LIÇÃO 3

Filhos obedientes de Deus

2º trimestre de 2024
Sábado, 20 de Abril de 2024
“Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro” (1 Pedro 1:22).
“Quando nos apegarmos a Cristo pela fé, nossa obra terá apenas começado. Todo crente tem hábitos corruptos e pecaminosos que deve vencer por uma guerra intensa. Cada pessoa é obrigada a lutar a batalha da fé.” — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 20.
Estudo adicional: Caminho a Cristo, pp. 43-48 (capítulo 5: “Consagração”).

Domingo 14 de abril - 1. ESCOLHENDO CUIDADOSAMENTE NOSSOS PENSAMENTOS
1A) De acordo com a Palavra de Deus, em que ponto a verdadeira obediência começa? 1 Pedro 1:13 e 14; Romanos 12:2.
1Pe 1:13 e 14 — Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; 14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.
Rm 12:2 — E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

“Toda verdadeira reforma começa com a limpeza da alma. É pela lavagem da regeneração e pela renovação da mente através do poder do Espírito Santo que uma mudança ocorre na vida.
“Contemplando a Cristo, somos transformados. Se a mente está sempre concentrada em temas seculares, essas preocupações se tornam dominantes, afetando o caráter, de modo que as pessoas perdem de vista a glória de Deus e a esquecem. Elas acabam negligenciando as oportunidades que estão ao alcance, que as familiarizariam com os assuntos celestiais. Assim, a vida espiritual morre.” — Filhos e filhas de Deus, p. 105.

1B) Qual é a tendência natural das motivações e pensamentos humanos? Gênesis 6:5; Jeremias 17:9.
Gn 6:5 — E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Jr 17:9 — Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?

1C) O que devemos fazer quando percebemos que nossos pensamentos e motivos são impuros? Atos 8:22.
At 8:22 — Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração.

Segunda-feira 15 de abril - 2. SOBRIEDADE DE PENSAMENTO
2A) Como podemos “cingir os lombos do entendimento” [1 Pedro 1:13, primeira parte] de uma forma prática? Gênesis 4:7.
1Pe 1:13 [p.p.] — Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento [...].
Gn 4:7 — Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.

“Os que não querem ser presa dos enganos de Satanás devem guardar bem as vias de acesso à mente; devem evitar ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não se deve permitir que a mente se detenha em todo assunto que o inimigo das almas sugerir. Devemos vigiar fielmente o coração, ou os males externos despertarão os males internos, e a alma vagará na escuridão. ‘Cingindo os lombos do vosso entendimento’, escreveu Pedro, ‘sede sóbrios’.” — Atos dos apóstolos, p. 518.

2B) Por que é de grande importância controlar os pensamentos de nosso coração? Provérbios 23:7 (primeira parte); Provérbios 24:9 (primeira parte).
Pv 23:7 [p.p.] — Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. [...]
Pv 24:9 [p.p.] — O pensamento do tolo é pecado [...].

“Devemos submeter os pensamentos à vontade de Deus, e os sentimentos devem estar sob o controle da razão e da religião. Não recebemos nossa imaginação para deixá-la agir descontroladamente, sem nenhum esforço de restrição e disciplina. Se os pensamentos forem maus, maus serão também os sentimentos; e os pensamentos e sentimentos combinados formam o caráter moral. Quando decidimos que, na qualidade de cristãos, não precisamos restringir nossos pensamentos e sentimentos, colocamo-nos sob a influência de anjos malignos e convidamos sua presença e seu controle. Se cedermos às nossas impressões e permitirmos que nossos pensamentos tomem um rumo de suspeita, dúvida e ressentimento, seremos infelizes, e nossa vida se tornará um fracasso.” — The Review and Herald, 21 de abril de 1885.

2C) Por qual motivo o apóstolo Pedro apela para que sejamos sóbrios e esperemos “inteiramente na graça”? Comparar 1 Pedro 1:13 com 1 Pedro 5:8.
1Pe 1:13 — Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.
1Pe 5:8 — Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.

