LIÇÃO 04

Quando o Sol se põe

2º trimestre de 2023
Sábado, 22 de Abril de 2023
“Palavra fiel é esta: que, se morrermos com Ele, também com Ele viveremos” (2 Timóteo 2:11).
Nosso corpo mortal pode ir para a sepultura. No entanto, a bendita esperança sobrevive até a ressurreição, quando a voz de Jesus invoca o pó que dorme. Nessa ocasião, desfrutaremos da plenitude da bendita e gloriosa esperança. — Nos lugares celestiais, p. 352.
Estudo adicional: O grande conflito, pp. 551-562 (capítulo 34: “Oferece o espiritismo alguma esperança?”).

Domingo, 16 de abril - 1. O ANSEIO PELA IMORTALIDADE
1A) Por que a morte existe neste mundo? Que esperança o Senhor colocou em nosso coração? Romanos 5:12; Romanos 6:23; Eclesiastes 3:11.
Rm 5:12 — Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
Rm 6:23 — Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ec 3:11 — Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração deles, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

Deus prometeu a imortalidade sob condição de obediência, mas o ser humano a perdeu quando transgrediu. Adão não pôde transmitir aos descendentes algo que não tinha. Não haveria esperança para a raça caída se Deus, pelo sacrifício de Seu Filho, não tivesse deixado a imortalidade ao alcance deles. [...] É somente por meio de Cristo que se pode obter a imortalidade. — O grande conflito, p. 533.
Visando atingir uma existência infinita, a humanidade devia continuar a participar da árvore da vida. Privada dela, a vitalidade diminuiria gradualmente até a extinção da própria vida. Era plano de Satanás que Adão e Eva caíssem sob o desagrado de Deus pela desobediência. Em seguida, se não alcançassem o perdão, esperava que comessem da árvore da vida e, dessa forma, perpetuassem uma existência de pecado e miséria. Mas depois da queda da humanidade, Deus imediatamente encarregou santos anjos para protegerem a árvore da vida. Raios de luz que se pareciam com uma espada flamejante circulavam ao redor desses anjos. O Senhor não permitiu que ninguém da família de Adão ultrapassasse aquela barreira para tomar do fruto doador de vida. Por isso é que não existe pecador imortal. — Patriarcas e profetas, p. 60.

Segunda-feira, 17 de abril - 2. A ALMA
2A) Visto que a alma é a soma do pó da terra mais o sopro que Deus concedeu na criação (Gênesis 2:7), o que devemos entender sobre o momento da morte? Eclesiastes 12:7; Tiago 4:14.
Gn 2:7 — E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Ec 12:7 — E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Tg 4:14 — Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.

Não diga presunçosamente: “Hoje ou amanhã entraremos em tal cidade e ficaremos lá por um ano, comprando e vendendo, e obteremos lucro”. Deus pode ter planos diferentes para você. A vida não passa de um vapor. — The Review and Herald, 23 de dezembro de 1902.

2B) Qual é a diferença entre pessoas e animais quando o assunto é a morte? Salmos 49:16 e 17; Eclesiastes 2:15 e 16; Eclesiastes 3:19 e 20.
Sl 49:16 e 17 — Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. 17 Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.
Ec 2:15 e 16 — Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que, então, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse no meu coração que também isso era vaidade. 16 Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!
Ec 3:19 e 20 — Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. 20 Todos vão para um lugar; todos são pó e todos ao pó tornarão.

A genealogia da nossa raça, fornecida pela Inspiração, não se origina numa linha de germes, moluscos e quadrúpedes que evoluem, mas no grande Criador. Embora formado a partir do pó, Adão era “filho de Deus”.
Deus o colocou como Seu representante acima das ordens inferiores de seres. Os animais não podem entender nem reconhecer a soberania de Deus, mas o Senhor lhes concedeu a capacidade de amar e servir ao ser humano. — Patriarcas e profetas, p. 45.
Oh! Maravilhoso amor de Cristo, que Se curva para curar o culpado e aflito! A Divindade Se entristece com os males da humanidade sofredora, mas também os alivia! Oh! Poder maravilhoso que Ela assim demonstra aos filhos dos homens! Quem pode duvidar da mensagem da salvação? Quem pode desprezar as misericórdias de um Redentor compassivo?
Era preciso nada menos que poder criador para devolver a saúde àquele corpo decadente. Foi a mesma voz que comunicou vida ao ser humano criado do pó da terra que transmitiu vida ao agonizante paralítico. Desse modo, o mesmo poder que havia vivificado o corpo, renovou-lhe o coração. Aquele que na criação “falou, e tudo se fez”, “mandou, e logo tudo apareceu” (Salmos 33:9), tinha ordenado vida à alma morta em ofensas e pecados. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 269 e 270.
A sentença que o Senhor pronunciou contra Satanás indicava redenção. “Porei inimizade entre ti e a mulher”, disse Deus, “e entre a tua semente e a Sua semente; Esta te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). Quando nossos primeiros pais ouviram essa sentença, entenderam-na como uma promessa. Antes de ouvirem falar dos espinhos e cardos, do exaustivo trabalho e sofrimento que deviam ser sua porção, ou do pó ao qual deveriam retornar, receberam palavras inconfundíveis de esperança. Tudo o que haviam perdido quando cederam a Satanás, Cristo poderia recuperar. — Educação, p. 27.

