“Humilhai-vos perante o Senhor, e Ele vos exaltará” (Tiago 4:10).
“Quando andamos no humilde caminho da obediência, deixamos uma trilha brilhante em direção ao Céu para que outros possam andar. É nosso privilégio ter uma experiência mais profunda nas coisas de Deus.” — The Signs of the Times, 17 de março de 1890.
Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 41-44, 678-686.
Domingo, 8 de dezembro - 1. EVITANDO O FALSO DISCERNIMENTO
1A) Que hábito extremamente prejudicial todos nós que dizemos amar nossos irmãos devemos eliminar, e por quê? Tiago 4:11 e 12.
Tg 4:11 e 12 — Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. 12 Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?
“Não deve ser considerado algo de pouca importância o ato de falar mal dos outros, ou o ato de nos colocarmos como juízes de suas ações ou motivos.” — Patriarcas e profetas, p. 385.
“O verdadeiro valor moral não tenta se autopromover por pensar, falar mal e assim rebaixar os outros. Os filhos de Deus devem eliminar toda inveja, todo ciúme, todo falar mal, com toda incredulidade.” — Nossa alta vocação, p. 234.
“Devemos empreender um fervoroso esforço em cada igreja para afastar a maledicência e o temperamento acusador como estando entre os pecados que produzem os piores males da igreja. Dureza e crítica devem ser repreendidas como obras de Satanás. Devemos incentivar e fortalecer nos membros da igreja o amor e a confiança uns nos outros. Que todos, no temor de Deus e amando seus irmãos, fechem os ouvidos a fofocas e críticas. Além disso, encaminhem o fofoqueiro aos ensinos da Palavra de Deus. Peça-lhe para obedecer às Escrituras e apresentar pessoalmente essas queixas aos irmãos a quem ele considera errados. Essa frente unida traria uma inundação de luz para a igreja e fecharia a porta para um dilúvio de males. Assim, Deus seria glorificado e muitas almas resgatadas.” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 609 e 610.
Segunda-feira, 9 de dezembro - 2. LEVANDO A SÉRIO A LUZ
2A) O que sempre precisamos ter em mente ao fazer planos? Salmos 16:8; Tiago 4:10, 13-16.
Sl 16:8 — Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei.
Tg 4:10, 13-16 — Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. [...] 13 Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. 15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. 16 Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.
“Entregue-se inteiramente a Deus pela manhã. Faça disso a sua primeira ação, e ore assim: ‘Toma-me, Senhor, para ser inteiramente Teu. Deposito aos Teus pés todos os meus planos. Usa-me hoje em Teu serviço. Fica comigo, e permite-me obedecer-Te em tudo aquilo que fizer’. Devemos fazer isso todo santo dia. Cada manhã dedique-se a Deus para aquele dia. Ponha diante dEle todos os seus planos para saber se devem ser realizados ou não, conforme a vontade do Senhor. Se agir assim, entregando-se dia a dia nas mãos de Deus, sua vida se tornará cada vez mais parecida com a de Cristo.” — Caminho a Cristo, p. 70.
2B) Explique a solene responsabilidade que cada um de nós tem para com a luz celestial que Deus nos forneceu em todas as áreas da vida. Tiago 4:17; Mateus 12:31 e 32.
Tg 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Mt 12:31 e 32 — Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. 32 E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.
“Não é Deus que cega os homens ou lhes endurece o coração. Ele envia luz para corrigir seus erros e guiá-los por caminhos seguros. No entanto, é a rejeição dessa luz que cega os olhos e endurece o coração. Muitas vezes, o processo é gradual e quase imperceptível. A luz chega ao coração por meio da Palavra de Deus, da palavra de Seus servos ou da atuação direta do Espírito Santo. Todavia, quando a pessoa despreza um raio de luz, há uma perturbação parcial das percepções espirituais que a leva a perceber ainda menos a próxima revelação de luz. Isso leva ao aumento da escuridão até que se faça noite na alma.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 322.
“É perigoso deixar escapar uma palavra de dúvida ou questionar e criticar a luz divina. O hábito da crítica descuidada e irreverente reage sobre o caráter, alimentando a irreverência e a descrença. Muitas pessoas que alimentam esse hábito estão inconscientes do perigo até chegarem ao ponto de criticar e rejeitar a própria obra do Espírito Santo.” — Ibidem, p. 323.
