E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos (Mateus 6:7).
Que as longas e cansativas preces sejam deixadas para o quarto particular daqueles que desejam fazer orações desse tipo. Deixem o Espírito de Deus penetrar em seu coração, e Ele expulsará dali toda fria formalidade. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 71.
Estudo adicional: Obreiros evangélicos, pp. 175-179 (“A oração pública”).
Domingo, 12 de agosto - 1. ORANDO DURANTE O CULTO E MINISTRAÇÃO
1A) Que atitude deveria caracterizar nossa adoração pública e a forma como nos dirigimos a Deus? Salmo 96:9.
Sl 96:9 — Adorai ao Senhor vestidos de trajes santos; tremei diante dEle, todos os habitantes da Terra.
Humildade e reverência devem caracterizar o comportamento de todos os que comparecem diante de Deus. Em nome de Jesus, podemos nos achegar a Ele com confiança, mas não devemos nos aproximar dEle com um atrevimento presunçoso, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós. Há os que se dirigem ao grande, Todo-Poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se lidassem com alguém igual, ou mesmo inferior. — Patriarcas e profetas, p. 252.
1B) Que postura daquele que ora em público expressa adequadamente essa atitude? Salmos 95:6; Atos 20:36; Atos 21:5.
Sl 95:6 — Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. At 20:36 — Havendo dito isto, pôs-se de joelhos, e orou com todos eles. At 21:5 — Depois de passarmos ali aqueles dias, saímos e seguimos a nossa viagem, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos, até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.
Tenho recebido cartas me perguntando sobre a postura adequada de alguém que ora ao Soberano do Universo. De onde nossos irmãos tiraram a ideia de que devem ficar em pé enquanto oram a Deus? Uma pessoa educada por cerca de cinco anos em Battle Creek foi convidada a orar antes que a irmã White falasse ao povo. Contudo, quando o vi colocar-se em pé, estando seus lábios prestes a se abrir em oração, fui comovida em meu íntimo a repreender-lhe publicamente. Chamando-o pelo nome, disse-lhe: “Ajoelhe-se!” Esta é sempre a posição adequada. — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 311.
Segunda-feira, 13 de agosto - 2. BREVE E DIRETO AO PONTO
2A) Que exemplo Jesus nos deixou quanto à oração pública? Mateus 6:9-13.
Mt 6:9-13 — Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja o Teu nome; 10 venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu; 11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. Porque Teu é o Reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.
A oração do Senhor não foi destinada a ser repetida apenas como frases feitas, mas é um exemplo daquilo que nossas orações devem ser — simples, sinceras e amplas. Em um pedido simples, contem ao Senhor suas necessidades e expressem gratidão pela misericórdia dEle. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 357.
Cristo impressionou os discípulos com a ideia de que as orações deles deveriam ser curtas, expressando exatamente o que desejavam, e nada mais. Forneceu-lhes a duração e o conteúdo de suas preces, que resumiam seus desejos de bênçãos seculares e espirituais, assim como o agradecimento pelas mesmas. Quão abrangente é a oração modelo! Alcança as necessidades reais de todos. Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração habitual. — Ibidem, vol. 2, p. 581.
2B) Que princípio aplicado à fala também pode ser empregado em nossas orações públicas? Provérbios 10:19. Por que algumas orações públicas demoram tanto?
Pv 10:19 — Na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente.
Longas, cansativas palestras e orações são inadequadas em qualquer lugar, especialmente nas reuniões de oração. Os que estão à frente, sempre dispostos a falar, tomam a liberdade de impedir o testemunho dos tímidos e acanhados. Os mais superficiais geralmente têm mais a dizer. Suas orações são longas e mecânicas. Cansam os anjos e as pessoas que os ouvem. Nossas orações devem ser breves e diretas. Que as longas e cansativas preces sejam deixadas para o aposento particular daqueles que desejam fazer orações desse tipo. Deixem o Espírito de Deus penetrar em seu coração, e Ele expulsará dali toda fria formalidade. — Ibidem, vol. 4, pp. 70 e 71.
Geralmente é a negligência da oração particular que leva à apresentação de longas e entediantes orações em público. Que os ministros não coloquem uma semana de deveres não cumpridos em suas petições, esperando compensar essa falta e tranquilizar a consciência. Orações desse tipo quase sempre diminuem o nível de espiritualidade dos outros. — Obreiros evangélicos, p. 176.
