobre ele vocês sacrificarão os seus holocaustos, as suas ofertas pacíficas, as suas ovelhas e os seus bois; em todo lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei até vocês e os abençoarei. 25 Se vocês fizerem um altar de pedras para mim, não o façam de pedras lavradas; pois, se fizerem uso de ferramentas, vocês terão profanado o altar. 26 Nem subam ao meu altar por degraus, para que ali não seja exposta a sua nudez.” (Nova Almeida Atualizada.)
Em Seus ensinamentos, Cristo mostrou a ampla abrangência dos princípios da Lei proferida no Sinai. Fez uma aplicação viva daquela Lei cujos princípios permanecem para sempre como a grande norma de justiça — o padrão pelo qual todos serão julgados naquele grande dia em que o juízo se assentará e os livros serão abertos. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 211.
A Lei de Deus é o padrão pelo qual o caráter e a vida humanos serão postos à prova no juízo. Diz o sábio: “Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque esse é o dever de todo homem. Pois Deus trará a juízo toda obra” (Eclesiastes 12:13 e 14). O apóstolo Tiago adverte os irmãos: “Assim falai, e assim procedei, como os que serão julgados pela Lei da liberdade” (Tiago 2:12). — O grande conflito, p. 482.
Quando o juízo se assentar e abrirem-se os livros, quando todo homem for julgado de acordo com as coisas escritas nos livros, então Deus apresentará ao mundo, como a norma da justiça, aquelas tábuas de pedra que manteve escondidas até aquele dia. Então homens e mulheres verão que o pré-requisito da salvação é a obediência à perfeita Lei de Deus. Ninguém achará desculpa para o pecado. Pelos princípios justos dessa Lei, os homens receberão a sentença de vida ou de morte. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 225.
Quinta-feira 16 de fevereiro - 5. A LEI COMO UM PEDAGOGO
5A) Qual é o objetivo de se entender a Lei ou de conhecer a verdade? João 3:18-21; Romanos 7:7.
Jo 3:18-21 — Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. 21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.
Rm 7:7 — Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
O primeiro passo para a reconciliação com Deus é convencer-se do pecado. “O pecado é a transgressão da Lei”. “Pela Lei vem o conhecimento do pecado” (1 João 3:4; Romanos 3:20). Para conseguir ver a própria culpa, primeiro o pecador deve comparar o próprio caráter com a grande norma divina de justiça. É um espelho que revela a perfeição de um caráter justo e capacita o pecador a identificar os defeitos do próprio caráter. — O grande conflito, p. 467.
5B) Ao expor nosso verdadeiro estado, o que a Lei faz com essa revelação? Gálatas 3:24.
Gl 3:24 — De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados.
Perguntaram-me sobre a Lei em Gálatas. Que lei é o aio [pedagogo] que nos conduz a Cristo? Eu respondo: Tanto o código cerimonial quanto o moral, dos Dez Mandamentos.
Cristo era o fundamento de todo o sistema judaico. A morte de Abel foi consequência da recusa de Caim em aceitar o plano de Deus na escola da obediência para ser salvo pelo sangue de Jesus Cristo, simbolizado pelas ofertas de sacrifício que apontavam ao Filho de Deus. Caim recusou o derramamento de sangue, que simbolizava o sangue de Cristo a ser derramado pelo mundo. Deus preparou toda essa cerimônia, e Cristo Se tornou o fundamento do sistema inteiro. Esse é o começo da obra da lei como aio [pedagogo] ao conduzir seres humanos pecaminosos à consideração de Cristo. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1109.
Sexta-feira 17 de fevereiro - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Qual é a grande importância do preparo pessoal do coração para o estudo da Bíblia?
2. Como é possível entender adequadamente algo tão misterioso quanto o evangelho da salvação?
3. Quais são as evidências que levam à compreensão de que, depois da cruz, a Lei de Deus ainda continua em vigor?
4. Qual é a grande norma de caráter como pré-requisito para a vida eterna?
5. Por que é necessário que a Lei, nosso aio ou pedagogo, nos leve a Cristo?