Terça-feira, 18 de abril - 3. O ESTADO DOS MORTOS
3A) Os mortos têm consciência de algo? Por que precisamos entender perfeitamente esse ponto? Eclesiastes 9:3-6; Salmos 115:17; Salmos 146:4.
Ec 9:3-6 — Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do Sol: que a todos sucede o mesmo; que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; que há desvarios no seu coração, na sua vida, e que depois se vão aos mortos. 4 Ora, para o que acompanha com todos os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto). 5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. 6 Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol.
Sl 115:17 — Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.
Sl 146:4 — Sai-lhes o espírito, e eles tornam para sua terra; naquele mesmo dia, perecem os seus pensamentos.

O espiritismo é a obra-prima do engano. É a ilusão mais bem-sucedida e fascinante de Satanás, calculada para conquistar a simpatia dos que tiveram de sepultar entes queridos. Anjos maus surgem com a aparência desses amados familiares, relatam incidentes relacionados à vida que tiveram e agem de modo idêntico à época em que viveram. Dessa forma, levam as pessoas a crer que amigos mortos são de fato anjos pairando sobre eles que querem se comunicar. Elas dedicam certa idolatria a esses anjos maus, que supostamente são amigos falecidos. Por isso, muitos dão mais peso à palavra deles do que à Palavra de Deus. — Este dia com Deus, p. 247.
O espiritismo está prestes a aprisionar o mundo. Há muitos que pensam que a base dessa doutrina é a trapaça e a fraude, mas isso está longe da verdade. Um poder sobre-humano tem atuado de várias formas, e poucos têm ideia das manifestações que o espiritismo apresentará no futuro. O fundamento para o sucesso desse engano repousa sobre as afirmações dos púlpitos de nosso país. Os ministros proclamam como doutrinas bíblicas certas falsidades que se originaram com o arquienganador.
A doutrina da consciência após a morte, do espírito dos mortos que se comunica com os vivos, não tem base bíblica e, mesmo assim, muitos afirmam que essas teorias são verdadeiras. Essa falsa doutrina abriu o caminho para os espíritos de demônios enganarem as pessoas ao se apresentarem como gente falecida. Agentes satânicos personificam os mortos e, desse modo, aprisionam almas. Satanás tem uma religião, uma sinagoga e adoradores dedicados. — Evangelismo, pp. 602 e 603.

3B) Se os mortos não sabem de nada, é correto orar aos santos do passado para que sirvam como mediadores entre nós e Deus? 1 Timóteo 2:5.
1Tm 2:5 — Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.

A elevação dos mortos ao patamar de deuses e a suposta comunicação com pessoas falecidas ocupam um lugar de destaque em quase todos os sistemas de paganismo. Acreditava-se que os deuses não só transmitiam a própria vontade aos humanos, mas também que os aconselhavam quando consultados. Os famosos oráculos da Grécia e de Roma eram desse tipo. — Evangelismo, p. 603.

Quarta-feira, 19 de abril - 4. ESPERANÇA NA SEPULTURA
4A) Compare o nível de esperança entre dois tipos diferentes de pessoas que descem à sepultura. Provérbios 11:7; Provérbios 14:32; Romanos 8:11.
Pv 11:7 — Morrendo o homem ímpio, perece a sua expectação, e a esperança da iniquidade perde-se.
Pv 14:32 — Pela sua malícia, será lançado fora o ímpio, mas o justo até na sua morte tem esperança.
Rm 8:11 — E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo Seu Espírito que em vós habita.

4B) Explique a diferença entre a ressurreição dos justos e a dos ímpios. João 5:21-29.
Jo 5:21-29 — Pois, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem Ele quer dá-la. 22 Além disso, o Pai a ninguém julga, mas confiou todo julgamento ao Filho, 23 para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. 24 “Eu lhes asseguro: Quem ouve a Minha palavra e crê naquele que Me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida. 25 Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão. 26 Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em Si mesmo, Ele concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo. 27 E deu-Lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. 28 “Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a Sua voz 29 e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados”. [Nova Versão Internacional.]

Existe uma distinção entre essas duas classes apresentadas. [...] Os que foram “considerados dignos” da ressurreição da vida são “bem-aventurados e santos”. “Sobre esses não tem poder a segunda morte” (Apocalipse 20:6). Mas aqueles que não alcançaram perdão por meio de arrependimento e fé devem receber a penalidade da transgressão — “o salário do pecado”. Sofrem punições que variam em duração e intensidade, “segundo as suas obras”; contudo, elas finalmente terminam com a segunda morte. A misericórdia e a justiça divinas tornam impossível para Deus salvar o pecador no próprio pecado. Sendo assim, o Senhor o elimina da existência que suas transgressões o impediram de fruir e da qual ele se mostrou indigno. Diz um escritor inspirado: “Ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá”. E outro declara: “E serão como se nunca tivessem existido” (Salmos 37:10; Obadias 1:16, Nova Almeida Atualizada). Cobertos de infâmia, mergulham num desesperador e eterno esquecimento. — O grande conflito, pp. 544 e 545.

