LIÇÃO 2

A entrada triunfal

3º trimestre de 2025
Sábado, 12 de Julho de 2025
“Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho de animal de carga” (Mateus 21:5).
“Cristo veio para salvar Jerusalém com seus filhos, mas o orgulho farisaico, a hipocrisia, a inveja e a malícia O impediram de cumprir esse propósito.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 577.
Estudo adicional: O Desejado de Todas as Nações, pp. 569-579.

Domingo, 6 de julho | 1. NO MONTE DAS OLIVEIRAS
1A) Quando Jesus e Seus discípulos se aproximaram de Jerusalém, com que instruções Ele enviou dois deles à frente? Mateus 21:1-5.
Mt 21:1-5 — Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, 2 dizendo-lhes: “Vão ao povoado que está adiante de vocês; logo encontrarão uma jumenta amarrada, com um jumentinho ao lado. Desamarrem-nos e tragam-nos para mim. 3 Se alguém lhes perguntar algo, digam-lhe que o Senhor precisa deles e logo os enviará de volta”. 4 Isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta: 5 “Digam à cidade de Sião: ‘Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta’ “. [Nova Versão Internacional.]

“Jesus enviou dois de Seus discípulos para buscarem uma jumenta e seu jumentinho. Em Seu nascimento, o Salvador dependeu da hospitalidade de estranhos. A manjedoura em que Ele repousou era um lugar de descanso emprestado. Agora, mesmo que o gado sobre mil colinas Lhe pertença, Cristo depende da bondade de um estranho para conseguir uma montaria sobre a qual possa entrar em Jerusalém como seu Rei.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 569 e 570.

1B) Descreva a atitude dos discípulos. Mateus 21:6 e 7.
Mt 21:6 e 7 — E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.

“Os discípulos, com alegre entusiasmo, colocaram suas vestes sobre o animal e ajudaram seu Mestre a montá-lo. Até então, Jesus sempre havia viajado a pé, e os discípulos inicialmente ficaram intrigados com o fato de Ele escolher cavalgar agora. Mas a esperança se acendeu no coração deles com a feliz ideia de que Ele estava prestes a entrar na capital, declarar-Se Rei e afirmar Seu poder real.” — Ibidem, p. 570.

Segunda-feira, 7 de julho | 2. UM MOMENTO DE JÚBILO
2A) Quando a multidão soube que Jesus estava indo a Jerusalém, o que fizeram? João 12:12 e 13.
Jo 12:12 e 13 — No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão, que viera à festa, que Jesus vinha a Jerusalém, 13 Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.

“Enquanto cumpriam sua missão, [os discípulos] compartilharam suas grandes expectativas com os amigos de Jesus. O entusiasmo se espalhou rapidamente por toda parte, elevando as expectativas do povo ao máximo.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 570.

2B) O que levou a multidão a saudar Jesus como o Messias naquela alegre ocasião? Zacarias 9:9; João 12:14 e 15.
, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.
Jo 12:14 e 15 — E achou Jesus um jumentinho, e assentou-se sobre ele, como está escrito: 15 Não temas, ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o filho de uma jumenta.

“Cristo estava seguindo o costume judaico para uma entrada real. O animal em que estava montado era aquele que os reis de Israel montavam, e a profecia havia predito que o Messias viria dessa forma ao Seu reino. Assim que Ele Se sentou sobre o jumentinho, uma alta aclamação de triunfo rasgou o ar. A multidão o saudou como o Messias, o seu Rei. Jesus agora aceitou a homenagem que nunca havia permitido, e os discípulos interpretaram isso como uma prova de que suas alegres esperanças se cumpririam ao vê-lO sentado sobre o trono.” — Idem.

2C) Como as pessoas ansiosas por libertação repetiram com júbilo as palavras do salmista? Mateus 21:9; Salmos 118:26.
Mt 21:9 — E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
Sl 118:26 — Bendito aquele que vem em nome do Senhor; nós vos bendizemos desde a casa do Senhor.

