“Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade para julgar. Vi ainda as almas dos que foram decapitados por terem dado testemunho de Jesus e proclamado a Palavra de Deus. Estes são os que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam a sua marca na testa e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Apocalipse 20:4, Nova Almeida Atualizada).
“É a ira de Deus e do Cordeiro que causa a destruição ou morte dos ímpios. À voz de Deus, os santos serão poderosos e terríveis como um exército com bandeiras, mas não executarão o juízo escrito. A execução do juízo será no final dos mil anos”. — Primeiros escritos, p. 52.
Estudo adicional: Primeiros escritos, pp. 289-295 (“A Terra desolada”).
Domingo, 30 de abril - 1. A CONDIÇÃO DE SATANÁS
1A) O que acontece com Satanás durante o milênio? Apocalipse 20:1-3. Explique a “cadeia” [ou as “correntes”]. Como e quando ela é removida? Apocalipse 20:5, 7 e 8.
Ap 20:1-3 — E vi descer do Céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. 3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
Ap 20:5, 7 e 8 — Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. [...] 7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8 e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da Terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
A Terra parecia um deserto assolado. O terremoto sacudiu cidades e vilarejos, reduzindo-os a escombros. Também removeu as montanhas das bases, deixando no lugar grandes cavernas. Fragmentos de rochas, que o mar lançou ou arrancou da própria terra, encontravam-se espalhados ao longo da superfície. Essas manifestações naturais também arrancaram grandes árvores e as esparramaram pela Terra. Aqui será o lar de Satanás e dos anjos maus por mil anos. Deus o confinará na Terra a fim de que perambule para cima e para baixo ao longo da superfície partida do planeta e contemple os efeitos da rebelião que fomentou contra a Lei divina. Terá mil anos para saborear o fruto da maldição que ele mesmo causou. Limitado apenas a este planeta, não terá o privilégio de ir a outros mundos para tentar e perturbar os seres que jamais caíram. — Primeiros escritos, p. 290.
Ao fim dos mil anos, Cristo retorna mais uma vez à Terra. [...] Ao descer em terrível majestade, ordena aos ímpios mortos que retornem à vida para receberem a punição que os aguarda. — O grande conflito, p. 662.
Segunda-feira, 1º de maio - 2. JULGANDO NAÇÕES E ANJOS
2A) O que os santos farão durante os mil anos? Apocalipse 20:4; Apocalipse 3:21; 1 Coríntios 6:2 e 3.
Ap 20:4 — E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Ap 3:21 — Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no Meu trono, assim como Eu venci e Me assentei com Meu Pai no Seu trono.
1Co 6:2 e 3 — Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? 3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
Depois que os santos receberem a imortalidade e forem arrebatados juntamente com Jesus; depois de receberem harpas, vestes e coroas e entrarem na cidade, Jesus e os santos tomarão assento em juízo. Abrirão os livros — o da vida e o da morte. O da vida contém as boas obras dos santos. Por outro lado, o livro da morte contém as más ações dos ímpios. Esses livros são comparados com o livro de estatutos, a Bíblia, que serve de base para o julgamento dos humanos. Os santos, em sincronia com Jesus, julgam os ímpios mortos. “Veja isso”, disse o anjo, “os santos, em plena harmonia com Jesus, sentam-se em juízo e atribuem punições aos ímpios de acordo com as obras que praticaram no corpo, e estabelecem o que cada um deve receber na execução do julgamento”. Vi que tudo isso foi o resultado do trabalho conjunto dos justos com Jesus durante os mil anos na Cidade Santa, antes de retornarem à Terra. — Primeiros escritos, pp. 52 e 53.
2B) Ao fim dessa obra, o que ocorre com a capital celeste, a Nova Jerusalém? Apocalipse 21:2 e 10; Gálatas 4:26.
Ap 21:2 e 10 — E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do Céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. [...] 10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do Céu.
Gl 4:26 — Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós.
No final dos mil anos, Jesus, os anjos e todos os santos deixam a Cidade Santa e, enquanto descem à Terra, Cristo ressuscita os ímpios. Assim, os mesmos homens que “O traspassaram”, logo que ressurgirem, O verão de longe em toda a Sua glória acompanhado pelos anjos e os justos, e se lamentarão por causa dEle. — Primeiros escritos, p. 52.
Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, de onde subiu após Sua ressurreição, e de onde os anjos repetiram a promessa de Seu retorno. Diz o profeta: “O Senhor, meu Deus, virá, e todos os santos com Ele”. “Naquele dia, estarão os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, [...] e haverá um vale muito grande”. “O Senhor será Rei sobre toda a Terra; naquele dia, um só será o Senhor, e um só será o Seu nome” (Zacarias 14:5, 4 e 9). Quando a Nova Jerusalém, em deslumbrante esplendor, desce do Céu, repousa sobre o lugar que Deus purificou e preparou para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entra na Cidade Santa. — O grande conflito, pp. 662 e 663.
Terça-feira, 2 de maio - 3. O JUÍZO EXECUTIVO
3A) Embora Satanás planeje tomar a cidade, como isso leva a outro juízo? Apocalipse 20:9 (primeira parte), 11 e 12.
Ap 20:9 [p.p.], 11 e 12 — E subiram sobre a largura da Terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada [...]. 11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a Terra e o céu, e não se achou lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Agora Satanás se prepara para a última e poderosa batalha pela supremacia. Enquanto privado de poder e afastado da obra de engano, o Príncipe do Mal se achava arruinado e abatido. Contudo, quando os ímpios voltam à vida, e ele contempla as vastas multidões ao seu lado, as esperanças reacendem e decide não se entregar no grande conflito. Comandará o exército inteiro dos perdidos sob sua bandeira e os usará no esforço para executar os próprios planos. Os ímpios são cativos de Satanás. Ao rejeitarem a Cristo, aceitaram o governo do líder rebelde. Estão prontos para lhe receber as sugestões e cumprir-lhe as ordens. Contudo, fiel à sua antiga astúcia, não reconhece a si mesmo como Satanás. De fato, afirma ser o príncipe que detém a legítima supremacia sobre o mundo, cuja herança lhe foi ilegalmente arrancada. Apresenta-se a seus enganados súditos como um redentor, garantindo-lhes que seu próprio poder é que os ergueu do túmulo, e que está prestes a resgatá-los da mais cruel tirania. Quando Cristo remover Sua própria presença, Satanás cria maravilhas para sustentar suas afirmações. Fortalece os fracos e inspira a todos com o próprio espírito e energia. Propõe liderá-los contra o acampamento dos santos visando tomar posse da cidade de Deus. Com diabólico triunfo, aponta aos incontáveis milhões que voltaram da morte e declara que, como líder deles, é totalmente capaz de derrubar a cidade e recuperar seu trono e seu reino. — O grande conflito, p. 663.
3B) Como Deus executa a sentença? Apocalipse 20:9 (última parte) e 10; Isaías 34:8-10.
Ap 20:9 [ú.p.] e 10 — [...] mas desceu fogo do Céu e os devorou. 10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Is 34:8-10 — Porque será o dia da vingança do Senhor, ano de retribuições, pela luta de Sião. 9 E os seus ribeiros se transformarão em pez, e o seu pó, em enxofre, e a sua terra, em pez ardente. 10 Nem de noite nem de dia, se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em geração será assolada, e de século em século ninguém passará por ela.
Fogo desce do Céu da parte de Deus. A Terra se parte. As armas ocultas nas profundezas vêm à tona. Chamas devoradoras surgem de toda fenda aberta. As próprias rochas brilham com o calor. Chegou o dia em que arderão como um forno. Os elementos derretem com as temperaturas extremas, assim como a própria Terra e as obras que nela há se vaporizam (Malaquias 4:1; 2 Pedro 3:10). A superfície do planeta se parece com uma massa derretida — um vasto e fervente lago de fogo. É o tempo do juízo e da perdição dos homens ímpios. — O grande conflito, pp. 672 e 673.
3C) Como sabemos que esse fogo não arderá eternamente? Jeremias 17:27; Judas 1:7.
Jr 17:27 — Mas, se não Me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará.
Jd 1:7 — Assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Quarta-feira, 3 de maio - 4. A DESTRUIÇÃO DOS ÍMPIOS
4A) Como podemos comparar a purificação final com o dilúvio do tempo de Noé? 2 Pedro 3:10-13.
2Pe 3:10-13 — Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra e as obras que nela há se queimarão. 11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, 12 aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? 13 Mas nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, em que habita a justiça.
Enquanto o fogo da destruição envolvia a Terra, os justos repousavam em segurança na Cidade Santa. A segunda morte não tem poder sobre os que participaram da primeira ressurreição. Ao mesmo tempo em que Deus é um fogo consumidor para os ímpios, é tanto um Sol quanto um escudo para o Seu povo (Apocalipse 20:6; Salmos 84:11). — O grande conflito, p. 673.