Orações cansativas, com estilo de sermão, são desnecessárias e fora de lugar em público. Uma breve oração, feita com fervor e fé, suavizará o coração dos ouvintes; mas durante as longas preces, [eles] esperam com impaciência, como se quisessem que cada palavra fosse a última. — Ibidem, p. 179.
Terça-feira, 14 de agosto - 3. ORANDO COM HUMILDADE
3A) Que atitude devemos evitar durante a oração? Mateus 6:5, 7 e 8.
Mt 6:5, 7 e 8 — E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. [...] 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós Lho pedirdes.
Muitos, contudo, fazem orações secas, ao estilo de sermões. Oram aos homens e não a Deus. Se estivessem orando a Deus e realmente compreendessem o que estavam fazendo, ficariam assustados com sua ousadia, pois oferecem ao Senhor um discurso em formato de oração, como se o Criador do Universo precisasse de informações especiais sobre as coisas que acontecem no mundo. Tais orações são como “o metal que soa e o sino que tine” (1 Coríntios 13:1). O Céu não tem nenhuma consideração por essas preces. Elas aborrecem aos anjos de Deus e aos mortais, que são obrigados a ouvi-las. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 581 e 582.
Ao orar, seja breve, vá direto ao ponto. Não pregue um sermão ao Senhor em suas longas orações. Peça o pão da vida como uma criança faminta pede pão ao seu pai humano. Deus nos concederá todas as bênçãos de que precisamos se as pedirmos com simplicidade e fé. — Ibidem, vol. 5, p. 201.
3B) O que é de valor aos olhos de Deus? 1 Pedro 3:4; Tiago 4:6. Como deveríamos orar então?
1 Pe 3:4 — Mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. (Versão Almeida, Revista e Corrigida, 1995).
Tg 4:6 — Todavia, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.
A oração é o mais santo exercício da alma. Deve ser sincera, humilde, fervorosa — os desejos de um coração renovado expressos diante de um Deus santo. Quando o suplicante compreende que está na presença divina, o próprio eu é perdido de vista. Ele não sentirá a necessidade de demonstrar grande talento humano; não procurará agradar os ouvidos dos homens, mas obter a bênção intensamente desejada pela alma. — Idem.
3C) Quando é que Deus deixa de ouvir uma oração pública? Salmos 66:18.
Sl 66:18 — Se eu tivesse guardado a iniquidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido.
Se ainda apreciamos a iniquidade em nosso coração, se nos apegamos a qualquer pecado conhecido, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita é sempre aceita. Após corrigir todos os erros conhecidos, podemos crer que Deus responderá às nossas súplicas. Nossos próprios merecimentos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Jesus que nos salva, Seu sangue é que nos purifica; mas há uma obra a ser feita no cumprimento das condições de aceitação. — Caminho a Cristo, p. 95.
Quarta-feira, 15 de agosto - 4. OS LÍDERES DE DEUS ORAM
4A) Que exemplo de oração pública o rei Salomão deixou durante a dedicação do templo? 2 Crônicas 6:12 e 13.
2 Cr 6:12 e 13 — Depois Salomão se colocou diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos 13 (pois Salomão tinha feito uma plataforma de bronze, de cinco côvados de comprimento, cinco de largura e três de altura, a qual tinha posto no meio do átrio; e a ela assomou e, pondo-se de joelhos perante toda a congregação de Israel, estendeu as mãos para o Céu).
Na dedicação do Templo, Salomão estava em pé diante do altar. No pátio do Templo havia uma plataforma ou base de metal, e ao subir nela, levantou-se e ergueu as mãos ao Céu e abençoou a imensa congregação de Israel, que estava em pé. [...] “Porque Salomão tinha feito uma base de metal, [...] e a tinha posto no meio do pátio e pôs-se nela em pé, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o Céu” (2 Crônicas 6:13). — Mensagens escolhidas, vol. 2, pp. 312 e 313.
4B) O que podemos aprender daquela oração? 2 Crônicas 6:14-42.