“A multidão estava convencida de que a hora de sua libertação estava próxima. Na imaginação, já viam os exércitos romanos sendo expulsos de Jerusalém, e Israel restaurada como uma nação independente. Todos estavam tomados por alegria e entusiasmo, competindo uns com os outros para homenageá-lO. Não podiam exibir pompa ou esplendor visível, mas ofereceram a Ele a adoração de corações felizes. Sem recursos para presentes luxuosos, espalharam suas vestes, formando um tapete pelo caminho, e colocaram ramos de oliveira e palmeira ao longo de Sua passagem. Não podiam conduzir a procissão triunfal com estandartes reais, mas cortaram os ramos das palmeiras, símbolos naturais de vitória, e os ergueram com aclamações e hosanas em alta voz.” — Idem.

Terça-feira, 8 de julho | 3. O CUMPRIMENTO DA PROFECIA
3A) Como alguns dos fariseus reagiram ao verem aquela demonstração de louvor a Cristo? João 12:19; Lucas 19:39.
Jo 12:19 — Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que toda a gente vai após ele.
Lc 19:39 — E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.

“Muitos fariseus testemunharam a cena e, tomados por inveja e maldade, tentaram mudar o sentimento popular. Com toda a sua autoridade, buscaram silenciar o povo, mas seus apelos e ameaças apenas aumentaram o entusiasmo. Temiam que aquela multidão, fortalecida devido ao seu número, proclamasse Jesus como rei. Como último recurso, forçaram passagem pela multidão até onde estava o Salvador e O abordaram com palavras de reprovação e ameaça: ‘Mestre, repreende os Teus discípulos’. Declararam que aquelas demonstrações barulhentas eram ilegais, e que as autoridades não as permitiriam.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 572.

3B) Em seguida, que resposta Jesus lhes deu? Lucas 19:40.
Lc 19:40 — E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.

“Foi o próprio Deus quem determinou essa cena de triunfo. O profeta a havia predito, e o ser humano era incapaz de neutralizar o propósito divino. Se as pessoas não tivessem cumprido o plano divino, Deus teria dado voz às pedras inanimadas, as quais teriam saudado Seu Filho com aclamações de louvor.” — Ibidem, p. 572.
“Seria mais fácil os sacerdotes e governantes tentarem esconder do mundo a luz do Sol do que impedir que os raios gloriosos do Sol da Justiça brilhassem sobre a Terra. Apesar de toda oposição, o povo reconheceu e proclamou o reino de Cristo.” — A maravilhosa graça de Deus, p. 47. “A obra de Deus sempre avançará, apesar de tudo que as pessoas possam fazer para impedi-la ou destruí-la.” — The Story of Jesus, p. 85.

3C) Como essa manifestação extraordinária foi um cumprimento da profecia, conforme muitos na multidão reconheceram? Zacarias 9:9.
Zc 9:9 — Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.

“Enquanto os fariseus, agora em silêncio, recuavam, centenas de vozes começaram a repetir as palavras de Zacarias. [Zacarias 9:9 é citado aqui.]” — Ibidem, pp. 572-575.

Quarta-feira, 9 de julho | 4. TODOS OS OLHARES FOCADOS EM CRISTO
4A) Com que objetivo Jesus permitiu uma demonstração tão grande no dia de Sua entrada triunfal em Jerusalém? João 12:16, 23-28.
Jo 12:16, 23-28 — Os seus discípulos, porém, não entenderam isto no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que isto lhe fizeram. [...] 23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. 24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. 25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. 26 Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará. 27 Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. 28 Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.

