LIÇÃO 1

O Evangelho segundo João

1º trimestre de 2025
Sábado, 04 de Janeiro de 2025
“E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).
“Cristo estava unido ao Pai desde toda a eternidade, e, quando Ele assumiu a natureza humana, ainda era um com Deus.” — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 228.
Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 44-51, 111-116 (cap. 2: “A criação”; cap. 9: “A semana literal”).

1. JESUS — UM COM O PAI | Domingo, 29 de dezembro
1A) O que a Palavra de Deus diz acerca de Jesus antes de Sua encarnação? João 1:1 e 2.
Jo 1:1 e 2 — No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus.

“Desde os dias da eternidade, o Senhor Jesus Cristo é um com o Pai; Ele era ‘a imagem de Deus’, a imagem de Sua grandeza e majestade, ‘o resplendor de Sua glória’. Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao nosso mundo. Veio a esta Terra obscurecida pelo pecado para revelar a luz do amor do Pai, a fim de ser ‘Deus conosco’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 19.
“Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai — um em natureza, caráter, propósito —, o único Ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus.” — Patriarcas e profetas, p. 34.

1B) Como o Pai e os anjos consideravam Jesus? Salmos 45:6; Isaías 9:6; Hebreus 1:3, 6-8.
Sl 45:6 — O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade.
Is 9:6 — Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Hb 1:3, 6-8 — O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; [...] 6 E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. 7 E, quanto aos anjos, diz: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros, labareda de fogo. 8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino.

“Os anjos são ministros de Deus, radiantes com a luz sempre fluindo da presença divina, num voo acelerado para cumprir Sua vontade. Mas o Filho, o ungido de Deus, a ‘expressa imagem de Sua pessoa’, ‘o resplendor de Sua glória’, ‘sustentando todas as coisas pela palavra de Seu poder’, tem supremacia sobre todos eles.” — Idem.

2. O PROCESSO DE CRIAÇÃO | Segunda-feira, 30 de dezembro
2A) Quem criou todas as coisas? João 1:3 e 10; Colossenses 1:15-17; Hebreus 1:2.
Jo 1:3 e 10 — Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. [...] 10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Cl 1:15-17 — O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. 17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
Hb 1:2 — A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

“Foi Cristo quem estendeu os céus e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que colocou os mundos no espaço e moldou as flores do campo. ‘O que pela Sua força consolida os montes’. ‘Seu é o mar, e Ele o fez’ (Salmos 65:6; Salmos 95:5). Foi Ele quem encheu a Terra de beleza e o ar de música. E sobre todas as coisas na Terra, no ar e no céu, Ele escreveu a mensagem do amor do Pai.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 20.

2B) Descreva a maneira como Deus criou os mundos e o universo. Salmos 33:6 e 9; 104:1-6.
Sl 33:6 e 9 — Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. [...] 9 Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
Sl 104:1-6 — BENDIZE, ó minha alma, ao Senhor! Senhor Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade. 2 Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. 3 Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento. 4 Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador. 5 Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. 6 Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes.

“Deus falou, e Suas palavras criaram Suas obras no mundo natural. A criação de Deus é nada mais que um reservatório de recursos prontos para Ele os empregar instantaneamente visando cumprir Sua vontade.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1081.
“Quando a Terra saiu das mãos do Criador, era extremamente bela. Sua superfície era diversificada, com montanhas, colinas e planícies intercaladas com belos rios e lagos encantadores. No entanto, as colinas e montanhas não eram como as de agora — abruptas e acidentadas, cheias de escarpas terríveis e abismos assustadores. Pelo contrário, as paredes afiadas e irregulares da estrutura rochosa da Terra estavam debaixo do solo frutífero, que em todos os lugares produzia um verde luxuriante. Não havia pântanos asquerosos nem desertos estéreis. Pelo contrário, arbustos graciosos e flores delicadas agradavam o olhar a cada passo. Os montes tinham uma copa de árvores mais majestosas do que qualquer uma atualmente. O ar, livre de poluição, era transparente e saudável. A paisagem inteira superava em beleza os terrenos decorados do mais orgulhoso palácio. A hoste angélica viu a cena com júbilo, e se alegrou com as maravilhosas obras de Deus.” — Patriarcas e profetas, p. 44.
“A Bíblia não reconhece uma Terra evoluindo lentamente do caos ao longo de milhões de anos. O registro sagrado declara que cada dia sucessivo da criação consistia em tarde e manhã, assim como todos os outros dias que se seguiram. O fim de cada dia demonstrava o resultado da obra do Criador.” — Ibidem, p. 112.