4C) Como a Bíblia se refere a esse período em que os justos estão mortos? Salmos 13:3; Marcos 5:39; João 11:11-14.
Sl 13:3 — Atenta em mim, ouve-me, ó Senhor, meu Deus; alumia os meus olhos para que eu não adormeça na morte.
Mc 5:39 — E, entrando, disse-lhes: Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.
Jo 11:11-14 — Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. 12 Disseram, pois, os Seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. 13 Mas Jesus dizia isso da Sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. 14 Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto.

Cristo apresenta a morte para Seus filhos crentes como sendo um sono. A vida deles está escondida com Cristo em Deus, e até o soar da última trombeta, os que morrerem dormirão nEle. — O Desejado de Todas as Nações, p. 527.
Para o crente, a morte é uma questão de pouca importância. Cristo a menciona como se fosse um breve instante. “Se alguém guardar a Minha Palavra, nunca verá a morte”; “nunca provará a morte” (João 8:51 e 52). Para o cristão, a morte não é mais que um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e “quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vos manifestareis com Ele em glória” (João 8:51 e 52; Colossenses 3:4). [...]
Todos os preciosos mortos ouvirão Sua voz na segunda vinda e sairão para uma vida gloriosa e imortal. O mesmo poder que ergueu Cristo dentre os mortos também ressuscitará Sua igreja e a glorificará com Ele acima de todos os principados, de todas as potestades, de todo nome, não somente neste mundo, mas também no que há de vir. — O Desejado de Todas as Nações, p. 787.

Quinta-feira, 20 de abril - 5. O MODO COMO RESSUSCITAREMOS
5A) Assim como Adão, que esperança precisamos nutrir? 1 Coríntios 15:12-23.
1Co 15:12-23 — Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? 13 Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; 14 e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. 15 Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra Ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, Ele também não ressuscitou a Cristo. 16 Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. 17 E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. 18 Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. 20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. 21 Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. 22 Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. 23 Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando Ele vier, os que Lhe pertencem. [Nova Versão Internacional.]

Após a expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima de sacrifício, cada mancha na bela face da natureza, cada nódoa na pureza humana, era uma nova lembrança do próprio pecado. A agonia do remorso ao ver a abundante iniquidade foi terrível e, ao advertir os outros, enfrentou a acusação de ter sido o responsável pelo pecado. Por quase mil anos, suportou com paciente humildade o castigo da transgressão. Arrependeu-se fielmente do próprio pecado, confiou nos méritos do Salvador prometido e morreu na esperança da ressurreição. — O grande conflito, p. 647.

5B) Descreva como ocorrerá a ressurreição do fiel povo de Deus. 1 Coríntios 15:42-55.
1Co 15:42-55 — Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; 43 é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; 44 é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. 45 Assim está escrito: “O primeiro homem, Adão, tornou-se um ser vivente”; o último Adão, espírito vivificante. 46 Não foi o espiritual que veio antes, mas o natural; depois dele, o espiritual. 47 O primeiro homem era do pó da terra; o segundo homem, do Céu. 48 Os que são da Terra são semelhantes ao homem terreno; os que são do Céu, ao homem celestial. 49 Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial. 50 Irmãos, eu lhes declaro que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem o que é perecível pode herdar o imperecível. 51 Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. 53 Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade. 54 Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”. 55 “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” [Nova Versão Internacional.]

A Terra tremeu com força quando a voz do Filho de Deus chamou os santos adormecidos. Eles responderam ao chamado e saíram revestidos de gloriosa imortalidade, clamando: “Vitória, vitória sobre a morte e a sepultura! Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” Em seguida, tanto os santos vivos, que não passaram pela morte, quanto os ressuscitados ergueram a voz numa longa e arrebatadora exclamação de vitória. Aqueles corpos que haviam descido à sepultura com as marcas da doença e da morte ressurgiram com saúde e vigor imortais. Os santos vivos são transformados num momento, num abrir e fechar de olhos, e são arrebatados com os que ressurgiram para juntos encontrarem o Senhor nos ares. Oh! Que glorioso encontro! Amigos que a morte havia separado se unem para nunca mais se afastarem. — Primeiros escritos, p. 287.

Sexta-feira, 21 de abril - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Por que as pessoas querem viver e não desejam morrer?
2. Como a estrutura original da alma se divide na morte?
3. Quais são as consequências da falsa ideia de que os mortos estão conscientes?
4. Qual a esperança de todos os crentes desde que a morte entrou no mundo?
5. Quando o corpo se reunirá eternamente ao fôlego de vida?



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