LIÇÃO 10

Vivendo uma nova vida

2º trimestre de 2024
Sábado, 08 de Junho de 2024
“Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pedro 4:2).
“Aqueles que são verdadeiramente santificados reverenciarão e obedecerão à Palavra de Deus assim que ela lhes for revelada. Eles manifestarão um forte desejo de conhecer o que é a verdade em cada ponto de doutrina.” — Fé e obras, p. 121.
Estudo adicional: Para conhecê-lO, p. 104; Profetas e reis, pp. 701 e 702 (capítulo 58: “A vinda de um libertador”).

Domingo 2 de junho - 1. UM PENSAMENTO SEMPRE ENCORAJADOR
1A) O que o apóstolo Pedro nos aconselha a considerar para recebermos força e coragem quando múltiplas tentações e aflições nos atacarem? 1 Pedro 4:1; Hebreus 12:3.
1Pe 4:1 — ORA, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado.
Hb 12:3 — Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.

“Podemos fortalecer nossa fé e renovar nosso amor ao ir com frequência ao pé da cruz para contemplar ali a humilhação de nosso Salvador.” — Nossa alta vocação, p. 361.
“[1 Pedro 4:1 é citado aqui.] Perguntemos: O que nosso Salvador teria feito se estivesse em nossas circunstâncias? [...] O exemplo de Cristo responde essa pergunta. Ele deixou Sua realeza, abandonou Sua glória, sacrificou Suas riquezas e revestiu Sua divindade com a humanidade para que pudesse alcançar os humanos na condição em que estavam. Seu exemplo mostra que Ele entregou a própria vida pelos pecadores.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 79.
“Cristo foi tentado em todos os pontos em que somos tentados. Que aqueles que andam abatidos sob provações e tentações, e que sentem que seus amigos os abandonaram, pensem em Cristo [...] sozinho no deserto, enfrentando tentações mais intensas do que quaisquer que eles têm de enfrentar. Que não se entreguem ao desespero, mas estendam a mão trêmula da fé para agarrar a mão que está estendida para salvar. Que lancem a alma indefesa sobre Jesus, o qual, por ter enfrentado a mesma situação, sabe como livrar os que enfrentam tentações.” — Manuscript Releases, vol. 21, p. 12.

Segunda-feira 3 de junho - 2. DO SOFRIMENTO À VITÓRIA
2A) Por que Deus permite de propósito que passemos por sofrimento e aflição? 1 Pedro 4:1 (última parte); 2 Coríntios 12:7-10.
1Pe 4:1 [ú.p.] — [...] que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado. 2Co 12:7-10 — E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. 8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. 9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. 10 Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.

“Quando o Salvador Se revelou a Paulo nos brilhantes raios de Sua glória [...], ele ficou fisicamente cego pela glória da presença dAquele contra quem havia blasfemado. No entanto, isso ocorreu para que ele pudesse ter visão espiritual a fim de que despertasse da letargia que havia entorpecido e anestesiado suas percepções.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1058.
“Um grande medo que me oprimia era que, se eu obedecesse ao chamado do dever e saísse por aí me declarando ser uma pessoa a quem o Altíssimo favoreceu com visões e revelações para transmitir ao povo, eu poderia ceder à exaltação pecaminosa e [...] trazer sobre mim a desaprovação de Deus, o que resultaria na perda da minha própria alma [...].
“Então supliquei a Deus que, se era para eu sair e relatar o que o Senhor havia me mostrado, que Ele me guardasse de toda arrogância. Disse o anjo: ‘Ele ouviu sua oração e a atenderá. Se esse mal que você tanto teme a ameaçar, a mão de Deus se estenderá para salvá-la. Ele a atrairá pela aflição e preservará sua humildade. Compartilhe a mensagem fielmente, persevere até o fim, e então comerá do fruto da árvore da vida e beberá da água da vida’.” — Vida e ensinos, pp. 67 e 68.