“Há pessoas que, quando estão falando sobre o assunto da saúde, muitas vezes dizem: ‘Sabemos muito mais do que praticamos’. Não compreendem que são responsáveis por todo raio de luz recebido com respeito ao seu bem-estar físico, sendo cada um de seus atos exposto à revisão de Deus.” — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 372.
Terça-feira, 10 de dezembro - 3. TRATAMENTO BASEADO nas posses
3A) Que advertências Deus envia a respeito das tentações que cercam as pessoas abençoadas com mais bens materiais do que outras? Tiago 5:1.
Tg 5:1 — EIA, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
“Os pastores não devem bajular nem ser preconceituosos. Sempre houve, e ainda há, grande perigo de erro nesse sentido, ao demonstrar um pequeno favoritismo para com os ricos ou de os bajular com atenção preferencial, se não com palavras. Há o perigo de ‘admirar as pessoas por causa do interesse’ (Judas 1:16) na perspectiva de retorno, mas quem faz isso coloca em risco os interesses eternos. O ministro pode ser o favorito de algum homem rico, e esse homem pode ser muito liberal com ele. Essa atitude adula o ministro, e este, por sua vez, elogia a generosidade do doador. O nome desse generoso doador pode ser exaltado por aparecer impresso. No entanto, esse homem talvez seja totalmente indigno do crédito que lhe dão. Sua generosidade não nasceu de um princípio profundo e vivo, de fazer o bem com seus recursos visando promover a causa de Deus porque a apreciava, mas surgiu de algum motivo egoísta, de um desejo de ser visto como alguém liberal, não apegado às posses. Ele pode ter doado por impulso, e sua liberalidade não é profunda como o princípio. Ele pode ter se sentido comovido ao ouvir a verdade tocante que, por um momento, o levou a abrir a carteira. No entanto, sua generosidade, afinal, não foi motivada por razões mais profundas. Ele age por impulso; sua carteira se abre e se fecha com a mesma impulsividade. Ele não é digno de elogios, pois é um homem mesquinho em todos os sentidos, e, a menos que mude radicalmente, no coração e no bolso, enfrentará esta terrível denúncia: ‘Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça’. Isso finalmente o despertará de um horrível autoengano. Aqueles que louvavam suas liberalidades esporádicas ajudaram Satanás a iludi-los, fazendo-os acreditar que eram muito generosos e sacrificados, quando na verdade desconheciam os princípios básicos da generosidade e do sacrifício pessoal.” — Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 475 e 476.
3B) Como devemos melhorar nossas prioridades financeiras? Provérbios 11:4.
Pv 11:4 — De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte.
“Pelo exercício, a generosidade cresce e se fortalece continuamente até que se torne um princípio e reine na alma. É extremamente perigoso para a espiritualidade permitir que o egoísmo e a cobiça ocupem o menor espaço que seja no coração.” — Ibidem, vol. 3, pp. 548 e 549.
Quarta-feira, 11 de dezembro - 4. ABANDONANDO O ÍDOLO
4A) Qual é muitas vezes a motivação que leva as pessoas a obterem riquezas? Tiago 5:2 (primeira parte).
Tg 5:2 [p.p] — As vossas riquezas estão apodrecidas [...].
“O desejo de ganho é a paixão que envolve a geração atual. Com frequência, obtém-se ganhos mediante fraude. Por outro lado, existem multidões lutando contra a pobreza, forçadas a trabalhar de sol a sol por salários ridículos, sem conseguirem atender nem mesmo as necessidades básicas da vida. O trabalho duro e a privação, sem esperança de um futuro melhor, deixam seu fardo ainda mais pesado. Angustiados e oprimidos, não sabem a quem recorrer em busca de alívio. E todo esse sofrimento apenas para que os ricos possam financiar suas extravagâncias ou satisfazer seus desejos de acumulação!
“O apego ao dinheiro e o amor à ostentação transformaram o mundo em um antro de ladrões e assaltantes. As Escrituras relatam que a ganância e a opressão serão predominantes pouco antes da segunda vinda de Cristo.” — Profetas e reis, pp. 650 e 651.