“Nunca em Sua vida terrena Jesus tinha permitido uma demonstração assim. Ele enxergava claramente o resultado. Esse evento O levaria à cruz. Mas Seu propósito era justamente o de Se apresentar em público como Redentor. Ele desejava chamar a atenção para o sacrifício que coroaria Sua obra em favor de um mundo caído. Enquanto o povo se reunia em Jerusalém para celebrar a Páscoa, Ele, o verdadeiro Cordeiro, voluntariamente Se entregou como uma oferta. Seria necessário que Sua igreja, em todas as gerações futuras, transformasse Sua morte pelos pecados do mundo num tema de profunda reflexão e estudo. Todos os fatos relacionados a essa morte deveriam ser comprovados sem deixar nenhuma dúvida. Por isso, era necessário que o olhar de todas as pessoas se voltasse para Ele naquele momento. Os acontecimentos que antecederam Seu grande sacrifício precisavam destacar o próprio sacrifício. Depois de uma demonstração como aquela que acompanhou Sua entrada em Jerusalém, todos os olhares acompanhariam Seu rápido avanço até a cena final.
“Os acontecimentos ligados a essa entrada triunfal estariam na boca de todos, e colocariam Jesus no centro da atenção de cada pessoa. Após Sua crucifixão, muitos se lembrariam desses eventos e os relacionariam ao Seu julgamento e à Sua morte. Eles seriam levados a estudar os escritos dos profetas, e se convenceriam de que Jesus era o Messias. Em todas as regiões, o número de pessoas convertidas à fé se multiplicaria.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 571.

4B) Surpreendentemente, o que Jesus fez quando teve uma vista completa da cidade, e por quê? Lucas 19:41-44.
Lc 19:41-44 — E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, 42 Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43 Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; 44 E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.

“Em meio a uma cena de alegria, em que todos prestavam homenagem a Ele, o Rei de Israel estava chorando. Não eram lágrimas discretas de felicidade, mas lágrimas e gemidos de uma agonia impossível de conter. A multidão ficou repentinamente tomada por tristeza. As aclamações silenciaram. Muitos choraram em solidariedade a uma tristeza que não conseguiam entender.
“As lágrimas de Jesus não eram por causa do sofrimento que logo enfrentaria. [...] Foi a visão de Jerusalém que feriu o coração de Jesus — Jerusalém, que havia rejeitado o Filho de Deus e desprezado Seu amor, que se recusara a crer apesar dos milagres poderosos que Ele fizera, e que estava prestes a tirar Sua vida. Ele viu o que ela era em sua culpa por rejeitar seu Redentor.” — Ibidem, p. 576.

Quinta-feira, 10 de julho | 5. CHEGANDO A JERUSALÉM
5A) Quando Jesus entrou em Jerusalém, que pergunta os governantes fizeram, e que resposta receberam em meio à confusão? Mateus 21:10 e 11.
Mt 21:10 e 11 — E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? 11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia.

“Quando a comitiva está prestes a descer o Monte das Oliveiras, os governantes a interceptam. Eles perguntam o motivo da grande e tumultuada celebração. Assim que questionam: ‘Quem é este?’, os discípulos, cheios de inspiração, respondem a essa pergunta. Com palavras eloquentes, repetem as profecias a respeito de Cristo.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 578.

5B) Assim que Jesus chegou à cidade, o que Ele fez no templo? Mateus 21:12-16; Salmos 8:2.
Mt 21:12-16 — E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; 13 E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. 14 E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os. 15 Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, 16 E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
Sl 8:2 — Tu ordenaste força da boca das crianças e dos que mamam, por causa dos teus inimigos, para fazer calar ao inimigo e ao vingador.

“Três anos antes, os líderes do templo sentiram vergonha por terem fugido perante a ordem de Jesus. Desde então, maravilhavam-se dos próprios temores e da obediência sem questionamento a um único e humilde Homem. Achavam impossível que uma tão vergonhosa derrota pudesse se repetir. No entanto, desta vez estavam ainda mais aterrorizados e mais apressados para Lhe obedecerem. Ninguém ousava questionar Sua autoridade. Sacerdotes e comerciantes fugiram de Sua presença, conduzindo o gado. [...]
“Quando a multidão fugiu do templo, muitos ficaram lá. Os recém-chegados se juntaram a estes. Mais uma vez, o pátio do templo se encheu de doentes e moribundos, e novamente Jesus os atendeu.” — Ibidem, pp. 591 e 592.

Sexta-feira, 11 de julho | PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como a atitude dos fariseus se repete com frequência hoje?
2. Quais eram as características daqueles que honraram a Cristo como o Rei prometido?
3. O que pode estar levando Jesus a chorar por mim como fez por Jerusalém?
4. Como a profecia de Zacarias 9:9 se cumpriu naquela ocasião?
5. Por que Cristo permitiu tanta aclamação pública naquele momento?



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