LIÇÃO 3

Queremos ver Jesus

3º trimestre de 2025
Sábado, 19 de Julho de 2025
“Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12:24).
“Somente por meio da morte de Cristo é que o reino de Satanás pôde ser derrubado. Apenas assim é que a humanidade pôde ser redimida, e Deus, glorificado.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 624.
Estudo adicional: Parábolas de Jesus, pp. 80-89.

Domingo, 13 de julho | 1. DO ORIENTE AO OCIDENTE
1A) Quem havia procurado por Jesus em Seu nascimento, e o que levaram para ofertarem a Ele? Mateus 2:1, 2, 10 e 11.
Mt 2:1, 2, 10 e 11 — E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, 2 Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. [...] 10 E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. 11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.

1B) Agora, quem buscava Jesus próximo ao final de Seu ministério, e quem essas pessoas representavam? João 12:20. O que isso nos ensina? Mateus 8:11.
Jo 12:20 — Ora, havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa.
Mt 8:11 — Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus.

“Esses homens [alguns gregos] vieram do Ocidente para encontrar o Salvador no final de Sua vida, assim como os sábios tinham vindo do Oriente no início. Na época do nascimento de Cristo, o povo judeu estava tão absorvido em seus próprios planos ambiciosos que não perceberam Sua vinda. Por outro lado, magos de uma terra pagã foram até a manjedoura com seus presentes para adorar o Salvador. Da mesma forma, esses gregos, representando as nações, tribos e povos do mundo, vieram conhecer Jesus. Assim, a cruz do Salvador também atrairia pessoas de todas as terras e séculos. [...]
“Alguns supunham, e até espalharam boatos, que Ele havia expulsado os sacerdotes e líderes do templo, e que assumiria o trono de Davi para reinar como rei de Israel. Por isso, os gregos ansiavam por saber a verdade a respeito de Sua missão.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 621 e 622.

Segunda-feira, 14 de julho | 2. O ANSEIO DO MUNDO
2A) Como os gregos expressaram seu desejo? João 12:21.
Jo 12:21 — Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.

2B) Explique o processo pelo qual Jesus soube do pedido, e como Seu coração reagiu a isso. João 12:22 e 23.
Jo 12:22 e 23 — Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus. 23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado.

“Quando Cristo ouviu o ávido pedido: ‘Queremos ver Jesus’, repetindo o faminto clamor do mundo, Seu semblante se iluminou, e disse: ‘Chegou a hora de o Filho do homem ser glorificado’. No pedido dos gregos, Ele viu uma garantia dos resultados de Seu grande sacrifício.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 621.
“Quando o pedido chegou até Jesus, Ele estava naquela parte do templo onde apenas os judeus podiam entrar, mas logo saiu ao encontro dos gregos no pátio externo, e teve uma conversa pessoal com eles.” — Ibidem, p. 622.

2C) Como a terna consideração de Cristo em alcançar aqueles estranhos deve nos motivar? Lucas 14:23; Eclesiastes 11:1 e 2.
Lc 14:23 — E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Ec 11:1 e 2 — LANÇA o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. 2 Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.

“Devemos fazer todo o possível para espalhar o conhecimento da verdade a todos os que estiverem dispostos a ouvir, e há muitos que ouvirão. Em todas as grandes cidades, Deus tem pessoas sinceras que estão interessadas em saber o que é a verdade. [...] ‘Repitam a mensagem, repitam a mensagem’, foram as palavras que me foram ditas repetidamente. ‘Ordene ao Meu povo para repetir a mensagem nos lugares em que foi pregada uma vez, e onde igreja após igreja assumiu sua posição pela verdade, com o poder de Deus testemunhando a mensagem de uma forma notável’.” — Evangelismo, p. 394.
“Deus não nos diz que devemos fazer uma exibição especial e magnífica. A verdade precisa ser proclamada nos caminhos e valados, e o trabalho deve ser realizado por métodos sensatos e racionais. [...] A obra que Cristo realizou em nosso mundo deve ser nosso exemplo no que diz respeito à exibição. Devemos nos manter tão distantes do que é teatral e de exibições extraordinárias quanto Cristo se manteve durante Sua missão. Sensação não é religião, embora a religião exerça sua influência pura, sagrada, edificante e santificadora, trazendo vida espiritual e salvação.” — Ibidem, p. 396.