4B) O que motiva grande parte da humanidade hoje? Que apelo devemos apresentar às pessoas guiadas por essa motivação? 1 Timóteo 6:9 e 10; Deuteronômio 8:18 e 19.
1Tm 6:9 e 10 — Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 10 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Dt 8:18 e 19 — Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia. 19 Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do Senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis.
“A Bíblia não condena nenhuma pessoa por ser rica, desde que tenha adquirido riquezas com honestidade. Não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. É Deus quem dá poder às pessoas para obterem riqueza. Nas mãos daquele que atua como mordomo de Deus usando os próprios recursos de modo altruísta, a riqueza é uma bênção, tanto para o dono dela quanto para o mundo. Mas muitos envolvidos na busca pelos tesouros seculares se tornam insensíveis às exigências de Deus e às necessidades dos semelhantes. Veem a própria riqueza como uma forma de glorificarem a si mesmos. Eles adicionam imóvel a imóvel, terreno a terreno. Enchem a própria casa de luxos enquanto ao seu redor existem seres humanos em condições de miséria e criminalidade, doença e morte. Aqueles que dedicam a vida ao serviço egoísta estão cultivando em si mesmos os atributos satânicos, não os de Deus.
“Essas pessoas precisam do evangelho. Precisam desviar os olhos da vaidade dos bens materiais para contemplar a preciosidade das riquezas duradouras. [...]
“Certas pessoas são particularmente aptas para trabalhar com as classes mais elevadas. Elas devem procurar a sabedoria de Deus para entenderem como se aproximar da classe média alta. Não devem ir apenas visando um encontro casual, mas dispostas a empreenderem esforço pessoal e usarem fé ativa para conscientizá-las das necessidades da alma e guiá-las à compreensão da verdade como é em Jesus.” — A ciência do bom viver, pp. 212 e 213.
Quinta-feira, 12 de dezembro - 5. OLHANDO PARA ALÉM DO MATERIALISMO
5A) Descreva a consequência do ganho ilícito ou desonesto. Tiago 5:2 (última parte).
Tg 5:2 [ú.p.] — [...] as vossas vestes estão comidas de traça.
“Adquirir riqueza mediante negócios injustos, por explorar excessivamente o comércio, oprimindo viúvas e órfãos, ou acumulando bens enquanto se ignora as necessidades dos pobres, sem dúvida atrairá a justa vingança que o apóstolo inspirado mencionou.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 682.
5B) Qual é a mensagem especial de Deus referente às riquezas? 1 Timóteo 6:17-19.
1Tm 6:17-19 — Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; 18 Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; 19 Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna.
“Os mais humildes e pobres discípulos de Cristo, que são ricos em boas obras, são mais abençoados e valiosos aos olhos de Deus do que aqueles que se vangloriam de suas vastas riquezas. Eles são mais honrados nas cortes celestiais do que os mais exaltados reis e nobres que não são ricos para com Deus. [...]
“Aqueles que acumulam recursos ou investem grandes somas em terras enquanto privam a própria família dos confortos da vida, agem como homens insanos. Eles impedem que a própria família desfrute dos recursos que Deus ricamente lhes deu. Apesar de terem grandes posses, suas famílias são frequentemente forçadas a trabalhar muito além das próprias forças a fim de acumularem ainda mais recursos. Cérebro, ossos e músculos se sobrecarregam ao máximo para acumular, e isso leva à negligência da religião e dos deveres cristãos. Trabalho, trabalho e mais trabalho é a ambição do nascer do Sol ao anoitecer.
“Muitos não revelam um desejo sincero de aprender a vontade de Deus e de compreender as exigências divinas sobre eles. Alguns que tentam ensinar a verdade a outros não obedecem, eles mesmos, à Palavra de Deus. Quanto mais desse tipo de mestre a causa de Deus tiver, menos próspera será.” — Ibidem, pp. 682 e 683.
Sexta-feira, 13 de dezembro - PARA VOCÊ REFLETIR
1. Quando me debruço sobre as falhas dos outros, o que estou fazendo?
2. Explique como o Espírito Santo Se entristece quando desprezamos a luz que o Céu envia.
3. Como as pessoas ricas e seus pastores podem se enredar?
4. Por que a ganância está aumentando, e por que devemos evitá-la agora mais do que nunca?
5. Descreva a beleza e os benefícios da humildade em Cristo.