3. A LUZ DO UNIVERSO | Terça-feira, 31 de dezembro
3A) Quem é o Autor de toda a vida e luz, e como isso nos beneficia? João 1:4-9; Atos 17:28.
Jo 1:4-9 — Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. 8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. 9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
At 17:28 — Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.

“Foi [Cristo] que falou por meio de todos os que, ao longo dos séculos, declararam a Palavra de Deus à humanidade. Todas as excelências demonstradas pelas maiores e mais nobres pessoas da Terra eram reflexos dEle.” — Educação, p. 73.
“Cristo é a ‘Luz que ilumina a todo homem que vem ao mundo’ (João 1:9). Do mesmo modo que todo ser humano tem vida por meio de Cristo, também por meio dEle toda pessoa recebe algum raio de luz divina.” — Ibidem, p. 29.
“O poder de Deus ainda atua para sustentar os seres que criou. Não é porque o mecanismo, uma vez posto em movimento, continua a atuar por conta própria, que o pulso bate, e uma respiração segue após a outra. Toda respiração e pulsação cardíaca são evidências do cuidado dAquele em quem vivemos, nos movemos e existimos. Do menor inseto ao ser humano, toda criatura viva depende diariamente da providência do Senhor. [...]
“O grande poder que atua por toda a natureza e mantém todas as coisas não é, como alguns estudiosos da ciência afirmam, apenas um princípio onipresente ou uma energia atuante. Deus não é só espírito, mas também é um Ser pessoal, pois o homem foi feito à Sua imagem. Portanto, como um ser pessoal, Deus Se revelou em Seu Filho.” — Ibidem, p. 131.

3B) O que Jesus diz sobre Si mesmo? João 9:5; 8:12; 3:19; 12:46.
Jo 9:5 — Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Jo 8:12 — Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Jo 3:19 — E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Jo 12:46 — Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

“Nas palavras ‘Eu sou a luz do mundo’, Jesus Se declarou como o Messias. O idoso profeta Simeão [...] falou dEle como ‘luz para iluminar as nações, e para glória de teu povo Israel’ (Lucas 2:32). Com essas palavras, o profeta aplicou a Jesus uma profecia familiar a todo o Israel. Pelo profeta Isaías, o Espírito Santo havia declarado: ‘Pouco é que sejas o Meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também Te dei para luz dos gentios, para seres a Minha salvação até à extremidade da Terra’ (Isaías 49:6). Geralmente o povo da época entendia essa profecia como se referindo ao Messias, e quando Jesus disse ‘Eu sou a luz do mundo’, as pessoas não puderam deixar de reconhecer a afirmação que Ele fez de Si mesmo como o Prometido.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 465.

4. DEUS CONOSCO | Quarta-feira, 1º de janeiro
4A) O que Isaías profetizou a respeito do nome de Cristo? Isaías 7:14. Quando essa profecia se cumpriu? Mateus 1:22 e 23.
Is 7:14 — Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Mt 1:22 e 23 — Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; 23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco.

“Visto que Jesus veio habitar conosco, sabemos que Deus está familiarizado com nossas provações e Se compadece de nossas dores. Todo filho e filha de Adão pode entender que nosso Criador é amigo dos pecadores, pois em cada doutrina da graça, em cada promessa de regozijo, em cada ato de amor, em cada atração divina apresentada na vida do Salvador na Terra, vemos ‘Deus conosco’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 24.

