“Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Timóteo 2:5).
A intercessão de Cristo em nosso favor consiste em apresentar Seus próprios méritos divinos na oferta de Si mesmo ao Pai como nosso substituto e fiador, pois subiu ao alto para fazer expiação por nossas transgressões. — Fé e obras, p. 105.
Estudo adicional: Fé e obras, pp. 105-108.
Domingo, 30 de julho - 1. MENSAGENS TRANSMITIDAS PELOS PROFETAS
1A) Como Deus revela Sua vontade à humanidade, e que mensagem é especialmente projetada para os últimos dias? Números 12:6; Daniel 8:1 e 2.
Nm 12:6 — E disse: Ouvi agora as Minhas palavras; se entre vós houver profeta, Eu, o Senhor, em visão a ele Me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
Dn 8:1 e 2 — No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio. 2 E vi na visão (acontecendo, quando vi, que eu estava na cidadela de Susã, na província de Elão), vi, pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.
Leia o livro de Daniel. Ponto por ponto, relembre a história dos reinos ali representados. Contemple estadistas, conselhos, exércitos poderosos, e veja como Deus atuou para humilhar o orgulho e a glória humanos, lançando-os no pó. Somente Deus é representado como grande. O profeta O vê derrubando um poderoso governante e erguendo outro. O texto O revela como o Monarca do universo prestes a estabelecer Seu reino eterno — o Ancião de dias, o Deus vivo, a Fonte de toda a sabedoria, o Governante do presente, o Revelador do futuro. Leia e entenda como o ser humano é pobre, frágil, passageiro, errante e culpado quando entrega a própria alma à vaidade. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1166.
Ministros e povo declararam que as profecias de Daniel e Apocalipse eram mistérios incompreensíveis. No entanto, Cristo encaminhou os discípulos às palavras do profeta Daniel referentes aos eventos que aconteceriam naquela época, e disse: “Quem lê, que entenda” (Mateus 24:15, grifo da autora). E a afirmação de que o Apocalipse é um mistério incompreensível é contrariada pelo próprio título do livro: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer. [...] Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Apocalipse 1:1 e 3, grifo da autora). — O grande conflito, p. 341.
Segunda-feira, 31 de julho - 2. O CARNEIRO E O BODE
2A) O que o carneiro simboliza, e como essa profecia se cumpriu? Daniel 8:3, 4 e 20; Ester 1:1.
Dn 8:3, 4 e 20 — E levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra; e a mais alta subiu por último. 4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia; e animal algum podia parar diante dele, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade e se engrandecia. [...] 20 Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia.
Et 1:1 — E sucedeu, nos dias de Assuero (este é aquele Assuero que reinou desde a Índia até à Etiópia sobre cento e vinte e sete províncias).
Enquanto as nações rejeitavam os princípios de Deus, e nessa rejeição causavam sua própria ruína, ainda era evidente que um propósito divino e soberano estava operando em todos os movimentos delas. [...]
Cada nação que apareceu na história teve permissão para ocupar seu lugar na Terra. Esse privilégio servia como uma avaliação para ver se ela cumpriria o propósito “do Vigia e Santo”. A profecia traçou o surgimento e a queda dos grandes impérios do mundo — Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Com cada um deles, assim como ocorreu com nações de menor porte, a história se repetiu. Cada um teve seu tempo de prova, cada um falhou, a glória de todos se dissipou, seu poder se foi, e outra potência ocupou seu lugar. — Educação, pp. 176 e 177.
2B) O que o grande bode simboliza, e como a cena descrita se cumpriu? Daniel 8:5-8, 21 e 22.
Dn 8:5-8, 21 e 22 — E estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a Terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos; 6 dirigiu-se ao carneiro que tinha as duas pontas, ao qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o ímpeto da sua força. 7 E o vi chegar perto do carneiro, irritar-se contra ele; e feriu o carneiro e lhe quebrou as duas pontas, pois não havia força no carneiro para parar diante dele; e o lançou por terra e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão. 8 E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu. [...] 21 mas o bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro; 22 o ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela.