Terça-feira, 15 de julho | 3. A MORTE QUE PRODUZ VIDA
3A) Que comparação Jesus fez entre o grão de trigo e Sua obra? João 12:24.
Jo 12:24 — Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

“A semente enterrada produz fruto, e este, por sua vez, é replantado. Assim, a colheita é multiplicada. Do mesmo modo, a morte de Cristo na cruz do Calvário gerará frutos para a vida eterna. A contemplação deste sacrifício será a glória daqueles que, como fruto dele, viverão por toda a eternidade.
“O grão de trigo que preserva sua própria vida não pode produzir fruto. Ele permanece só. Cristo poderia, se quisesse, salvar a Si mesmo da morte. Mas, ao fazer isso, Ele teria permanecido só. Ele não poderia levar filhos e filhas a Deus. Somente ao oferecer a própria vida é que Ele poderia transmitir vida à humanidade. Somente caindo no solo para morrer é que Ele poderia Se tornar a semente daquela vasta colheita — a grande multidão que, de todas as nações, tribos, línguas e povos, é redimida para Deus.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 623.

3B) Que segunda aplicação Jesus fez da parábola da semente? João 12:25 e 26.
Jo 12:25 e 26 — Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. 26 Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

“Todos os que desejam produzir frutos como colaboradores de Cristo devem primeiro cair na terra e morrer. A vida deve ser lançada no sulco das necessidades do mundo. O amor-próprio e os interesses egoístas devem perecer. E a lei do autossacrifício é a lei da autopreservação. O lavrador preserva seu grão jogando-o fora. O mesmo acontece na vida humana. Doar é viver. A vida que será preservada é a vida que se doa liberalmente ao serviço a Deus e ao ser humano. Aqueles que, por amor a Cristo, sacrificam sua vida neste mundo, a conservarão para a vida eterna.
“A vida investida em si mesma é como o grão consumido. Desaparece, mas não se multiplica. Um ser humano pode juntar tudo o que puder para si mesmo; pode viver, pensar e planejar para si, mas sua vida passa, e nada tem. A lei do egoísmo é a lei da autodestruição.
“[João 12:26 é citado aqui.] Todos os que carregaram com Jesus a cruz do sacrifício também participarão com Ele de Sua glória. O que alegrou a Cristo em Sua humilhação e dor era a ideia de que Seus discípulos fossem glorificados com Ele. Eles são o fruto de Seu autossacrifício.” — Ibidem, pp. 623 e 624.

Quarta-feira, 16 de julho | 4. JESUS GLORIFICADO
4A) Que oração Jesus fez ao pensar em Sua morte na cruz? João 12:27 e 28 (primeira parte).
Jo 12:27 e 28 [p.p.] — Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. 28 Pai, glorifica o teu nome. [...]

“Antecipadamente, Cristo já estava bebendo o cálice da amargura. Sua humanidade recuava da hora do abandono, quando Ele seria aparentemente desamparado até mesmo pelo Pai, e todos O veriam aflito, ferido de Deus e oprimido. Ele recuava diante da exposição pública, de ser tratado como o pior dos criminosos, de sofrer uma morte vergonhosa e desonrosa. Um pressentimento de Seu conflito com os poderes das trevas, um senso do horrível peso da transgressão humana e da ira do Pai contra o pecado, fizeram Jesus desfalecer, e a palidez da morte se espalhou por Seu rosto.
“No entanto, em seguida veio a submissão divina à vontade do Pai. ‘Mas para isso’, disse, ‘vim a esta hora. Pai, glorifica o Teu nome’. Somente por meio da morte de Cristo é que o reino de Satanás pôde ser derrubado. Somente assim o homem pôde ser redimido, e Deus, glorificado. Jesus consentiu com a agonia, e aceitou o sacrifício.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 624.

