“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (João 13:34).
“Todos os que estão cheios de Seu Espírito amarão como Ele amou. O mesmo princípio que motivava Cristo também os motivará em todas as relações uns com os outros.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 678.
Estudo adicional: Parábolas de Jesus, pp. 376-389.
Domingo, 17 de agosto | 1. UM NOVO MANDAMENTO
1A) Quanto amor nosso grande Exemplo demonstrou, e o que esse atributo significa para Seus seguidores? João 13:1 (última parte); João 15:13.
Jo 13:1 [ú.p.] — [...] como Jesus havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim.
Jo 15:13 — Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
“Como é imenso e completo esse amor! Os discípulos deviam amar uns aos outros assim como Cristo os havia amado. Esse seria o seu testemunho ao mundo de que Cristo, a esperança da glória, estava formado dentro deles. Naquele momento, os discípulos ainda não compreendiam o aspecto novo desse mandamento. Porém, após os sofrimentos de Cristo — depois de Sua crucifixão, ressurreição e retorno ao Céu —, começaram a entender melhor o que o amor de Deus abrangia e o tipo de amor que deveriam demonstrar uns pelos outros. Além disso, depois que o Espírito Santo Se derramou sobre eles no dia de Pentecostes, esse amor foi revelado.” — The Signs of the Times, 20 de outubro de 1898.
1B) Qual é o primeiro fruto do Espírito Santo, e quais são as evidências de que esse fruto está sendo aperfeiçoado em nós? Gálatas 5:22; 1 João 4:11-13; 1 João 3:18.
Gl 5:22 — Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
1Jo 4:11-13 — Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. 12 Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. 13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.
1Jo 3:18 — Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
“A plenitude do caráter cristão é alcançada quando o impulso de ajudar e abençoar os outros começa a brotar constantemente de dentro de nós.” — Atos dos apóstolos, p. 551.
Segunda-feira, 18 de agosto | 2. UM NOVO MANDAMENTO (continuação)
2A) Em que sentido Cristo Se referiu ao amor fraternal como “um novo mandamento”? João 13:34.
Jo 13:34 — Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
“Para os discípulos, esse mandamento era novo, pois não amavam uns aos outros como Cristo os amava. Ele viu que novas ideias e impulsos precisavam guiá-los, que novos princípios deveriam ser praticados. Por meio de Sua vida e morte, eles receberiam uma nova compreensão do amor. O mandamento de amar uns aos outros ganhou um novo significado à luz do autossacrifício de Cristo. Toda a obra da graça é um contínuo serviço de amor, um esforço constante de renúncia e entrega. Cada hora da permanência de Cristo na Terra trazia novos fluxos do amor de Deus, que fluíam dEle em correntes irreprimíveis. Além disso, todos os que estão cheios de Seu Espírito amarão como Ele amou. O mesmo princípio que atuava em Cristo também os motivará em todas as relações uns com os outros.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 677 e 678.
2B) O que revela que somos filhos de Deus e amigos de Cristo? Romanos 8:14; 1 João 3:10.
Rm 8:14 — Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
1Jo 3:10 — Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
“A religião consiste em praticar as palavras de Cristo; não para merecer o favor de Deus, mas porque, mesmo sendo totalmente indignos, recebemos o dom do Seu amor. Cristo não baseia a salvação do ser humano apenas na declaração verbal de que é crente, mas na fé que se manifesta por obras de justiça. O que se espera dos seguidores de Cristo é ação, não apenas palavras. São as ações que edificam o caráter. ‘Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus’ (Romanos 8:14). Não são filhos de Deus aqueles cujo coração o Espírito apenas tocou, nem os que ocasionalmente se rendem ao Seu poder, mas sim os que são guiados pelo Espírito.” — O maior discurso de Cristo, pp. 149 e 150.