“Guarde fielmente seus pensamentos. Mantenha bem guardado cada acesso ao coração. Você deve implantar barreiras contra a aproximação de Satanás. Vigiar um ponto enquanto abandona outros, não adianta. [...] Há perigos à frente que devemos enfrentar, e nossa única segurança está em Deus.” — Este dia com Deus, p. 174.

Terça-feira 16 de abril - 3. FUJA DAS ANTIGAS CONCUPISCÊNCIAS E SEJA SANTO
3A) Em que vários aspectos de nossa vida devemos ser muito sóbrios para nos tornarmos santos? 1 Pedro 1:14 e 15; 1 Pedro 4:2 e 3.
1Pe 1:14 e 15 — Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; 15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
1Pe 4:2 e 3 — Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus. 3 Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.

“Que ninguém se iluda pensando que pecados acariciados por um tempo podem ser facilmente abandonados, aos poucos. Não é assim. Todo pecado acariciado enfraquece o caráter e fortalece o hábito, e o resultado é a depravação física, mental e moral. Você até pode se arrepender do mal que cometeu e colocar os pés no caminho correto, mas o molde de sua mente e sua intimidade com o mal tornarão difícil separar o certo do errado. Devido à formação de hábitos errados, Satanás o atacará com frequência.” — Parábolas de Jesus, p. 281.

3B) Embora sejamos constantemente relembrados de que devemos ser santos (1 Pedro 1:15 e 16), tal pedido pode parecer como se pudesse ser alcançado pelos nossos próprios esforços. Na realidade, que meios nos capacitam a nos tornar santos? Levítico 20:7 e 8; Filipenses 2:13; Tito 3:5.
1Pe 1:15 e 16 — Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 16 Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
Lv 20:7 e 8 — Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus. 8 E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.
Fp 2:13 — Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Tt 3:5 — Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.

“Embora não tenhamos mérito em nós mesmos, a grande bondade e o amor de Deus nos recompensam como se o mérito fosse nosso. Quando fazemos todo o bem que está ao nosso alcance, ainda continuamos sendo servos inúteis. [...] O que realizamos é operado unicamente pela graça de Cristo, e Deus não nos deve recompensa alguma com base em nossos merecimentos.” — The Review and Herald, 27 de junho de 1893.

3C) Depois do apelo para sermos sóbrios, por que o apóstolo nos relembra do juízo prestes a vir? 1 Pedro 1:17; Colossenses 3:5 e 6.
1Pe 1:17 — E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.
Cl 3:5 e 6 — Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; 6 Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

“A obra de todo ser humano passa por uma análise divina, e é registrada como fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome nos livros do Céu há o registro terrivelmente exato de toda má palavra, de todo ato egoísta, de todo dever não cumprido e de todo pecado secreto, com toda sua carga de astuta falsidade. Advertências ou repreensões celestiais negligenciadas, momentos desperdiçados, oportunidades perdidas, a influência aplicada para o bem ou para o mal e seus resultados de longo alcance, tudo isso consta nos registros do anjo relator.” — O grande conflito, p. 482.

Quarta-feira 17 de abril - 4. REDIMIDOS POR CRISTO
4A) O que Pedro apresenta como uma boa razão para que nosso esforço em superar antigas paixões não seja apenas válido, mas também nosso dever? 1 Pedro 1:4, 18 e 19; 1 Coríntios 6:18-20.
1Pe 1:4, 18 e 19 — Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, [...] 18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
1Co 6:18-20 — Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo. 19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

“Todos os seres humanos foram comprados por um preço infinito. Ao derramar todo o tesouro do Céu neste mundo, entregando-nos em Cristo o Céu inteiro, Deus comprou a vontade, as afeições, a mente e a alma de todo ser humano. Crentes ou incrédulos, todos os humanos são propriedade do Senhor. Ele chama a todos para que Lhe prestem serviço, e, pelo modo com que atendem a essa exigência, todos serão obrigados a prestar contas no grande dia do juízo.” — Parábolas de Jesus, p. 326.

