O apagamento dos pecados

“Desde agora me está guardada a coroa da justiça, que o Senhor, reto Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam Sua vinda” (2 Timóteo 4:8, Almeida Atualizada).

A intercessão de Cristo em favor dos seres humanos no santuário do alto é tão essencial para o plano da salvação quanto foi Sua morte na cruz. — O grande conflito, p. 489.

Estudo adicional: O grande conflito, pp. 423-432.

Domingo, 23 de julho - 1. O TEMPO PARA O APAGAMENTO DOS PECADOS

1A) Em que tempo deve acontecer o apagamento dos pecados? Atos 3:19 e 20.

At 3:19 e 20 — Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. 20 E envie Ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado.

A obra do juízo investigativo e do apagamento dos pecados tem de ocorrer antes da segunda vinda do Senhor. Visto que os mortos devem ser julgados pelas informações contidas nos livros, é impossível que os pecados humanos sejam apagados depois do juízo que investiga seus casos. — O grande conflito, p. 485.

1B) O que está acontecendo na Terra com respeito à preparação para a segunda vinda de Jesus à medida que nossos pecados são apagados dos livros do Céu? Efésios 5:25-27; 1 João 3:2 e 3.

Ef 5:25-27 — Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela 26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra, 27 para a apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
1Jo 3:2 e 3 — Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos. 3 E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.

Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no santuário celestial deverão permanecer em pé na presença do Deus santo sem um mediador. Suas vestes devem estar imaculadas, assim como o caráter deve estar livre do pecado pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles se tornar vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos continuam sendo removidos do santuário, deve haver entre o povo de Deus na Terra uma obra especial de purificação, ou de afastamento, do pecado. — O grande conflito, p. 425.

Segunda-feira, 24 de julho - 2. O JUÍZO INVESTIGATIVO

2A) Como Daniel descreve a cena do juízo? Daniel 7:9 e 10.

Dn 7:9 e 10 — Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um Ancião de Dias Se assentou; a Sua veste era branca como a neve, e o cabelo da Sua cabeça como a limpa lã; o Seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente. 10 Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e milhões de milhões estavam diante dEle; assentou-se o juízo e abriram-se os livros.

[Daniel 7:9 e 10 é citado aqui.] Assim foi apresentado à visão do profeta o grande e solene dia em que o caráter e a vida dos humanos devem passar em revista perante o Juiz de toda a Terra, e cada pessoa deve ser julgada “de acordo com suas obras”. O Ancião de Dias é Deus, o Pai. [...] Ele, a fonte de todo ser e de toda lei, é quem deve presidir o juízo. Uma quantidade inumerável de santos anjos, como ministros e testemunhas, também assistem a esse grande tribunal. — O grande conflito, p. 479.

2B) Quem mais participa do juízo? Daniel 7:13 e 14; Hebreus 9:24.

B. Quem mais participa do juízo? Daniel 7:13 e 14; Hebreus 9:24.
Dn 7:13 e 14 — Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do homem; e dirigiu-Se ao Ancião de Dias, e O fizeram chegar até Ele. 14 E foi-Lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas O servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o Seu reino, o único que não será destruído.
Hb 9:24 — Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.

A vinda de Cristo descrita nessa passagem [Daniel 7:13 e 14] não é Sua segunda vinda à Terra. Ele vem ao Ancião de Dias no Céu para receber domínio, glória e um reino, os quais Lhe serão dados no final de Sua obra como mediador. A profecia predisse essa vinda e não o Seu segundo advento à Terra, que deve ocorrer no final dos 2300 dias em 1844. Acompanhado por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo a fim de comparecer à presença de Deus com o objetivo de Se envolver nos últimos atos de Seu ministério pelo ser humano — visando cumprir a obra do juízo investigativo e expiar o pecado de todos os que demonstrarem ter direito aos benefícios da redenção. — O grande conflito, p. 479.
[Os justos mortos] não comparecem em pessoa ao tribunal durante o exame dos seus registros e à hora da decisão dos seus casos.
Contudo, Jesus participará como advogado deles para defender sua causa perante Deus. — O grande conflito, p. 482.

2C) Como sabemos que essa vinda de Cristo ocorre em algum lugar no Céu, mas não aqui na Terra? Salmos 11:4.

Sl 11:4 — O Senhor está no Seu santo templo; o trono do Senhor está nos Céus; os Seus olhos estão atentos, e as Suas pálpebras provam os filhos dos homens.