2 Cr 6:14-42 — E disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há, nem no Céu nem na Terra, Deus semelhante a Ti, que guardas o pacto e a beneficência para com os Teus servos que andam perante Ti de todo o seu coração; 15 que cumpriste ao Teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; sim, pela Tua boca o disseste, e pela Tua mão o cumpriste, como se vê neste dia. 16 Agora, pois, Senhor, Deus de Israel, cumpre ao Teu servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste, dizendo: Nunca te faltará varão diante de Mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão somente que teus filhos guardem o seu caminho para andarem na Minha Lei, como tu andaste diante de Mim. 17 Agora pois, Senhor, Deus de Israel, confirme-se a Tua Palavra, que falaste ao Teu servo Davi. 18 Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na Terra? Eis que o céu e o Céu dos céus não Te podem conter; quanto menos esta casa que tenho edificado! 19 Contudo, atende à oração e à súplica do Teu servo, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o Teu servo faz diante de Ti; 20 que dia e noite estejam os Teus olhos abertos para esta casa, sim, para o lugar de que disseste que ali porias o Teu nome; para ouvires a oração que o Teu servo fizer neste lugar. 21 Ouve as súplicas do Teu servo, e do Teu povo Israel, que fizerem neste lugar; sim, ouve do lugar da Tua habitação, do Céu; e, ouvindo, perdoa. 22 Se alguém pecar contra o seu próximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier jurar perante o Teu altar, nesta casa, 23 ouve então do Céu, age, e julga os Teus servos: paga ao culpado, fazendo recair sobre a sua cabeça o seu proceder, e justifica ao reto, retribuindo-lhe segundo a sua retidão. 24 Se o Teu povo Israel for derrotado diante do inimigo, por ter pecado contra Ti; e eles se converterem, e confessarem o Teu nome, e orarem e fizerem súplicas diante de Ti nesta casa, 25 ouve então do Céu, e perdoa os pecados do Teu povo Israel, e torna a levá-los para a terra que lhes deste a eles e a seus pais. 26 Se o céu se fechar e não houver chuva, por terem pecado contra Ti; se orarem, voltados para este lugar, e confessarem o Teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando Tu os afligires, 27 ouve então do Céu, e perdoa o pecado dos Teus servos, e do Teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem, e dá chuva sobre a Tua terra, que deste ao Teu povo em herança. 28 Se houver na terra fome ou peste, se houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta; se os seus inimigos os cercarem nas suas cidades; seja qual for a praga ou doença que houver; 29 toda oração e toda súplica que qualquer homem ou todo o Teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa, 30 ouve então do Céu, lugar da Tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo vires o seu coração (pois Tu, só Tu conheces o coração dos filhos dos homens) 31 para que Te temam e andem nos Teus caminhos todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais. 32 Assim também ao estrangeiro, que não é do Teu povo Israel, quando vier de um país remoto por amor do Teu grande nome, da Tua mão poderosa e do Teu braço estendido, vindo ele e orando nesta casa, 33 ouve então do Céu, lugar da Tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro Te suplicar, a fim de que todos os povos da Terra conheçam o Teu nome, e Te temam como o Teu povo Israel, e saibam que pelo Teu nome é chamada esta casa que edifiquei. 34 Se o Teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, seja qual for o caminho por que os enviares, e orarem a Ti, voltados para esta cidade que escolheste e para a casa que edifiquei ao Teu nome, 35 ouve então do Céu a sua oração e a sua súplica, e defende a sua causa. 36 Se pecarem contra Ti (pois não há homem que não peque), e Tu Te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para alguma terra, longínqua ou próxima; 37 se na terra para onde forem levados em cativeiro caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro Te suplicarem, dizendo: Pecamos, cometemos iniquidade, procedemos perversamente; 38 se eles se arrependerem de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os tenham levado cativos, e orarem voltados para a sua terra, que deste a seus pais, e para a cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao Teu nome, 39 ouve então do Céu, lugar da Tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, defende a sua causa e perdoa ao Teu povo que houver pecado contra Ti. 40 Agora, ó meu Deus, estejam os Teus olhos abertos, e os Teus ouvidos atentos à oração que se fizer neste lugar. 41 Levanta-Te pois agora, Senhor Deus, e vem para o lugar do Teu repouso, Tu e a arca da Tua fortaleza; sejam os Teus sacerdotes, ó Senhor Deus, vestidos de salvação, e os Teus santos se regozijem no bem. 42 Senhor Deus, não faças virar o rosto do Teu ungido; lembra-Te das Tuas misericórdias para com Teu servo Davi!
A longa oração [que Salomão] pronunciou era apropriada para a ocasião. Foi inspirada por Deus, exprimindo os sentimentos da mais elevada piedade combinada com a mais profunda humildade. — Ibidem, p. 313.