4B) Quando o plano da redenção foi estabelecido? 2 Timóteo 1:8 e 9.
2Tm 1:8 e 9 — Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, 9 Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.

“Deus já conhecia os eventos futuros antes da criação do mundo. Ele não adaptou Seus propósitos às circunstâncias, mas permitiu que as situações se desenvolvessem e se concretizassem. Ele não operou para criar uma determinada condição, mas sabia que tal condição ocorreria. O plano que deveria ser implementado perante a apostasia de qualquer uma das maiores inteligências celestiais é o segredo, o mistério que foi mantido oculto por eras. Os propósitos eternos prepararam uma oferta para cumprir exatamente a obra que Deus realizou em favor da humanidade caída.” — The Signs of the Times, 25 de março de 1897.

4C) De onde realmente vem a fé em Deus? Romanos 10:17; 1 Pedro 1:21.
Rm 10:17 — De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
1Pe 1:21 — E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.

“Nenhum humano pode criar fé. O Espírito, ao atuar na mente humana e iluminá-la, é que cria fé em Deus. Nas Escrituras, afirma-se que a fé é o dom de Deus, poderoso para a salvação, iluminando a mente daqueles que buscam a verdade como se fosse um tesouro escondido. O Espírito de Deus imprime a verdade no coração. A Bíblia chama o evangelho de ‘poder de Deus para a salvação’ porque só o Senhor pode transformar a verdade num poder que santifica a alma.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 940.

Quinta-feira 18 de abril - 5. A COROA DA OBEDIÊNCIA
5A) Após apelar aos crentes para lutarem contra suas antigas concupiscências, que objetivo o apóstolo apresenta como a forma definitiva de obediência? 1 Pedro 1:22.
1Pe 1:22 — Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.

“Pedro continuou: ‘Amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro’. A Palavra de Deus — a verdade — é o conduto pelo qual o Senhor manifesta Seu Espírito e poder. A obediência à Palavra produz um fruto conforme a qualidade exigida — ‘amor sincero aos irmãos’. Esse amor nasce do Céu e leva a motivos elevados e a ações altruístas.” — Atos dos apóstolos, p. 519.
“‘Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido’. [...] Por isso, como é importante que todos os que se envolvem na obra, tanto os que divulgam a mensagem quanto os que trabalham no escritório, preservem e pratiquem fielmente os princípios mais elevados e santos da Palavra de Deus.” — The Publishing Ministry, p. 297.
“Precisamos nutrir o amor em nosso coração. Não devemos estar prontos para pensar mal de nossos irmãos. Devemos dar a interpretação mais favorável ao que fazem ou ao que dizem. Precisamos ser cristãos bíblicos. [1 Pedro 1:22 é citado aqui.] [...]
“Devemos investigar o caráter de nossos pensamentos e sentimentos, de nosso temperamento, propósitos, palavras e atos. [...] A menos que procuremos examinar detalhadamente nosso coração à luz da Palavra de Deus, o amor-próprio nos levará a ter uma opinião muito melhor de nós mesmos do que deveríamos.” — Este dia com Deus, p. 83.
“Se não houvesse falta alguma em nossa própria experiência, não desconfiaríamos tanto de nossos irmãos. É aquele cuja consciência o condena que julga com tanta rapidez. Que todos tremam e temam a si mesmos. [...] ‘Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido’.” — The Review and Herald, 29 de outubro de 1901.

Sexta-feira 19 de abril - PARA VOCÊ REFLETIR
1. O que devo fazer se um pensamento pecaminoso ou impuro surgir em minha mente?
2. Com que frequência devo examinar meu coração referente à natureza de meus motivos?
3. Como posso cultivar um senso mais profundo de pureza em minha vida?
4. O que pode desenvolver mais plenamente minha gratidão pelo preço que Jesus pagou por mim?
5. Até que ponto eu realmente amo meus irmãos e irmãs?



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