“O caráter e a atitude dos seguidores de Cristo serão semelhantes aos do seu Mestre. Ele é o modelo — o exemplo santo e perfeito — que os cristãos recebem para ser imitado. Seus verdadeiros seguidores amarão seus irmãos e viverão em harmonia com eles. Amarão o próximo como Cristo demonstrou pelo próprio exemplo, e estarão dispostos a fazer qualquer sacrifício, se isso puder levar seres humanos a abandonarem o pecado e se converterem à verdade.” — Testemunhos para a igreja, vol. 3, pp. 58 e 59.
Terça-feira, 19 de agosto | 3. UM TÍTULO ESPECIAL
3A) Que título Jesus concede a Seus seguidores fiéis, e por quê? João 15:15 e 14.
Jo 15:15 e 14 — Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. [...] 14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
“Disse Cristo: ‘Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando’. Essa é a condição imposta; esse é o teste que revela o verdadeiro caráter.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 188.
“O tempo presente é uma oportunidade solene e um sagrado encargo para os servos de Deus. Se esses deveres forem cumpridos com fidelidade, grande será a recompensa do servo fiel quando o Mestre disser: ‘Presta contas da tua mordomia’. O esforço diligente, o trabalho abnegado, a dedicação paciente e perseverante receberão rica recompensa. Jesus dirá: ‘De agora em diante, não vos chamo mais de servos, mas de amigos, de convidados’. O Mestre não concede Sua aprovação devido à grandeza da obra realizada, nem pelos muitos resultados obtidos, mas pela fidelidade demonstrada, mesmo nas pequenas coisas. O que tem peso diante de Deus não são os grandes resultados que alcançamos, mas os motivos por trás de nossos atos. Ele valoriza mais a bondade e a fidelidade do que a grandeza da obra em si.” — Ibidem, vol. 2, pp. 510 e 511.
3B) Com que propósito Jesus nos escolheu, e quais são as responsabilidades que acompanham esse privilégio? João 15:16 e 17.
Jo 15:16 e 17 — Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. 17 Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.
“Nosso Salvador demonstrou por nós um amor tal que o amor humano jamais poderá igualar. Quando estávamos feridos e à beira da morte, Ele teve compaixão de nós. Não passou ao longe, deixando-nos indefesos e em desespero, à mercê da perdição. Ele não permaneceu em Seu lar santo e feliz, onde era amado por toda a hoste celestial. Ao contrário, Ele viu nossa grande necessidade, assumiu nossa causa e alinhou Seus interesses aos da humanidade. Ele morreu para salvar Seus inimigos. Orou por Seus assassinos. Apontando para Seu próprio exemplo, Ele diz a Seus seguidores: ‘Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros’; ‘como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros’ (João 15:17; João 13:34).” — Parábolas de Jesus, pp. 381 e 382.
“Podemos afirmar que somos seguidores de Cristo, podemos dizer que cremos em todas as verdades contidas na Palavra de Deus; mas isso não trará benefício algum ao nosso próximo se nossa crença não for vivida no dia a dia.” — Ibidem, p. 383.
Quarta-feira, 20 de agosto | 4. PERSEGUIDOS PELO MUNDO
4A) O que o mundo faz aos amigos de Cristo? Por quê? João 15:18 e 19.
Jo 15:18 e 19 — Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. 19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
“Quando as pessoas estão unidas, não por força ou interesse próprio, mas por amor, demonstram a atuação de um poder que está acima de qualquer influência humana. Onde essa unidade existe, é uma evidência de que a imagem de Deus está sendo restaurada na humanidade, de que um novo princípio de vida foi implantado. Isso mostra que há poder na natureza divina para resistir às forças sobrenaturais do mal, e que a graça de Deus vence o egoísmo próprio do coração humano.
“Esse amor, manifestado na igreja, certamente provocará a ira de Satanás. Cristo não traçou um caminho fácil para Seus discípulos.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 678.
4B) Por que o mundo perseguiu a Cristo, e por que Seus seguidores também são alvo de perseguição? João 3:19 e 20; João 15:20 e 21.