Para Alexandre, foi muito mais fácil conquistar reinos do que controlar o próprio espírito. Depois de subjugar nações, esse assim chamado grande homem caiu devido à transigência com o apetite — uma vítima da intemperança. — Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 29.
2C) Embora a Bíblia relate com precisão infalível a história dos impérios mundiais, que palavras de Cristo devemos ter em mente? João 18:36.
Jo 18:36 — Respondeu Jesus: O Meu Reino não é deste mundo; se o Meu Reino fosse deste mundo, lutariam os Meus servos para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o Meu Reino não é daqui.
É o contato inicial e a familiaridade que despertam a simpatia, e a simpatia é a fonte do ministério eficaz. Visando despertar nas crianças e jovens a simpatia e o espírito de sacrifício pelos milhões de pessoas que sofrem nas “regiões além”, é importante que eles se familiarizem com essas terras e seus povos. Nesse caso, nossas escolas podem realizar muito nesse sentido. Em vez de se deterem nas façanhas dos Alexandres e Napoleões da história, que os alunos estudem a vida de homens como o apóstolo Paulo e Martinho Lutero, Moffat, Livingstone e Carey, e leiam sobre o atual desdobramento da história diária do esforço missionário. Em vez de sobrecarregarem a mente com uma série de nomes e teorias que não têm influência sobre a vida e nos quais raramente pensam quando estão fora da sala de aula, que os alunos estudem todas as terras à luz do esforço missionário e se familiarizem com o povo de cada uma e com suas necessidades. — Educação, p. 269.
Terça-feira, 1º de agosto - 3. O PODEROSO CHIFRE PEQUENO
3A) O que o poderoso chifre pequeno representa, e como essa ilustração se cumpriu? Daniel 8:9-12.
Dn 8:9-12 — E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa. 10 E se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou. 11 E se engrandeceu até ao Príncipe do exército; e por Ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do Seu santuário foi lançado por terra. 12 E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso e prosperou.
A coroa removida de Israel passou sucessivamente para os reinos de Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Deus diz: “E ela não será mais até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei” (Ezequiel 21:27). — Educação, p. 179.
Alexandre e César acharam mais fácil conquistar o mundo do que controlar a si mesmos. — Orientação da criança, p. 96.
3B) Como as palavras “se engrandecia”, “se engrandeceu em grande maneira” e “cresceu muito para o meio-dia” são usadas para ilustrar as vastas comparações de cada um dos reinos? Daniel 8:4, 8 e 9. Qual é o significado de se engrandecer até o exército dos céus e deitar por terra algumas estrelas? Daniel 8:10; Gênesis 37:9-11.
Dn 8:4, 8 e 9 — Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia; e animal algum podia estar diante dele, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade e se engrandecia. [...] 8 E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu. 9 E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa.
Dn 8:10 — E se engrandeceu até ao exército dos céus; e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou.
Gn 37:9-11 — E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o Sol, e a Lua e onze estrelas se inclinavam a mim. 10 E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra? 11 Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
“Isto diz Aquele que tem na Sua destra as sete estrelas” (Apocalipse 2:1). Essas palavras se dirigem aos mestres da igreja — aqueles a quem Deus confiou pesadas responsabilidades. As doces influências que devem existir em grande quantidade na igreja estão ligadas aos ministros de Deus, que devem revelar o amor de Cristo. Até as estrelas do céu estão sob Seu controle. Ele as preenche de luz. Ele as guia e lhes dirige os movimentos. Se não fizesse isso, elas se tornariam estrelas fracassadas. O mesmo ocorre com Seus ministros. São apenas instrumentos em Suas mãos, e Seu poder é que efetua todo o bem que eles realizam. Sua luz deve brilhar por meio deles. O Salvador deve ser a eficiência deles. Se olharem para Ele do mesmo modo que Ele olhou para o Pai, serão capacitados para cumprir Sua obra. Ao se tornarem dependentes de Deus, Ele lhes dará Seu brilho para que o reflitam ao mundo. — Atos dos apóstolos, pp. 586 e 587.