A grande obra de instrução prossegue diretamente do lugar santíssimo. Os anjos de Deus têm se comunicado com os seres humanos. Cristo atua no santuário. Não temos seguido Jesus ao santuário do modo como deveríamos. Cristo e os anjos trabalham no coração das pessoas. A igreja de cima, unida à igreja aqui de baixo, continua envolvida no bom combate aqui na Terra. Deve haver uma purificação da alma aqui neste mundo, em harmonia com a purificação do santuário que Cristo efetua agora no Céu. No futuro, veremos mais claramente do ponto de vista como somos vistos agora. Conheceremos do mesmo modo como somos hoje conhecidos. — The Ellen G. White 1888 Materials, p. 27.

Terça-feira, 25 de julho - 3. ANTES DA VINDA DE CRISTO

3A) O casamento de Cristo com Seu reino ocorre antes ou depois de Seu retorno à Terra? Que símbolo é usado para representar a igreja? Apocalipse 21:2; Lucas 12:35 e 36; Apocalipse 19:9.

Ap 21:2 — E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do Céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
Lc 12:35 e 36 — Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias. 36 E sede vós semelhantes aos homens que esperam o Seu senhor quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe.
Ap 19:9 — E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.

A vinda do noivo, aqui apresentada, ocorre antes do casamento. As bodas representam Cristo recebendo o reino. A cidade santa, a Nova Jerusalém, que é a capital e a representante do reino, recebe o título de “a noiva, a esposa do Cordeiro”. O anjo disse a João: “Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro”. “E levou-me em espírito”, diz o profeta, “e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do Céu” (Apocalipse 21:9 e 10). Portanto, a noiva claramente representa a cidade santa, e as virgens que saem ao encontro do noivo são um símbolo da igreja. O Apocalipse diz que o povo de Deus é o convidado para a ceia das bodas. (Apocalipse 19:9.) Se são convidados, não podem também ser representados como a noiva. De acordo com o que o profeta Daniel declarou, Cristo receberá do Ancião de Dias no Céu “domínio, e glória, e um reino”. Ele receberá a Nova Jerusalém, a capital de Seu reino, “preparada como uma noiva adornada para seu esposo” (Daniel 7:14; Apocalipse 21:2). Após receber o reino, Ele voltará em Sua glória como Rei dos reis e Senhor dos senhores para a redenção de Seu povo, que deve “sentar-se com Abraão, Isaque e Jacó” à Sua mesa, em Seu reino (Mateus 8:11; Lucas 22:30), visando participar da ceia das bodas do Cordeiro. — O grande conflito, pp. 426 e 427.

3B) Qual será a função de Jesus quando voltar pela segunda vez? Apocalipse 17:14; Apocalipse 19:16.

Ap 17:14 — Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com Ele, chamados eleitos e fiéis.
Ap 19:16 — E na veste e na Sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.

Na nuvem, Jesus avança como poderoso vencedor. Não vem agora como “Homem de dores” para beber o amargo cálice da ignomínia e miséria, mas vem vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos. “Fiel e Verdadeiro”, “julga e combate com justiça”. E “os exércitos do Céu” (Apocalipse 19:11 e 14) O seguem. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, O acompanham em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes — “milhares de milhares, milhões de milhões”. Nenhum texto humano pode descrever essa cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. [...] À medida que a nuvem viva se aproxima ainda mais, todos contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol do meio-dia. “E tem na Sua veste e na Sua coxa um nome escrito, Rei dos reis, e Senhor dos senhores”. — O grande conflito, p. 641 [grifo nosso].

Quarta-feira, 26 de julho de 2023 - 4. A RECOMPENSA DETERMINADA

4A) Em que ocasião a recompensa para os santos é determinada, e quando eles a recebem? Apocalipse 11:18; Apocalipse 22:12; 2 Timóteo 4:7 e 8.

Ap 11:18 — E iraram-se as nações, e veio a Tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, Teus servos, e aos santos, e aos que temem o Teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a Terra.
Ap 22:12 — E eis que cedo venho, e o Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra.
2Tm 4:7 e 8 — Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda.