O mesmo fogo que consome os ímpios também purifica a Terra. Ele varre quaisquer vestígios da maldição. Nenhum inferno a arder pela eternidade manterá diante dos remidos as terríveis consequências do pecado. — O grande conflito, p. 674.
4B) Qual será o alcance dessa destruição? Malaquias 4:1-3; Salmos 37:10.
Ml 4:1-3 — Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. 2 Mas para vós que temeis o Meu nome nascerá o Sol da Justiça e salvação trará debaixo das Suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. 3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos.
Sl 37:10 — Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
Os remidos descansarão na Cidade Santa e reinarão como reis e sacerdotes por mil anos. Em seguida, Jesus descerá com eles sobre o Monte das Oliveiras, que se partirá e se transformará numa poderosa planície sobre a qual repousará o Paraíso de Deus. O Senhor não purificará o restante do planeta até o fim dos mil anos, quando os ímpios mortos ressurgirem para cercar a cidade. Os pés dos ímpios jamais contaminarão a Terra renovada. Deus fará descer fogo do Céu e os devorará. Ele há de queimá-los, sem lhes deixar raiz nem ramo. Satanás é a raiz, e seus filhos os ramos. O mesmo fogo que devorará os ímpios purificará a Terra. — Primeiros escritos, pp. 51 e 52.
Apenas uma lembrança permanecerá: nosso Redentor sempre levará as marcas da crucifixão. Sobre a cabeça ferida, no lado do corpo, nas mãos e nos pés restarão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado realizou. Diz o profeta, contemplando Cristo em Sua glória: “Raios brilhantes saíam da Sua mão, e ali estava o esconderijo da Sua força” (Habacuque 3:4). No lado perfurado do corpo, de onde fluiu a corrente avermelhada que reconciliou o homem com Deus, está a glória do Salvador, onde fica “o esconderijo da Sua força”. “Poderoso para salvar” (Isaías 63:1) mediante o sacrifício da redenção, também foi forte para executar justiça sobre aqueles que desprezaram a misericórdia divina. As cicatrizes da humilhação são Sua maior honra. Pelas eras eternas, as feridas do Calvário manifestarão Seu louvor e declararão Seu poder. — O grande conflito, p. 674.
Quinta-feira, 4 de maio - 5. A TERRA PURIFICADA
5A) O que acontecerá com o céu e a Terra que conhecemos? Apocalipse 21:1 e 5. Então, ao que o universo se unirá? Apocalipse 5:13.
Ap 21:1 e 5 — E vi um novo céu e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram, e o mar já não existe. [...] 5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Ap 5:13 — E ouvi a toda criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da Terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
À medida que avançam, os anos da eternidade trarão revelações mais profundas e ainda mais gloriosas acerca de Deus e de Cristo. Conforme o conhecimento progride, o amor, a reverência e a felicidade também aumentam. Quanto mais os homens aprenderem de Deus, maior será a admiração pelo caráter dEle. À medida que Jesus lhes expõe as riquezas da redenção e as maravilhosas realizações no grande conflito com Satanás, o coração dos resgatados vibra com mais fervorosa devoção, e tocam as harpas de ouro com mais arrebatadora alegria. Nesse momento, incontáveis vozes se unem para ampliar o poderoso coro de louvor. [...]
O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O universo inteiro está purificado. Um único pulso de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Do menor átomo ao maior dos mundos, todas as obras criadas, animadas e inanimadas, na beleza sem sombras e na alegria perfeita declaram que Deus é amor. — O grande conflito, p. 678.
5B) Diante dessa realidade, o que devemos nos perguntar? Hebreus 3:7 e 8.
Hb 3:7 e 8 — Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a Sua voz, 8 não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto.
Agora é que devemos despertar e fazer um esforço decidido para aperfeiçoar nosso caráter. “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.” [Hebreus 4:7.] [...]
Irmãos, o que vocês estão fazendo na grande obra de preparo? — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 216.
Sexta-feira, 5 de maio - PARA VOCÊ REFLETIR
1. O que prende Satanás, e como ele se liberta?
2. Os santos se envolvem em que tipo de obra durante o milênio, e quais são os resultados?
3. Embora Satanás tente conquistar a cidade de Deus, como esse ataque atrai a punição final?
4. Como todo o universo é purificado?
5. Qual é a condição final do universo de Deus?