João relembra os maravilhosos incidentes que testemunhou na vida de Cristo. Em imaginação, ele mais uma vez desfruta das preciosas oportunidades que o favoreceram tanto, e isso o consola muito. De repente, um som interrompe sua meditação; uma voz o chama em tons distintos e claros. Ao virar-se para ver de onde vem a voz, e… é inacreditável! Ele contempla seu Senhor, a quem amou, com quem andou e falou, e cujos sofrimentos na cruz ele testemunhou. No entanto, a aparência do Salvador está muito diferente! Ele não é mais “um homem de dores, experimentado nos trabalhos” (Isaías 53:3). Não traz as marcas de Sua humilhação. Pelo contrário, Seus olhos são como chama de fogo, e Seus pés como latão reluzente quando arde na fornalha. Os tons de Sua voz são como o som musical de muitas águas. Seu rosto brilha como o Sol no resplendor do meio-dia. Em Sua mão há sete estrelas, que representam os ministros das igrejas. — Santificação, pp. 77 e 78.
Quarta-feira, 2 de agosto - 4. UM SACERDOTE IMPOSTOR
4A) Quem é o Príncipe do exército, e como o chifre pequeno se engrandeceu contra Ele? Daniel 8:11 e 25; Apocalipse 19:16; Apocalipse 17:14.
Dn 8:11 e 25 — E se engrandeceu até ao Príncipe do exército; e por Ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do Seu santuário foi lançado por terra. [...] 25 E, pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e por causa da tranquilidade destruirá muitos e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado.
Ap 19:16 — E na veste e na Sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Ap 17:14 — Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com Ele, chamados eleitos e fiéis.
A linha profética que inclui esses símbolos começa em Apocalipse 12, com o dragão que tentou destruir Cristo em Seu nascimento. O texto diz que o dragão é Satanás (Apocalipse 12:9), pois foi ele que levou Herodes a tentar matar o Salvador. Contudo, o principal instrumento satânico a guerrear contra Cristo e Seu povo durante os primeiros séculos da era cristã foi o Império Romano, cuja religião predominante era o paganismo. Desse modo, enquanto o dragão representa especialmente Satanás, também representa, num sentido secundário, o Império Romano pagão. — O grande conflito, p. 438.
4B) Uma vez que Cristo não completou a obra de expiação na cruz (Romanos 5:8-11), que obra Ele cumpriu como continuidade da expiação no santuário celestial? Hebreus 3:1; Hebreus 8:1 e 2; Hebreus 9:8, 9, 21-26.
Rm 5:8-11 — Mas Deus prova o Seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. 9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo Seu sangue seremos por Ele salvos da ira. 10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida. 11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Hb 3:1 — Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão.
Hb 8:1 e 2 — Ora, a suma do que temos dito é que temos um Sumo Sacerdote tal, que está assentado nos Céus à destra do trono da Majestade, 2 Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
Hb 9:8, 9, 21-26 — Dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, 9 que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço, [...] 21 E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. 22 E quase todas as coisas, segundo a Lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. 23 De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no Céu assim se purificassem, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. 24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; 25 nem também para a Si mesmo Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio. 26 Doutra maneira, necessário Lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas agora, na consumação dos séculos, uma vez Se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo.
Nosso grande Sumo Sacerdote completou a oferta sacrificial de Si mesmo quando sofreu fora da porta. Na época, Ele ofereceu uma perfeita expiação pelos pecados do povo. Jesus é nosso Advogado, nosso Sumo Sacerdote, nosso Intercessor. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 913.
4C) Após a queda do Império Romano, como o papado transferiu o ministério de intercessão do santuário celestial para suas próprias instituições na Terra? 2 Tessalonicenses 2:3 e 4; 1 Timóteo 2:5.
2Ts 2:3 e 4 — Ninguém, de maneira alguma vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, 4 o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará como Deus no templo de Deus, querendo parecer Deus.