4C) De acordo com 2 Crônicas 20:5-12, como Deus respondeu à humilde oração pública de Josafá por livramento? Diante disso, como Josafá reagiu? 2 Crônicas 20:14-19.
2 Cr 20:5-12 — Josafá pôs-se em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do Senhor, diante do átrio novo, 6 e disse: Ó Senhor, Deus de nossos pais, não és Tu Deus no Céu? E não és Tu que governas sobre todos os reinos das nações? E na Tua mão há poder e força, de modo que não há quem Te possa resistir. 7 Ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do Teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, Teu amigo? 8 E habitaram nela, e nela edificaram um santuário ao Teu nome, dizendo: 9 Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de Ti, pois Teu nome está nesta casa, e clamaremos a Ti em nossa aflição, e Tu nos ouvirás e livrarás. 10 Agora, pois, eis que os homens de Amom, de Moabe, e do monte Seir, pelos quais não permitiste que passassem os filhos de Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram — 11 eis como nos recompensam, vindo para lançar-nos fora da Tua herança, que nos fizeste herdar. 12 Ó nosso Deus, não os julgarás? Porque nós não temos força para resistirmos a esta grande multidão que vem contra nós, nem sabemos o que havemos de fazer; porém os nossos olhos estão postos em Ti.
2 Cr 20:14-19 — Então veio o Espírito do Senhor no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaías, filho de Jeiel, filho de Matanias o levita, dos filhos de Asafe, 15 e disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim vos diz o Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, porque a peleja não é vossa, mas de Deus. 16 Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis na extremidade do vale, defronte do deserto de Jeruel. 17 Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede o livramento que o Senhor vos concederá, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor está convosco. 18 Então Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, para O adorarem. 19 E levantaram-se os levitas dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, em alta voz.
Em pé no pátio do templo diante de seu povo, Josafá derramou sua alma em oração, suplicando as promessas de Deus, confessando a fragilidade de Israel. [...] Com confiança, Josafá poderia dizer ao Senhor: “Nossos olhos estão postos em Ti” (2 Crônicas 20:12). Durante anos, ele havia ensinado o povo a confiar nAquele que em séculos passados tantas vezes se interpôs para salvar Seus escolhidos da completa destruição; e agora, quando o reino estava em perigo, Josafá não estava só. “Todo o Judá estava perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos” (2 Crônicas 20:13). Unidos, jejuaram e oraram; unidos, suplicaram ao Senhor para que confundisse seus inimigos, a fim de que o nome de Deus fosse glorificado. — Profetas e reis, pp. 199 e 200.
Quinta-feira, 16 de agosto - 5. O EXEMPLO DE JESUS NA ORAÇÃO PÚBLICA
5A) Qual era o objetivo de Jesus ao fazer uma de Suas poucas orações públicas registradas? João 11:41-43.
Jo 11:41-43 — Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: Pai, graças Te dou, porque Me ouviste. 42 Eu sabia que sempre Me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que Tu Me enviaste. 43 E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
Erguendo os olhos ao Céu, o Salvador orou: “Pai, graças Te dou, porque Me ouviste. Eu sabia que sempre Me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que Tu Me enviaste”. O silêncio que se seguiu à oração foi quebrado por Jesus, que clamou com grande voz: “Lázaro, vem para fora!” — The Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 365.
5B) Qual foi o resultado daquela oração de fé? João 11:44.
Jo 11:44 — Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.
O supremo milagre de Cristo levou muitos a acreditarem nEle. Mas alguns que estavam em meio à multidão próxima ao túmulo, que ouviram e viram as maravilhosas obras realizadas por Jesus, não se converteram, mas endureceram o coração contra a evidência diante de seus próprios olhos e ouvidos. Essa demonstração do poder de Cristo foi a suprema manifestação oferecida por Deus ao homem como prova de que tinha enviado Seu Filho ao mundo para a salvação da raça humana. Se os fariseus rejeitaram essa poderosa evidência, nenhum poder no Céu ou na Terra poderia arrancar essa satânica incredulidade de seu coração. — Ibidem, p. 366.
Sexta-feira, 17 agosto - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Que postura deveríamos manter enquanto oramos publicamente? Como isso afeta nossa voz durante a oração?
2. O que podemos aprender com a oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos?
3. Como nossas orações podem ser consideradas “um metal que soa ou um sino que tine”?
4. Por que a oração de Josafá foi atendida de um modo tão maravilhoso?
5. Qual era o objetivo de Jesus ao fazer uma breve oração pública em frente ao túmulo de Lázaro?