2B) Embora tentado pelos desejos pecaminosos da carne, qual deve ser o objetivo de todo cristão? 1 Pedro 4:2 e 15; Efésios 4:17, 22-24.
1Pe 4:2 e 15 — Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus. [...] 15 Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios.
Ef 4:17, 22-24 — E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. [...] 22 Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; 23 E vos renoveis no espírito da vossa mente; 24 E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

“Deus exige mais de Seus seguidores do que muitos imaginam. Se não quisermos construir nossas esperanças do Céu sobre uma base falsa, devemos aceitar a Bíblia tal como está escrita e crer que o Senhor quer dizer exatamente o que diz. Ele não exige nada de nós que não nos dê graça para cumprir. Não teremos desculpas para oferecer no dia de Deus se fracassarmos em alcançar o padrão que Sua palavra estabelece para nós.” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 171.
“A conversão é uma obra que a maioria não valoriza. É muita coisa transformar uma mente terrena e amante do pecado e levá-la a entender o amor indescritível de Cristo. [...] Quando [a pessoa] entende tudo isso, sua vida anterior parece asquerosa e detestável. Ela odeia o pecado. [...] Renuncia aos antigos prazeres. Tem uma nova mente, novos afetos, novo interesse, nova vontade.” — A fé pela qual eu vivo, p. 139.

Terça-feira 4 de junho - 3. ALGUNS HÁBITOS QUE DEVEMOS VENCER
3A) Quais das concupiscências pecaminosas que Pedro menciona são comuns e difíceis de vencer? 1 Pedro 4:3.
1Pe 4:3 — Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.

1Pe 4:3 — Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.
Devassidão e paixão carnal: “As liberdades que muitos tomam neste século de corrupção não devem ser critério para os seguidores de Cristo. Essas tendências modernas de familiaridade não deveriam existir entre os cristãos. [...] Se a imoralidade, a poluição e o adultério [...] estão na ordem do dia entre aqueles que não conhecem a verdade, [...] como seria importante que a classe que afirma seguir a Cristo [...] esteja em marcante contraste com aquela classe controlada pelas paixões brutas!” — O lar adventista, p. 329.
Uso de bebidas alcoólicas: “A única forma pela qual alguém pode estar seguro contra o poder da intemperança é abster-se totalmente de vinho, cerveja e destilados. [...] É o vencedor que receberá honras, cujo nome não será apagado do livro da vida.” — Orientação da criança, pp. 401 e 402.
Excessos e banquetes: “O tentador usa como isca cristãos professos, superficiais em caráter e experiência religiosa. Essa classe está sempre pronta para os ajuntamentos em busca de prazer ou esporte, e sua influência atrai outros. Rapazes e moças que tentam ser cristãos bíblicos são convencidos a se juntar ao grupo. [...] Eles não percebem que esses entretenimentos são na verdade o banquete de Satanás, preparado para impedir que as almas [...] recebam as vestes brancas do caráter, as quais são a justiça de Cristo. Ficam confusos quanto à atitude certa que eles, como cristãos, devem tomar.” — O lar adventista, p. 518.
“Muitos que adotaram a reforma de saúde abandonaram tudo o que era prejudicial; mas isso significa que [...] podem comer tanto quanto quiserem? Sentam-se à mesa [...], rendem-se ao apetite e comem em excesso [...].
“Assim, que influência o excesso de comida exerce sobre o estômago? Ele se debilita, os órgãos digestivos se enfraquecem, e a doença, com todas as consequências que traz, é o resultado [...].
“Essas pessoas se sentem mal, e parece para elas que seus filhos são muito indisciplinados. Não conseguem falar calmamente com eles, nem, sem uma medida especial de graça, agir com calma na família. A doença afeta todos ao redor deles; todos têm de sofrer as consequências de sua enfermidade [...].
“Mesmo os reformadores de saúde podem errar na quantidade de comida.” — Conselhos sobre o regime alimentar, pp. 135 e 136.
Idolatrias abomináveis: “[Os israelitas] Não deviam se conformar com os costumes idólatras nem preservar os monumentos das idolatrias abomináveis dos pagãos. Por mais precioso o material ou requintado o acabamento, tudo o que pertencesse à adoração pagã devia ser destruído.” — The Signs of the Times, 13 de janeiro de 1881.

Quarta-feira 5 de junho - 4. SEMELHANTE A CRISTO SEMPRE E EM TODOS OS LUGARES
4A) Qual é a consequência mais comum que enfrentaremos nesta vida se escolhermos viver de acordo com a vontade de Deus? 1 Pedro 4:4 e 12.
1Pe 4:4 e 12 — E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós. [...] 12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse.