4B) Que resposta, vinda do Céu, as pessoas ouviram? João 12:28 (última parte). Em seguida, o que a multidão disse? João 12:29.
Jo 12:28 [ú.p.] — [...] Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.
Jo 12:29 — Ora, a multidão que ali estava, e que a ouvira, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.

“Quando a voz foi ouvida, uma luz saiu da nuvem e envolveu Cristo, como se os braços do Poder Infinito O cercassem como uma muralha de fogo. O povo viu essa cena com terror e espanto. Ninguém se atreveu a falar. Com os lábios silenciosos e a respiração suspensa, todos ficaram com os olhos fixos em Jesus. Tendo sido dado o testemunho do Pai, a nuvem se ergueu e se dispersou nos céus. Em um instante, a comunhão visível entre o Pai e o Filho se encerrou.
“‘Ora, a multidão que ali estava e que a tinha ouvido dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo Lhe falou’. Mas os gregos curiosos viram a nuvem, ouviram a voz, compreenderam seu significado e realmente reconheceram a Cristo; para eles, Ele foi revelado como o Enviado do Céu.
“A voz de Deus já havia sido ouvida no batismo de Jesus, no início de Seu ministério, e novamente em Sua transfiguração no monte. Agora, no final de Seu ministério, foi ouvidao pela terceira vez.” — Ibidem, p. 625.

Quinta-feira, 17 de julho | 5. A INCREDULIDADE DOS JUDEUS
5A) Apesar dos muitos milagres que Jesus realizou, além da voz que novamente ressoou do Céu, como a maioria dos judeus retrucou a Ele? João 12:37-41.
Jo 12:37-41 — E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele; 38 Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? 39 Por isso não podiam crer, então Isaías disse outra vez: 40 Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. 41 Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele.

“Jesus havia acabado de falar a mais solene verdade sobre a condição dos judeus. Ele havia feito Seu último apelo e pronunciado a condenação. Agora, Deus novamente colocou Seu selo na missão de Seu Filho. Ele reconheceu Aquele a quem Israel havia rejeitado. ‘Não veio esta voz por amor de Mim’, disse Jesus, ‘mas por amor de vós’. Era a prova definitiva de que Ele era de fato o Messias, o sinal do Pai de que Jesus havia falado a verdade e era o Filho de Deus.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 625.
“Uma vez perguntaram ao Salvador: ‘Que sinal, pois, fazes Tu, para que o vejamos, e creiamos em Ti?’ (João 6:30). Inúmeros sinais foram dados, mas fecharam os olhos e endureceram o coração. Agora que o próprio Pai havia falado, e não podiam pedir mais nenhum sinal, ainda se recusaram a crer.” — Ibidem, p. 626.

5B) Como somos advertidos pelos atos de alguns dos líderes, apesar de estarem convencidos de que a missão de Cristo era verdadeira? João 12:42 e 43.
Jo 12:42 e 43 — Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. 43 Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.

“Eles amavam mais o louvor humano do que a aprovação de Deus. Para se salvarem da reprovação e da vergonha, negaram a Cristo e rejeitaram a oferta de vida eterna. Assim, quantos ao longo de todos os séculos desde então têm feito a mesma coisa!” — Idem.

Sexta-feira, 18 de julho | PARA VOCÊ REFLETIR
1. O que representavam os magos que procuraram a Cristo no Seu nascimento, assim como os gregos próximos ao fim de Seu ministério?
2. Como a parábola do grão de trigo se aplica à minha vida?
3. Como posso perceber a voz de Deus quando muitos pensam que é um trovão?
4. Que temores e preocupações dos governantes judeus eu devo evitar?
5. Explique as duas aplicações do grão de trigo enterrado no solo.



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