4B) O que Jesus fez para nos alcançar em nosso estado decaído? João 1:14; Filipenses 2:5-8; Hebreus 2:14-18.
Jo 1:14 — E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Fp 2:5-8 — De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Hb 2:14-18 — E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; 15 E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. 16 Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão. 17 Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. 18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

“Para que pudéssemos nos familiarizar com Sua vida e caráter divinos, Cristo assumiu nossa natureza e habitou entre nós. A divindade Se revelou na humanidade, e a glória invisível se manifestou na visível forma humana. Os seres humanos podiam aprender do desconhecido por aquilo que era conhecido. As questões celestiais se revelaram nas coisas terrestres, e Deus Se revelou na semelhança humana.” — Parábolas de Jesus, p. 17.
“Os poderes das trevas atacavam o Filho de Deus a cada passo. Depois do batismo, o Espírito conduziu Cristo ao deserto, onde padeceu tentações por um período de quarenta dias. [...] Se Ele não fosse um participante de nossa natureza, não poderia sofrer as tentações do mesmo modo que os humanos sofrem. Se não fosse possível a Jesus ceder à tentação, Ele não poderia ser nosso ajudador. Era uma solene realidade, de que Cristo veio enfrentar as batalhas como humano, em favor do ser humano. Sua tentação e vitória nos dizem que a humanidade deve imitar o Modelo; o ser humano deve se tornar participante da natureza divina.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1082.
“Para manter Sua glória ocultada como um filho da raça caída, essa era a disciplina mais severa à qual o Príncipe da vida poderia Se sujeitar. Foi desse modo que Ele mediu forças com Satanás. Aquele que fora expulso do Céu lutou desesperadamente para dominar a Pessoa que um dia invejou nas cortes do alto. Que batalha foi essa! Nenhuma linguagem é adequada para descrevê-la. Todavia, aqueles que vencerem pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do Seu testemunho, em breve entenderão.” — Ibidem, pp. 1081 e 1082.

5. O PROPÓSITO DA ENCARNAÇÃO | Quinta-feira, 2 de janeiro
5A) O que Jesus veio fazer pela humanidade? João 3:16 e 17; 1:12; Lucas 19:10.
Jo 3:16 e 17 — Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Jo 1:12 — Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.
Lc 19:10 — Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

“Cristo foi tratado como nós merecíamos para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, dos quais não participou, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Ele sofreu a morte que era nossa para que recebêssemos a vida que Lhe pertencia. ‘Pelas Suas pisaduras fomos sarados’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 25.

5B) Como o sacrifício de Cristo nos restaura? Gálatas 4:5-7; Hebreus 2:10.
Gl 4:5-7 — Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. 6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. 7 Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.
Hb 2:10 — Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o Príncipe da salvação deles.

“Cristo fez um sacrifício pleno e completo, suficiente para salvar todo filho e filha de Adão que demonstrasse arrependimento para com Deus por ter transgredido Sua Lei e manifestasse fé em nosso Senhor Jesus Cristo. [...] Jesus é o Capitão da nossa salvação, e, por Seus próprios sofrimentos e sacrifício, Ele deu um exemplo a todos os Seus seguidores no sentido de que a vigilância, a oração e o esforço perseverante eram essenciais da parte deles se quisessem representar corretamente o amor pela raça caída que habitava em Seu peito.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 664.
“Deus ama Seus filhos obedientes. Ele tem um reino preparado, não para súditos infiéis, e sim para Seus filhos, a quem Ele provou e tentou num mundo manchado e corrompido pelo pecado. Como filhos obedientes, temos o privilégio de nos relacionar com Deus. ‘Se sois filhos’, diz Ele, ‘então sois herdeiros’ de uma herança imortal. [...] Cristo e Seu povo são um.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1077.

PARA VOCÊ REFLETIR | Sexta-feira, 3 de janeiro
1. Que natureza Jesus possui desde a eternidade?
2. Quem estendeu os céus e lançou os fundamentos da Terra?
3. De quem emana toda a luz verdadeira?
4. Que título Isaías 7:14 dá para Jesus?
5. No que Jesus Se tornou ao assumir nossa natureza humana?



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