“À medida que o tempo do fim se aproxima, Satanás [...] usará agentes humanos para debochar, zombar e insultar aqueles que ‘constroem o muro’.” — Profetas e reis, p. 659.
“Com lágrimas, [o povo de Deus] advertirá os ímpios do perigo de desprezar a Lei divina e, com uma tristeza indescritível, irão se humilhar diante do Senhor em arrependimento. Por sua vez, os ímpios zombarão de sua tristeza e ridicularizarão seus apelos solenes. Não obstante, a angústia e a humilhação do povo de Deus são evidências categóricas de que estão recuperando a força e a nobreza de caráter perdidas em consequência do pecado.” — Ibidem, p. 590.

4B) O que todo cristão deve lembrar ao ser alvo de zombaria ou desprezo? 1 Pedro 4:5, 13-16; 2 Pedro 2:12.
1Pe 4:5, 13-16 — Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos. [...] 13 Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. 14 Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado. 15 Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; 16 Mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.
2Pe 2:12 — Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção.

4C) Qual deve ser nossa atitude quando virmos os zombadores prosperando? Por outro lado, como devemos reagir quando algo ruim acontece não apenas a eles, mas com todos os que nos fazem mal? 1 Pedro 4:17-19; Mateus 5:44.
1Pe 4:17-19 — Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? 18 E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador? 19 Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem.
Mt 5:44 — Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.

4D) O que precisamos ter em mente em relação às pessoas que zombam de nós e nos desprezam? Como podemos alcançar esse estado de espírito? 1 Pedro 4:6; Efésios 2:3-5; 2 Timóteo 2:24-26.
1Pe 4:6 — Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito.
Ef 2:3-5 — Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).
2Tm 2:24-26 — E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; 25 Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, 26 E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.

“Quando você encontrar [...] pessoas preconceituosas contra a verdade, não enfatize demais seus pontos de vista peculiares. Converse primeiro sobre assuntos em que vocês podem concordar. Ajoelhe-se com elas em oração. [...] Ao agir assim, tanto você quanto elas serão levados a uma conexão mais estreita com o Céu. Como resultado, o preconceito se enfraquecerá e será mais fácil alcançar o coração.” — Evangelismo, p. 446.

Quinta-feira 6 de junho - 5. LEMBRANDO EM TODAS AS SITUAÇÕES
5A) O que devemos sempre lembrar, independentemente de sermos prósperos, saudáveis e felizes, ou doentes, tristes ou sofrendo perdas? 1 Pedro 4:7.
1Pe 4:7 — E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.

“Se dermos lugar às nossas dúvidas e temores, ou procurarmos resolver tudo aquilo que não podemos compreender claramente antes de ter fé, as dificuldades só vão aumentar e se aprofundar. Contudo, Deus atenderá o nosso clamor e fará a Sua luz brilhar em nosso coração se nos voltarmos para Ele exatamente como somos, convictos de nosso desamparo e dependência; se, com humilde e confiante fé, levarmos nossas necessidades Àquele cuja sabedoria é infinita, que tudo vê em Sua criação, e que tudo governa por Sua palavra e poder. Por meio da oração sincera, entramos em contato com a mente do Deus infinito. Pode ser que não tenhamos provas efetivas de que Ele está perto, mas o Salvador está Se curvando sobre nós em amor e compaixão. Podemos até não sentir Seu toque, mas Sua mão certamente estará sobre nós, cheia de amor e ternura [...].
“Outra condição para receber o que pedimos é sermos perseverantes na oração. Se quisermos crescer em nossa fé e experiência, devemos orar sempre. [...] O apóstolo Pedro exorta os crentes a serem ‘sóbrios e a vigiar’ (1 Pedro 4:7). [...] A oração incessante é a união ininterrupta da alma com Deus para que a vida divina flua para a nossa vida. Como resultado, pureza e santidade fluirão de volta para Deus.” — Caminho a Cristo, pp. 96-98.
“O apóstolo escreveu palavras para a instrução dos crentes de todas as épocas, e sua mensagem tem um significado especial para aqueles que vivem no tempo em que ‘o fim de todas as coisas está próximo’. Suas exortações e advertências, bem como suas palavras de fé e coragem, são necessárias para toda alma.” — Atos dos apóstolos, p. 518.

Sexta-feira 7 de junho - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Para onde devo ir pela fé quando estiver aflito e angustiado — e por quê?
2. Com que propósito Deus nos conduz em meio a sofrimentos e aflições?
3. Ainda sou escravo de minhas antigas concupiscências mundanas? Se sim, por quanto tempo pretendo adiar minha entrega completa?
4. Qual deve ser minha atitude em relação àqueles que zombam de mim?
5. O que pode estar me impedindo de ter uma vida de oração tão intensa quanto deveria?



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