Jo 3:19 e 20 — E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 20 Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
Jo 15:20 e 21 — Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
“Entre a justiça e o pecado, o amor e o ódio, a verdade e a mentira, há um conflito irreprimível. Quando alguém apresenta o amor de Cristo e a beleza da santidade, está tirando os súditos do reino de Satanás, e o príncipe do mal se levanta para resistir. Perseguições e reprovações aguardam todos os que estão repletos do Espírito de Cristo. A forma como a perseguição acontece muda com o tempo, mas o princípio — a mentalidade que está por trás dela — é o mesmo que tem tirado a vida dos escolhidos do Senhor desde os dias de Abel.” — O maior discurso de Cristo, p. 29.
“A verdade de Deus nunca foi popular no mundo. O coração natural é sempre contrário à verdade. Dou graças a Deus porque, para seguirmos o Homem do Calvário, é necessário renunciar ao amor do mundo, ao orgulho do coração e a tudo o que conduz à idolatria. Aqueles que obedecem à verdade nunca serão amados nem honrados pelo mundo. Dos lábios do Mestre divino, enquanto andava com humildade entre os filhos dos homens, ouviram-se estas palavras: ‘Se alguém quiser ser Meu discípulo, tome a sua cruz e siga-Me’. Sim, sigamos nosso grande Exemplo. Será que Ele buscava louvor e honra da humanidade? Oh, não! Então por que buscaríamos honra ou louvor daqueles que vivem segundo o mundo?
“Os que não amam a Deus também não amarão os filhos de Deus. Ouça as palavras da instrução celestial: ‘Ai de vós, quando todos os homens disserem bem de vós’.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 491.
Quinta-feira, 21 de agosto | 5. O AMOR DIVINO NA VIDA DOS CRENTES
5A) Como o apóstolo Paulo identifica o verdadeiro amor cristão, diferenciando-o do falso? 1 Coríntios 13:1-8.
1Co 13:1-8 — Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. 3 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. 4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. 5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. 6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. [Nova Versão Internacional.]
“Por mais elevada que seja a declaração de alguém, afirmando ser crente, se o seu coração não estiver cheio do amor a Deus e ao próximo, essa pessoa não é uma verdadeira seguidora de Cristo. Mesmo que tenha grande fé e poder para realizar milagres, sem amor sua fé não teria valor algum. Ela pode demonstrar grande generosidade; mas se, por algum motivo diferente do amor genuíno, distribuir todos os seus bens para alimentar os pobres, esse ato não a tornará aceitável diante de Deus. Em seu zelo, poderia até enfrentar a morte de um mártir, mas, se o amor não a levou a fazer isso, Deus a consideraria uma entusiasta iludida ou uma hipócrita ambiciosa.” — Atos dos apóstolos, pp. 318 e 319.
5B) O que devemos entender sobre as características que Cristo recomendou em Apocalipse 3:10-12, bem como as promessas aos que as desenvolvem?
Ap 3:10-12 — Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. 11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. 12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
“As vestes puras e santas não são destinadas para as pessoas vestirem depois que tiverem passado pelo portão da cidade. Todos os que entrarem já estarão vestidos com o manto da justiça de Cristo, e o nome de Deus estará visível na testa de cada um. Esse nome é o símbolo que o apóstolo viu em visão, e representa a entrega da alma a uma obediência inteligente e leal a todos os mandamentos de Deus. Não haverá encobrimento de pecados e falhas para esconder a deformidade do caráter; nenhum manto estará meio lavado; todos serão puros e sem mancha.” — The Youth’s Instructor, 18 de agosto de 1886.
Sexta-feira, 22 de agosto | PARA VOCÊ REFLETIR
1. Que qualidades do amor divino Cristo quer desenvolver em mim?
2. O que me impede de receber plenamente o amor altruísta de Cristo?
3. Como o mandamento de Cristo deve ser “novo” para mim?
4. Por que a perseguição não deveria me surpreender?
5. Descreva as bênçãos dadas aos crentes no período de Filadélfia.