A investigação que o rei fez dos convidados da festa simboliza uma obra de julgamento. Os convidados do banquete evangélico são aqueles que alegam servir a Deus, cujos nomes estão escritos no livro da vida. Contudo, nem todos os que afirmam ser cristãos são discípulos verdadeiros. Antes da entrega da recompensa final, é preciso decidir quem está preparado para compartilhar da herança dos justos. Essa decisão acontece antes da segunda vinda de Cristo nas nuvens do céu, pois quando Ele vier trará também Sua recompensa “para dar a cada um segundo a sua obra” (Apocalipse 22:12). Então Ele determinará, antes de Sua vinda, a qualidade da obra de cada ser humano, e a recompensa de todos os seguidores de Cristo já estará repartida segundo a obra de cada um. — Parábolas de Jesus, p. 310.

4B) Uma vez que a Lei será a base do julgamento das pessoas, o que precisa vir à tona antes do início do juízo? Apocalipse 11:19; Atos 17:30; Tiago 4:17.

Ap 11:19 — E abriu-se no Céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e grande saraiva.
At 17:30 — Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam.
Tg 4:17 — Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.

Disse o anjo: “Se a luz vier e as pessoas a desprezarem ou a rejeitarem, depois virá a condenação e o desagrado de Deus. Por outro lado, não existe pecado antes de a luz chegar, pois não há luz para eles rejeitarem”. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 116.

4C) O que existe dentro da arca da aliança, e como aprendemos sobre o santuário celestial? Hebreus 9:4; Hebreus 8:5.

Hb 9:4 — Que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto.
Hb 8:5 — Os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.

No lugar santíssimo, vi uma arca cujo topo e laterais eram de ouro puro. Em cada extremidade da arca havia um lindo querubim com as asas estendidas sobre ela. O rosto de ambos estava voltado um para o outro, e olhavam para baixo. Entre os anjos havia um incensário de ouro. Acima da arca onde estavam os anjos havia uma glória extremamente brilhante, que parecia o trono onde Deus habitava. Jesus ficava ao lado da arca, e quando as orações dos santos subiam a Ele, o incenso fumegava, e Ele oferecia ao Pai as orações deles misturadas à fumaça. Dentro da arca ficava o pote de ouro com o maná, a vara de Arão que tinha florescido e as tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra como um livro. Jesus as abriu, e vi os Dez Mandamentos escritos nelas pelo dedo de Deus. — Primeiros escritos, p. 32.

Quinta-feira, 27 de julho - 5. O DIA DA EXPIAÇÃO

5A) PERGUNTA

Descreva o dia da expiação no sistema levítico, e explique que símbolo esse sistema apresentava para o apagamento dos pecados. Levítico 16:29 e 30; Levítico 23:27 e 30.

A purificação real do santuário celeste ocorre pela remoção ou apagamento do registro dos pecados ali existentes. No entanto, antes desse evento deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento do pecado e fé em Cristo, tem direito às bênçãos de Sua expiação. Portanto, a purificação do santuário envolve uma obra de investigação — uma obra de juízo. Esse evento deve ocorrer antes da vinda de Cristo para redimir Seu povo, pois quando Ele vier, trará Sua recompensa para dar a cada um conforme suas obras (Apocalipse 22:12). — O grande conflito, pp. 421 e 422.

5B) Como o conhecimento dessa realidade deve influenciar nossas decisões diárias? 2 Coríntios 6:2.

2Co 6:2 — (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação).

Os que tentam acalmar a consciência culpada com o pensamento de que podem mudar um caminho de maldade quando assim o desejarem, que podem agir de forma leviana para com os convites de misericórdia, dar pouca importância a eles e ainda continuarem sensíveis ao toque desses convites, assumem grandes perigos ao escolherem esse rumo. Acham que depois de lançarem toda a sua influência ao lado do grande rebelde, no momento da maior angústia, quando o perigo os rodear, mudarão de senhores. Entretanto, isso não é assim tão fácil. A experiência, a educação e a disciplina de uma vida de satisfação pecaminosa modelaram tão completamente o caráter que não podem então receber a imagem de Jesus. Se nenhuma luz lhes houvesse mostrado o caminho, o caso teria sido diferente. A misericórdia pode intervir e dar a eles a oportunidade de aceitar suas propostas. Contudo, após terem rejeitado e desprezado por tanto tempo a luz, Deus finalmente a retirará. — Patriarcas e profetas, p. 269.

Sexta-feira, 28 de julho - PARA VOCÊ REFLETIR