1Tm 2:5 — Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.
O incenso que hoje sobe em favor dos seres humanos, as missas que se oferecem para a libertação das almas que estão no purgatório, de nada valem para Deus. Todos os altares e sacrifícios, as tradições e invenções pelas quais as pessoas esperam ganhar a salvação, são falsidades. Nenhum sacrifício deve ser oferecido fora [do lugar apropriado], pois o grande Sumo Sacerdote está realizando Sua obra no lugar santo. [...]
Em Sua intercessão como nosso Advogado, Cristo não precisa da virtude de nenhum ser humano nem da intercessão de homem algum. Cristo é o único portador do pecado, a única oferta pelo pecado. A oração e a confissão devem dirigir-se apenas Àquele que entrou de uma vez por todas no lugar santo. [...]
Aquilo que se chama de “intercessão dos santos” é a maior falsidade que se pode inventar. Sacerdotes e príncipes não têm o direito de se interporem entre Cristo e as almas por quem Ele morreu, como se estivessem investidos dos atributos do Salvador e fossem capazes de perdoar a transgressão e o pecado. Eles mesmos são pecadores. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 913.
Quinta-feira, 3 de agosto - 5. A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO CELESTIAL
5A) Como a profecia de Daniel prediz que o ministério diário de Cristo no santuário celestial seria ocultado e corrompido? Daniel 8:11 e 12.
Dn 8:11 e 12 — E se engrandeceu até ao Príncipe do exército; e por Ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do Seu santuário foi lançado por terra. 12 E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso e prosperou.
5B) Por quanto tempo aquele mesmo espírito rebelde, que tentou se tornar igual a Deus lá no Céu (Isaías 14:12-14) manteve essa rebelião, que ofuscou o ministério expiatório de Cristo no santuário celestial? Daniel 8:13 e 14.
Is 14:12-14 — Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao Céu, e acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do Norte. 14 Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
n 8:13 e 14 — Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército a fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado.
No Céu, Lúcifer quis ser o primeiro em poder e autoridade. De fato, ele queria ser Deus e obter o governo celestial. Por isso, na luta para alcançar esse objetivo, ele conquistou grande parte dos anjos para o seu lado. Quando ele foi expulso das cortes de Deus com seu exército rebelde, a obra de rebelião e egoísmo continuou aqui na Terra. — Refletindo a Cristo, p. 51.
O Salvador reuniu os discípulos e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos” (Marcos 9:35). [...] A luta pelo primeiro lugar era a manifestação daquele mesmo espírito que deu início à grande controvérsia nos mundos de cima, e que trouxera Cristo do Céu para morrer. [...] Se Lúcifer realmente quisesse ser como o Altíssimo, jamais teria deixado seu posto designado no Céu, pois o Espírito do Eterno Se manifesta no ministério de sacrifício próprio. Lúcifer desejava o poder, mas não o caráter de Deus. Ele lutava pelo primeiro lugar, e toda pessoa que é movida por seu espírito fará o mesmo. Assim, alienação, discórdia e conflito serão inevitáveis. O domínio se torna o prêmio do mais forte. O reino de Satanás se baseia na força. Nessa lógica, cada indivíduo considera todos os outros como um obstáculo no próprio caminho, ou como um degrau na escada que leva ao primeiro lugar. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 435 e 436.
5C) O que entenderemos quando soubermos o final dos 2300 dias? Isaías 43:25; Apocalipse 14:6 e 7.
Is 43:25 — Eu, Eu mesmo sou o que apaga as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados Me não lembro.
Ap 14:6 e 7 — E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Sexta-feira, 4 de agosto - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como podemos identificar verdadeiros profetas que trazem uma mensagem de Deus?
2. Descreva o significado do carneiro e do bode.
3. Faça a diferença entre “se engrandecia”, “se engrandeceu em grande maneira” e “cresceu muito para o meio-dia” nessa profecia.
4. Que poder terreno tentou usurpar a obra de Cristo no santuário celestial?
5. O que aconteceria após o final dos 2300 dias?